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domingo, 31 de julho de 2011

Ramatís Fala Sobre Magia e Feitiçaria



Meus Irmãos Atendendo às recomendações de nossos maiorais da espiritualidade, entregamos-vos esta obra de advertência e esclarecimento sobre o processo de “feitiço e bruxaria”, na qual preocupou- nos, exclusivamente, a ventura do ser humano e jamais o nosso interesse espiritual. No limiar do “Terceiro Milênio” e do signo mentalista de Aquário, símbolo dominante dos ares e do clima astrológico para a encarnação dos espíritos escolhidos à direita do Cristo, é necessário orientar os terrícolas para libertarem-se de práticas e atos, que os situarão na caravana dos “esquerdistas” estigmatizados para povoarem outro mundo inferior.

A Terra, a partir do III Milênio, será promovida a escola planetária ginasial, requerendo, também, a matrícula de alunos já libertos das injunções instintivas e primárias da animalidade inferior. Malgrado os habituais protestos e censuras dos conservadores e descrentes do texto desta obra, insistimos em advertir aos terrícolas que o feitiço existe e só os espíritos completamente liberados de resgates cármicos são invulneráveis aos seus efeitos ruinosos.

Também não aguardamos louvores prematuros para as explicações e considerações que relacionamos nesta obra sobre os processos de feitiçaria. Em verdade, o principal objetivo de Magia de Redenção é advertir os terrícolas quanto à sua tremenda responsabilidade espiritual pelo derrame de sangue de animais e aves, através de matadouros, frigoríficos, charqueadas e açougues, cuja barbárie “civilizada” gera cruciante carma humano e torna-se a principal fonte de infelicidade terrena. Enquanto o sangue do irmão menor verter tão cruelmente na face da Terra, os espíritos desencarnados também terão farto fornecimento de “tônus vital” para a prática nefanda do vampirismo, obsessão e feitiçaria. Sob a justiça implacável da Lei do Carma, a quantidade de sangue vertida pelos animais e aves, resulta, por ação reflexa, em igual quantidade de sangue humano jorrado fratricidamente nos morticínios das guerras e guerrilhas! Cada matadouro construí do no mundo proporciona a encarnação de um “Hitler” ou “Átila”, verdadeiros flagelos, semeadores de sofrimento da humanidade, como executores inconscientes da lei cármica – a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória! Jamais a guerra será eliminada da face da Terra, enquanto explorardes a “indústria da morte” mediante esses abomináveis matadouros e frigoríficos de aves e animais, pois estes, como os homens, são filhos do mesmo Deus e criados para a mesma felicidade. A Divindade não seria tão estulta e injusta, permitindo que o homem dito racional seja feliz enquanto massacrar o irmão menor, indefeso e serviçal, pois ele também sente!

Ademais, os espíritos diabólicos que obsidiam, vampirizam e enfeitiçam, são os irmãos desencarnados ainda escravos da ignomínia do carnivorismo, tal qual fazeis atualmente. Em verdade, é bem diminuta a diferença entre os vampiros desencarnados, que se satisfazem com o sangue cru, e os vampiros encarnados, que preferem comê-lo ou batê-lo até transformá-lo em chouriço de rótulo dourado! Infeliz humanidade terrena, ainda escrava de um círculo vicioso, em que os “vivos” dotados de razão trucidam os “vivos” irracionais para beber-lhes o sangue e devorar-lhes as carnes; e então, depois, enfrentam o cruciante sofrimento de verem os filhos ouparentes irem para o massacre organizado dos campos de batalhas! Estadistas, filósofos, psicólogos, sacerdotes, líderes espiritualistas e governos têm gasto toneladas de papel e rios de tinta em congressos, campanhas, empreendimentos e confraternizações para implantarem a paz do mundo e festejando tais congraçamentos com banquetes de vísceras sangrentas de aves e de animais, cujo sangue vertido é exatamente a causa da infelicidade das guerras! A Divindade jamais poderia rebaixar o seu espírito de justiça e amor por todos os seres, concedendo a paz e a ventura ao homem racional, que firma a sua existência sobre os escombros sangrentos do irmão menor!

Convertem-se os terrícolas em escravos do mundo oculto ao servir de “repastos vivos” dos espíritos tenebrosos, vinculados às paixões mais aviltantes! Por isso, o enfeitiçamento e a obsessão alastram-se no vosso mundo, nutridos pelo sangue derramado das aves, dos animais e dos próprios homens massacrados carmicamente nas guerras abomináveis! Jorra o sangue nos pisos dos matadouros e aviários modernos sob os gemidos cruciantes dos animais e aves indefesos; mas jorrará também o sangue humano nas ruas, praças, lares e campos floridos sob a lei de causa e efeito do Carma!

Magia de Redenção, embora não passe de um singelo relato mediúnico de muitos assuntos já conhecidos dos ocultistas estudiosos, também poderá servir para novas pesquisas e estudos acerca das atividades do Espírito na matéria. Não buscamos compilar obra meritória no sentido literário ou revelativo, mas, acima de tudo, oferecer modesto compêndio de ensinamentos tão velhos como o próprio homem. Basta-nos despertar em alguns leitores pensamentos e decisões mais prudentes em favor da maior vivência do Evangelho de Jesus, pois a impiedade para com o infeliz irmão menor gera o choque de retorno tão popularizado, de que “o feitiço sempre se volta contra o feiticeiro”! E jamais alguém se integra à vivência evangélica, quando o seu prazer e a sua ventura ainda dependam do sacrifício do mais ínfimo animal!

Curitiba, 15 de agosto de 1967

Ramatís

Nota de Ramatís: – Insistimos deliberadamente, nesta obra, e abordamos por diversas vezes em alguns capítulos, os assuntos sobre “éter-físico, prana ou vitalidade, duplo etérico e chacras”, porque se trata de temas que dentro em breve serão manuseados intensamente pelos espíritos em suas comunicações elucidativas da realidade espiritual.

             Palavras de Ramatís sobre MAGIA e FEITIÇARIA, introdução do Livro, de sua autoria, Magia de Redenção psicografado pelo médium Hercílio Maes. Editora do Conhecimento

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.