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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Malandragem?!



Quando lhe chamam de malandro, logo pensamos de uma forma pejorativa, ou seja, naquele que engana, rouba, etc.

A grande maioria direciona para o cenário ruim, mas quando falamos da linha de Malandros dentro da Umbanda não entendemos direito o que acontece, mas sentimos conforto, satisfação e segurança.

Vou expressar meu sentimento do que entendo por Malandragem, quando ocorre a manifestação desta linha e o sentido de seus trabalhos, estou amparado por meu irmão de LUZ, Seu Camisa Listrada, guia este que vem me acompanhando nos caminhos e sempre ensinando o que é VIVER.

Fiz o seguinte questionamento:

“O que é ser Malandro?”

Aguardei a resposta por alguns instantes, até que...

“É majestade!...

Questionamento complexo, mas tentarei esclarecer a nossa essência e entenderá que ser Malandro é muito fácil.”

Ser Malandro ou viver a Malandragem nada mais é do que:
  • Respeitar a sua Vida e a dos outros.
  • Gingar conforme a música.
  • Ter a mesma flexibilidade de um bambu em dias de vendavais, onde enverga, mas não quebra.
  • Respeitar seus limites, onde cada passo dado deve ser bem analisado.
  • Ser o responsável pelos seus atos.
  • Ter tudo e não ser dono de nada.
  • Valorizar tudo o que conquistar e ainda mais o que ganhar.
  • Saber dizer o SIM, NÃO, TALVEZ e principalmente QUEM SABE?
  • Não achar que sabe tudo, mas conhecer aquele que SABE.
  • Reconhecer seus verdadeiros amigos e principalmente os seus inimigos.
  • Enxergar um futuro promissor reconhecendo os fracassos do passado
  • Saber RIR de verdade, com gosto e com vontade.
  • Aproveitar cada instante que a vida lhe dá.
  • Ter honestidade no olhar, sinceridade em suas palavras e amar com o coração.

Resumindo majestade ser Malandro nada mais é do que saber VIVER.
VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ!

Por Danilo Lopes Guedes – amparado por Seu Camisa Listrada

       

Salve a Malandragem!

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.