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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Jesus, Diabo e a Umbanda




Jesus se recolheu no deserto por 40 dias e neste período foi tentado pelo diabo três vezes. Vejamos o que fala a Bíblia (Matheus 3-4):

"Então Jesus foi levado pelo espírito para o deserto, para ser tentado pelo diabo, 3 vezes:

1 - Se és filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.

- Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.

2 - Se és filho de Deus atira-te para baixo, porque está escrito:

Ele dará ordem a seus anjos a teu respeito, e eles te tomarão pelas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra.

- Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

3 - Mostrando todos os reinos do mundo, fala o tentador:

- Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.

- Vai-te Satanás, porque está escrito:

Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto".

Este é o poder da Bíblia, da palavra e de Jesus, reunir muitos ensinamentos em poucas palavras, ensinamentos que vão além do tempo e da cultura, são vivos até hoje.


Que tal uma reflexão para a Umbanda?

Podemos começar com o recolhimento de Jesus, nos mostrando que há momentos que se faz necessário nossos recolhimentos para uma reflexão sobre a vida e para alcançar níveis mais elevados de consciência, através de provas e iniciações.

Quem é o diabo?

Pode ser muitas coisas, desde uma entidade, um anjo caído, um ser que representa o mal, uma outra pessoa ou sim­plesmente o nosso lado som­brio, nosso ego , nossas pai­xões e desejos que devem ser vencidos.

Mas a melhor reflexão cabe às três tentações, pois Cristo rejeita exatamente o que médiuns e consulentes pedem para alcançar através da Umbanda.
Vejamos:

a.. Transformar pedra em pão

Quantos esperam de­mons­trações de poder para solucionar sua "fome" de for­ma instantânea.

a.. Atira-te para baixo

Muitos esperam da Um­banda proteção sobre humana para fazerem o que bem entenderem.

a.. Tudo isto te darei

Quanto a esta o diabo nem precisa oferecer é tudo o que boa parte espera "ganhar" com a Umbanda, os reinos deste mundo, esquecendo-se que o que está acima do altar não é uma "barra de ouro" e sim o "ouro da vida".

Esta é uma crítica para refletirmos qual o papel da religião em nossa vida, que com certeza não é produzir milagres, nem satisfazer nossos desejos.

O ser humano passa anos criando e ali­mentando seus problemas e complica­ções, depois espera que um caboclo ou preto-velho o resolva num estalar de de­dos.

O ser humano se mostra descrente e exige um milagre para sair desta sua condição de desilusão da vida.

O ser humano não quer ser humano, quer ser Deus - no sentido egoísta da pa­la­vra, pois todos somos deuses - o mito do anjo caído diz respeito ao próprio ser hu­mano, que dá ouvidos á suas vaidades, desejos e paixões.

A religião é um convite para conhecermos melhor a nós mesmos, nos espiritualizarmos e buscar uma vida feliz independente do que temos ou possuímos.

Por Alexandre Cumino

Jornal de Umbanda Sagrada - Outubro de 2008
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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.