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quarta-feira, 20 de julho de 2011

As Trevas Atacam quem Trabalha para a Luz


As trevas são compostas pelos seres espirituais e físicos que têm interesse em que os seres humanos permaneçam iludidos, podendo assim manter sobre eles domínio, com fins de aquisição de poder.

O ser humano comum está adormecido, ele está servindo ao interesse das trevas, então elas jamais atacam ele, exceto quando ele ameaça acordar,então elas aplicam nele novamente a injeção de ilusão, que o adormece novamente.

Mas o ser humano que trabalha para a Luz está saindo do domínio das trevas, sua Luz as incomoda porque purifica e esclarece, o trabalhador da Luz não está apenas saindo do sistema, ele está ameaçando levar outros com ele, então, que fazem as trevas?

Acabam com ele.

O trabalhador da Luz é, na visão das trevas, um vírus nocivo que pode destruir o sistema complexo e aprisionador que elas criaram, logo, necessita ser exterminado, então, quando um homem inicia sua Caminhada, as trevas iniciam um plano para exterminar esse homem.

Claro que no inicio um Caminhante incomoda pouco, sofrendo assim poucos ataques, a intensidade do ataque varia de acordo com a intensidade do trabalho de Luz do Caminhante, logo, quanto mais você evolui mais você é atacado pelas trevas, através dos mais inimagináveis meios.

As trevas abatem como patos em dia de caça inúmeros Caminhantes principiantes, e alguns intermediários, mas jamais um Caminhante avançado, porque ele é invulnerável a elas, então, quando o ataque é mais forte é precisamente quando a defesa é intransponível.

O que invulnerabiliza o Caminhante avançado é sua sintonia absoluta com a Luz, e com nada mais, sendo ele puro não pode atrair impureza, porque apenas recebemos aquilo que encontra sintonia com o que irradiamos e temos em nós, mas o Caminhante iniciante, e por vezes o intermediário, ainda têm algumas sintonias com a ilusão, e elas são profundamente estudadas pelas trevas, que as usam como portais para destruírem o Caminhante.

A queda espiritual que as trevas causam destrói, arruína, mata a alma, reduz um potencial iluminado a um verme sem valor, e dificilmente se sai de uma condição assim.

As trevas saberão exatamente o que você ambiciona no mundo, o que o tenta, a que se apega, e então usarão sem qualquer tipo de remorso isso contra você, movendo pessoas, coisas, eventos, apenas para acabarem com você.

As trevas possuem pessoas, e então as usam como canal para tentarem você, se sua tentação é o sexo lhe oferecerão o sexo, se sua tentação é o dinheiro lhe oferecerão o dinheiro, tudo em troca de sua alma, você abdica do Caminho para ficar com as coisas que elas podem lhe oferecer, e acredite, elas lhe oferecem tudo que você quiser só para você abandonar o Caminho, e, se não der certo, elas começam a querer matar você, ou pelo menos desmoralizar.

Surgem então os boatos, difamações, pessoas obscuras sendo usadas pelas trevas que se inserem no meio onde o espiritualista atua só para arruinarem seu trabalho e levantarem falso testemunho sobre ele. Elas movem também eventos para que sua morte ocorra, incitam ladrões a lhe assaltar, carros a lhe atropelar, mas se você não tiver sintonia com as ilusões do mundo elas nada poderão lhe fazer.

Elas vêm até você também diretamente, desafiar você, provocar você, o ser não-mediúnico recebe esses pensamentos e sentimentos que causam duvidas cruéis em sua mente, embora não os reconheça como oriundos das trevas, o ser humano mediúnico chega a ver esses seres em sua frente, desafiando-o, debochando de sua cara, e de suas escolhas, fazendo-o crer que o caminho que você escolheu é errado.

As trevas jamais lhe darão trégua, sua passagem pela terra sempre será pintada com a influencia obscura das trevas contra você, sempre existirá alguém para xingar você e prejudicar, alguém para o difamar, alguém para o tentar, alguém para tentar matar você, disso não existe como escapar.

Tolos acreditam que isso é uma visão drástica, dramática, que não é bem assim, e que estão protegidos, acabando assim caindo em uma das piores armadilhas das trevas, elas pegam você por seu ego e pretensão.

Infelizmente tudo isto é uma visão verdadeira, as trevas existem e odeiam o trabalhador da Luz, desejando o pior para ele, e fazendo de tudo para esse pior acontecer, mas não existe porquê viver em medo, apenas viver vigilante, conectado com a Luz, sempre pedindo proteção, até que sua sublimação torne você invulnerável, e então poderá se sentir seguro, até lá não está seguro, exceto se mantiver vigilante e em constante processo de ascetismo mental, o menor descuido abrirá uma porta para as trevas, que surgirão e o destruirão, sem que a Luz possa fazer algo, pois tanto Luz quanto trevas dançam ao som de sua musica.

O verdadeiro trabalhador da Luz jamais bobeia, pois sabe que bobear lhe custará a vida, ou pelo menos lhe causará muitos dissabores, espiritualidade não é brincar, você não coloca em nada sua vida em jogo com tamanha intensidade como quando inicia o Caminho, o resto é brincadeira de criança, mas no Caminho sua alma está em jogo, podendo se elevar ao céu ou cair no inferno, é um jogo de tudo ou nada, ou ganha tudo ou perde tudo, mas, ficar em cima do muro não dá mais, de qualquer modo, se perder pode recomeçar de novo, no fundo, tudo isto não passa de uma ilusão, um jogo tonto de xadrez que jogamos, mas que temos que vencer.

E assim é.

Espaço Espiritual Mitch Ham Ell- 11/01/11

Fonte: http://www.mitchhamell.com.br/trevas.htm

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.