Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Homens Incorporando Pomba Gira?



Quando comecei meu caminho na Umbanda – E lá se vão mais de trinta anos - fiquei curioso ao saber que havia um pai no santo em meu bairro que incorporava uma pomba-gira. Como estava no inicio do desenvolvimento e não conhecia absolutamente nada, fui, obviamente, perguntar a minha mãe no santo se aquilo era possível. Ela me olhou com um sorriso irônico e lançou um olhar malicioso à mãe pequena que assistia a conversa e disse: - Homem que incorpora pomba-gira é, foi ou será gay! (Não foi essa a palavra usada, nesse tempo a pecha era outra, mas vou poupá-los de mais essa ignorância).
 
Pois bem, em giras de esquerda sentia sempre uma vibração muito diferente quando se cantava para as moças, mas morria de medo de incorporar e ficar com a fama. Algum tempo depois por variados motivos que não vêm ao caso, retirei-me dessa casa e fui muito bem recebido por um outro pai no santo que foi quem entregou meu decá. Este, era um estudioso da lei e mostrou-me toda a verdade, foi pelas mãos dele que incorporei minha primeira pomba-gira.
 
Fiz todo esse prólogo para tranqüilizar aqueles que, como eu, na época, ainda guardam esse tipo de preconceito. Na Umbanda temos a obrigação de entender que as entidades e os orixás são energias que podem ser femininas ou masculinas, mas o sexo em si, não existe. É evidente que se no mundo material existem homens e mulheres, no astral isso também ocorre para que haja a perfeita hegemonia universal. Mas nunca, guardem bem isso, nunca uma entidade irá interferir na vida ou opção sexual de um médium.
 
Hoje passados tantos anos do fato que citei, me arrependo muito de não ter perguntado a ela: - Então a senhora é lésbica? Pois incorpora, exus, caboclos, preto-velhos e mais uma porção de homens. Infelizmente não tive oportunidade de fazer a pergunta, mas faço a você, médium que está lendo este artigo. Alguma vez você viu alguma mãe no santo ser tachada de haver se masculinizado já que incorpora tantos espíritos masculinos? Eu mesmo respondo. Não!
 
Vejam como o preconceito existe até em nosso meio. A última coisa que interessa a qualquer entidade seja de que energia for é sua opção sexual. E ela jamais afetará ou mudará nada em sua vida apenas por estar usando seu corpo para a caridade. Existem, e muitos, médiuns homossexuais, mas não foram levados a essa opção por espírito ou orixá algum. Já chegaram à religião dessa forma e como a Umbanda ou o Candomblé não têm por hábito julgar ninguém, sentem-se em liberdade para mostrarem-se como são.
 
Acontecem muitos casos de exageros, isso nenhum de nós pode negar. O médium, sendo consciente, libera mais seu lado feminino quando nessas incorporações. Isso, porém é um fato que cabe a cada pai ou mãe no santo conter para que não se ultrapassem limites. No mais, vamos acabar com o preconceito e com os ensinamentos errados que muita gente como aquela mãe lá do inicio continua impingindo aos médiuns iniciantes. Insisto para que todos aceitem suas entidades da forma como elas vêm, com a roupagem fluídica que tiverem e seu caminho na lei será mais leve e produtivo. Chega de mentiras forjadas para o bem de alguns!

Por: Luiz Carlos Pereira .

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Na Umbanda a Caridade é Lei Maior até para os Exus



Na Umbanda a caridade é Lei Maior

E esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.

Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.

Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.

São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como Guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.

NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra. NADA TEM A VER COM A UMBANDA! 

Laroyê Exu, Exu é Mojubá!!!
Salve os Guardiões de Umbanda!

Sempre defenderei a essência da Umbanda...
Na Umbanda a Caridade é lei maior até para os Exus!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Livrando-se dos "Encostos"


Por vezes, o pior "encosto" é o encarnado que está ao nosso lado, ao qual não nos afastamos por interesses egoísticos os mais diversos. Esquecemos facilmente que somos os únicos  responsáveis pela nossa felicidade ou infelicidade, aqui com os "vivos" ou do lado de lá com os "mortos". Um dia responderemos a um juiz implacável - nossa consciência imortal.


 Muitas criaturas freqüentam os centros espíritas apenas para se livrarem do "encosto" de espíritos atrasados, que lhes tolhem a liberdade de ação e as impedem até de gozar os prazeres mais comuns. Elas se queixam de perseguições invisíveis de "velhos adversários" do passado, mas ignoram que, às vezes, se trata de uma providência salutar adotada pelos seus próprios guias, no sentido de preservá-las de maiores prejuízos. Os espíritos inferiores em serviço voluntário e sob o comando dos seus mentores, praticam os seus "encostos" aplicando fluidos opressivos ou incômodos, que funcionam à guisa de um "freio moderador" sobre os encarnados. Não se trata de qualquer processo obsessivo, mas apenas de uma interferência compulsória sobre os homens imprudentes, que tem como objetivo reduzir suas atividades nocivas.

Subjugados pela carga dos fluidos entorpecentes dos espíritos inferiores, as criaturas deixam de comparecer a aventura extraconjugal censurável, faltam à jogatina viciosa e evitam os ambientes prostituídos onde domina o tóxico alcoólico. Elas sentem-se desanimadas, febris e buscam o leito de repouso, completamente indispostas ou impossibilitadas para acompanhar as libações dos companheiros. É óbvio que nem sempre o "encosto" é recurso providenciado pelos guias em favor dos seus tutelados, pois também pode ser fruto do processo obsessivo comandado pelos espíritos "das sombras". Mas, em ambos os casos, os fluidos incômodos ou agressivos desaparecem na sua ação indesejável, assim que as vítimas acertam sua "bússola espiritual" a objetivos sadios e benfeitores.

Também não importa o prestígio, a responsabilidade ou a cultura do homem do mundo, pois tanto enferma entre lençóis confortáveis o rico e feliz, quanto o pobre, entre os trapos da cama tosca. Até os anjos podem usar de métodos ríspidos, mas de proveito espiritual, assim como os pais severos, ante o filho rebelde que não atende aos seus conselhos, resolvem, adotar providências mais rigorosas e eficazes. Esses recursos drásticos e violentos, embora criticáveis em sua aparência, muitas vezes evitam que os encarnados ingressem na senda criminosa que poderia atirá-los no cárcere, impede-os da aventura que lhes macularia o nome benquisto, evita-lhes a união ilícita com a mulher prostituta ou afasta-os do negócio desonesto e de agravo contra terceiros.

O saneamento, portanto, não se refere propriamente ao corpo transitório, mas em particular, ao espírito eterno, isto é, ao cidadão sideral. Atinge o homem rico, formoso e culto, assim como a criatura ignorante e coberta de andrajos.

Ramatís - Elucidações do Além

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Autodesobsessão



Se você já pode dominar a intemperança mental...

Se esquece os próprios constrangimentos, a fim de cultivar o prazer de servir...

Se sabe cultivar o comentário infeliz, sem passá-lo adiante...

Se vence a indisposição contra o estudo e continua, tanto quanto possível, em contato com a leitura construtiva...

Se olvida mágoas sinceramente, mantendo um espírito compreensivo e cordial, à frente dos ofensores...

Se você se aceita como é, com as dificuldades e conflitos que tem, trabalhando com tudo aquilo que não pode modificar...

Se persevera na execução dos seus propósitos enobrecedores, apesar de tudo que se faça ou fale contra você...

Se compreende que os outros têm o direito de experimentar o tipo de felicidade a que se inclinem, como nos acontece...

Se crê e pratica o princípio de que somente auxiliando o próximo, é que seremos auxiliados...

Se é capaz de sofrer e lutar na seara do bem, sem trazer o coração amargoso e intolerante...

Então, você estará dando passos largos para libertar-se da sombra, entrando, em definitivo, no trabalho da autodesobsessão.


Autor: André Luiz - Psicografia de Chico Xavier. Livro: Passos da Vida

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rock N' Roll e Umbanda


Eu não tinha visto! Um Irmão que comentou hoje!!! Muita gente não deve ter nem se ligado... mas na madrugada de 14 para 15 de novembro (aniversário da Umbanda) a banda FAITH NO MORE se apresentou no FESTIVAL SWU fazendo uma homenagem à UMBANDA!!! Todos de branco, com o palco ornamentado apenas com flores, alguns membros usaram guias no pescoço e o vocalista se caracterizou de Zé Pelintra!!! Nossa estou até agora de boca aberta... A Umbanda merece essa homenagem!
Abaixo... segue o vídeo pra quem quiser conferir:

O Bem e o Mal Segundo Alguns Filósofos



Abra o livro da História da Humanidade, em qualquer parte, e verá esta pergunta repetida inúmeras vezes: Que é o bem e que é o mal?

Existe uma medida absoluta, final e inquestionável do bem e do mal, que tivesse sido estabelecida desde os tempos primórdios, e permaneça até não existir mais o tempo? Para alguns a resposta está nos Dez Mandamentos; para outros, depende das condições de tempo e lugar.


Vejamos a posição dos seguintes filósofos:

Heráclito – nós vemos os opostos (bem e mal) è Deus vê harmonia.

Demócrito – a bondade não é uma questão de ação; depende do desejo interior do homem. O homem bom não é o que pratica o bem, mas o que deseja praticá-lo sempre.

Protágoras – "O homem é a medida de todas as coisas" è Cada um tem o direito de determinar, por si, o que é o bem e o que é o mal. è CAOS

Sócrates – o mais elevado bem que se pode medir tudo é o conhecimento.

Platão – o mundo dos sentidos, doutrinava ele, é irreal, transitório e mutável. Eis o mal. O verdadeiro mundo das idéias puras e imutáveis é o do bem.

Aristóteles – o bem é a atitude racional para com as sensações e os desejos.

Estóicos – o mais alto bem do homem está em agir em harmonia com o mundo.

Santo Agostinho – o mal é ausência do bem, da mesma maneira que as trevas são a ausência da luz.

Abelardo – justiça e injustiça de um ato não estão no ato em si, porém na intenção de quem o pratica.

Santo Tomás de Aquino – o mais elevado bem é a concretização de si mesmo conforme Deus ordenou.

Thomas Hobbes (materialista) – aquilo que agrada ao homem é bom e o que lhe causa dor ou desconforto é ruim.

Espinosa – o esforço de se preservar é um bem; o que entrava esse esforço é um mal.

Kant – se o agente pratica o ato com boas intenções, respeitando as leis morais, o ato é bom.


Fonte: FROST JR., S. E. Ensinamentos Básicos dos Grandes Filósofos. São Paulo: Cultrix

Por Sérgio Biagi Gregório


Pense Nisso...
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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.