Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Exu na Umbanda



Sabendo que a Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exus nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?

Na Umbanda o Exu é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral.

                A reunião de Exu ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsidiando e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda, pois os Exus da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo.

        Salve a Força de Exu,
        Laroyê Exu, Exu é Mojubá!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cavaleiro da Luz - Cavaleiro das Trevas



- Espanta-se com o número de soldados que comando, Cavaleiro da Luz?

- Meu Deus! Você tem o maior exército que já vi em minha existência como ser humano.

- Ainda não estão todos à sua vista. Milhares estão espalhados no meio em missão de execução da lei, e outro tanto espalhados nos sete círculos descendentes. De vez em quando, até os mais temíveis entes das trevas tremem de medo dos meus cavaleiros.

- Por quê?

- São mandados para executar ordens. Então são lançados no novo círculo descendente.

- E o que lhes acontece?

- O que aconteceria se você conseguisse superar o sétimo círculo ascendente?

- Sobre isso nada sei. Mas imagino que, ou seria absorvido pelo Senhor da Luz, ou enviado para regiões do Universo que nem imagino como sejam.

- Daí se deduz o quê?

- Que estes que vocês capturam e enviam ao novo círculo estão superando o próprio regente das trevas em malvadezas, não?

- Você usa um termo brando demais, Cavaleiro da Luz. Agora abra sua armadura, irmão.

- Para quê?

- Faça o que eu lhe peço, depois eu explico. Olhe no meu peito e entenderá tudo.

E o comandante abriu seu manto negro. No seu peito havia uma estrela de cinco pontas invertida. Era rubra. Parecia ser de ferro incandescente. Ele se ergueu sobre a montaria e levantou o alfanje. Dele saiu uma vibração horrível e raios que vinham dos céus se descarregavam ao seu contato. Todos embaixo o saudaram de forma infernal: brandiam suas armas em sinal de aclamação ao líder inconteste.

Eu abri minha armadura prateada e também me levantei sobre a montaria negra que usava. A estrela em meu peito brilhava intensamente. Desembainhei minha espada encantada e elevei-a acima de minha cabeça. Seus símbolos adquiriram vida e de cada um saiu um tipo de energia fantástica. Os elementos se agitaram no contato com ela. Lentamente, minha estrela projetava sua luz à distância. Olhei para o alto e vi que um raio de lua vinha do infinito e cobria minha cabeça.
No vale a nossos pés, o silêncio era total. Quando vi que já tinha mostrado o poder de minha espada, guardei-a novamente e, sentando-me na montaria, fechei minha armadura. Nós formávamos uma dupla indescritível. Ele com sua longa capa negra e eu com a minha, bem mais curta e vermelha, agitando-se ao vento.

- Levante sua mão direita, irmão da Luz – ordenou-me ele.
Eu levantei e acenei para eles lá embaixo. Um clamor maior que o anterior se fez ouvir.

- Por que isso, irmão nas trevas?

- Eu sempre disse a eles que possuía um irmão na Luz, e também que um dia lhes provaria isso. Se um dia estiver no meio ou embaixo e vir algum cavaleiro das trevas, não lute com ele. Use-o à vontade porque ele sabe, a partir de hoje, que você é como eu na Luz, e eu sou como você nas trevas.

- Por que isso?

- Não vou permitir que você caia nas trevas da ignorância por ignorância. Somos iguais na origem, mas diferentes no modo de servir ao nosso ancestral místico. Temos de ser assim, meu irmão, um na Luz e o outro nas Trevas.

- Por que tem de ser assim?

- Dois iguais não podem habitar no mesmo lado ao mesmo tempo. E como eu não vou deixar de servir ao nosso ancestral místico nas trevas da ignorância, procure servi-lo na luz do saber, senão um de nós dois sucumbirá ante o outro porque somos iguais na origem!


- Procurarei lembrar disso, meu irmão!

- Caso eu perceba que você está se esquecendo, darei um jeito para que se lembre.

- Como?

- De que forma você atua?

- No amor.

- Eu só atuo na dor. Quando você se esquecer de tudo o que lhe disse hoje, a dor o lembrará a que lado você pertence e ela o reconduzirá ao seu caminho original.

- Um dia eu conheci um guerreiro frio, hoje reencontro um sábio amadurecido pelo tempo. Quando você se libertar da lei da reencarnação também terá tempo para amadurecer, irmão na Luz.

Do Livro O Cavaleiro da Estrela Guia – Rubens Saraceni.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Oferendas para Exu


Não sou adepto de Oferendas, mas aos Irmãos que ainda se sentem na necessidade de oferendar... fica aí um belo texto sobre o assunto. Laroyê, Saravá!
Denis Sant'Ana.


Devemos oferendar aos exus ?

Os exus, como já foi dito, atuam intensamente no sub-mundo astral. Grandes batalhas são travadas entre o bem e o mal. Muita energia é despendida nestas investidas e os exus, por atuarem assim, acabam gastando enormemente as suas reservas energéticas.

Depois de vários “dias” trabalhando, eles se recolhem em seus “quartéis” e repõem parte destas energias e aproveitam e estudam, discutem novas táticas, etc.

Quando fazemos alguma oferenda para os Exus, eles “capturam” as energias dos elementos oferendados, ou a parte etérica e “recarregam as suas baterias”.

Mas (podemos perguntar), se o exu é um espírito, porque ele precisa de oferendas materiais ?

Como eles estão ligados ao terra-a-terra e ao sub-mundo astral que é muito denso, os exus precisam retirar dos elementos materiais a energia que gastaram em seus trabalhos.

Quais elementos podemos oferendar ?

Devemos tomar muito cuidado com o que oferendamos, pois, os elementos mais densos (sangue, carne, cadáveres, ossos), são atratores de espíritos endurecidos, que sentem necessidade de elementos materiais. Portanto, é melhor manipular elementos sutis nas oferendas (frutas, velas, incensos, ervas, etc.)

Posso então um animal sacrificado para um exu ?

Pensemos bem, um animal inocente, tem que pagar, com a vida para que possamos reabilitar a nossa ligação com um exu?

Creio que não devemos destruir uma vida por isso. Para harmonizar algo devemos desarmonizar outro ? Não há muita lógica nisso.

Mas, além deste aspecto pouco prático que é o sacrifício de um pobre animal, devemos considerar mais duas coisas :

- Os inimigos da Umbanda, sempre se apegam a este tipo de oferenda para dizer que é uma religião demoníaca. Quando uma pessoa passa em frente a um despacho numa encruzilhada, aquela cena causa-lhe desagradáveis sensações e os seus pensamentos negativos vão se juntar à egrégora negativa já criada com um despacho.

- Oferendas com sangue ou carne, atraem muitos kiumbas, às vezes, impedindo que o próprio exu se aproxime, portanto, estaremos alimentando os vícios destes espíritos.

Resumindo, é melhor não utilizar e manipular este tipo de elemento em oferendas, ebós, sacudimentos, etc., pois os resultados podem ser negativos e prejudiciais. Além disso, a verdadeira oferenda tem a principal função de reenergizar ou sublimar o próprio médium. Então, o melhor é oferendar elementos não densos, tais como frutas, ervas, velas, incensos, etc.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Papel dos Exus na Umbanda



Mesmo não conhecendo nada de Umbanda, provavelmente você já deve ter ouvido alguma história sobre a emblemática figura dos Exus. Tenho quase certeza que você já ouviu alguém assimilando sua imagem ao demônio, a feitiçaria ou a qualquer imagem negativa que possa existir. Se você conhece algum membro do movimento Neo-Pentecostal, em especial a IURD, a chance de você ter acreditado no “Demônio Exu” é ainda muito maior, fruto principalmente do trabalho de demonização orquestrado pelo seu líder, o EX-UMBANDISTA Edir Macedo.

Exu realmente é uma figura emblemática para que os desconhece. Até mesmo membros da própria Umbanda se confundem e acabam por perpetuar essa ideia negativa destes dedicados trabalhadores do Astral, seja através do uso daquelas estátuas grotescas, vermelhas e cheias de chifes e garras, que dizem representar seus guias, ou até mesmo pela falta de preparo em alguns terreiros, onde Kiumbas acabam se passando pelo papel de Exus e cometendo ações que em nada tem a ver com o trabalho destes gardiões.

Abaixo segue um texto psicografado por Pai Geró, dirigente do C.E.U Esperança, onde um destes trabalhadores da linha de Exu relata a verdadeira missão destes dedicados guardiões.

Onde se faz necessária a segurança e defesa contra energias negativas do Astral, lá está um destes guardiões pronto para ajudar.

Laróyè Exu!


Texto retirado do site Umbanda do Bem.

Muitos são os que gostam de colocar dentro de centros ou terreiros de Umbanda aquilo que suas mentes acham a respeito da figura de  Exu! E muitos são os que externam em suas manifestações mediúnicas aquilo que carregam dentro de si, atravessando na  maioria das vezes a vontade do espírito que se manifesta no intuito de fazer crer que realmente está incorporado. Tais práticas nos mostram diariamente em algumas manifestações “aberrações” não  permitindo que a figura do guardião se manifeste realmente como ele é.

Com o espetáculo de exagero que vemos em alguns médiuns a imagem da Umbanda cada vez mais se torna ofuscada perante aqueles que ainda não a conhecem em sua essência sagrada dando aberturas assim às diversas criticas que encontramos referenciando nossa imagem a demônios, bruxos, obsessores fazendo por responsabilidade de determinados médiuns desconhecida a real finalidade de nosso trabalho nos centros.

Exu de lei como assim tomo a liberdade para designar nossa classe de servidores, atuam não somente dentro de centros de Umbanda, mas também nas casas tidas como Kardecistas, repartições publicas, ruas, bairros, cidades, estados e em toda a parte que energeticamente se necessite manter a ordem e o equilíbrio (N.B.: inclusive, nas IGREJAS EVANGÉLICAS). Em um centro agimos como guardas que zelam pelo equilíbrio energético do mesmo, de seus médiuns e freqüentadores, impedindo espíritos desequilibrados de adentrarem o mesmo e criarem a desordem. Também atuamos na organização das caravanas que seguem nestas casas de espíritos em tratamento, tanto no horário de atendimento dos encarnados como quando as mesmas se encontram fechadas somente aos olhos humanos.

Nas ruas temos grupos divididos em responsabilidade orientada por um Guardião Maioral que comanda toda uma região e em cada posto aquele que assume de acordo com o seu grau de responsabilidade e preparo a guarda energética do mesmo. Ainda nos dividimos em grupos de resgates de espíritos e desequilíbrios diversos que se encontram não somente no plano de ação humano, mas também em campos de baixa vibração.

Compomos a guarda do astral e não nos vendemos ou impressionamos com bebidas, charutos e demais elementos que tem sua função concentradora de energia para determinados fins, vale lembrar que manuseamos estas mesmas energias no plano astral com ou sem o elemento e também muitas vezes os mesmos são utilizados para ”aqueles” que precisam ver para crer.

Nossa guarda se estende para hospitais, escolas, prisões e também aonde se usa a batina e a hóstia como culto ao Rabi da Galiléia. Muitos nos ignoram, julgam e outros até evitam falar de nós, mas o que todos se esquecem de é que sem guarda fica difícil manter o equilíbrio em certas situações.

É preciso conhecer para se respeitar!

É preciso abrir a mente e os olhos do espírito para ver o que esta acontecendo a sua volta, não estamos em um parque de diversões, estamos em um planeta em fase de evolução constante e competido por forças tanto da luz, quanto das trevas.

O preconceito e a falta de informação são um câncer que nos devora gradativamente, é preciso refletir e acima de tudo abrir sua mente.

Aos médiuns invigilantes, cada um a seu tempo colhe o que plantou.

Aos desinformados a oportunidade é vindoura!

Assim caminha a humanidade rumo a luz, e nós guardamos sempre  este caminhar!

Saudando as forças de todos! Saudando o Criador e todos os seus emissários do bem!

Na guarda da luz!
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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.