Pergunta: As velas pretas, bebidas alcoólicas, oferendas e demais utensílios que encontramos em tronqueiras e assentamentos de Exu, realmente fazem a diferença em questão de energia?
Guardião Seth: Como muleta psíquica sim, mas como energia elemental não! A diferença se processa muito mais na mente do que no plano etéreo, levando muitas vezes nós espíritos a termos que nos conformar em 'BEBER E COMER" aquilo que acham que gostamos, quando deveriam saber que manipulamos a energia etérea dos elementos e os mesmos não estão agregados ao sofrimento dos animais sacrificados ou aos famosos despachos também conhecidos como ebó.
Qual o fundamento de uma farofa para Exu? Na maioria dos casos que pesquisamos encontramos o médium acreditando que aquilo se trata de um agrado para o mesmo, mas pense bem:
•Ofertam para Exu, em um prato de barro
•Colocam comida misturada com pinga e que jamais comeriam
•Em um lugar sujo e da baixa vibração e ainda acreditam que em alguns casos com o sofrimento animal o "guardião" ficará satisfeito com a "oferenda", ledo engano.....
É preciso que cada médium aprenda a conhecer-se a si mesmo primeiro, a encarar de frente suas fraquezas morais, humanas e avaliar o quanto sua ação no que se trata de vida mundana e atividade ritualística possa estar sendo antes de mais nada eficiente.
Ouço muitas frases que levam o nome da Umbanda, mas uma se destaca na minha mente neste momento que lhe envolvo, "UMBANDA TEM FUNDAMENTO, É PRECISO PREPARAR"
Será que com estas e outras atitudes que nos deparamos dentro de alguns centros ou terreiros como queiram chamar que dizem militar na LEI DE UMBANDA isso realmente esta sendo levado a sério? Ou se trata de publicidade para fascinar o próximo e a si mesmo?
Será que viver em meio a cenários de sujeira e mau gosto é sinal de alguma fundamentação?
Será que realmente ainda necessitamos do "copinho com marafo" para desenvolvermos um bom trabalho espiritual? Ou ainda encher a cara do consulente de fumaça mal cheirosa de um charuto de 5ª qualidade sem perguntar se o mesmo esperava por aquilo, acreditando limpa-lo com a força das ervas? Que erva se nem sabem o que vai dentro de um charuto que tem péssima qualidade e ainda poucos praticantes da Umbanda se preocupam em estudá-las?
Será que a encruza é um local somente de se colocar: Moedas, velas, restos de trabalho ou ebós? Mas o que vem a ser entrecruzamento de forças na espiritualidade?
Será que precisamos de adornos materiais como: TRONOS, CAPAS, CARTOLAS, GUIAS que levam médiuns e consulentes a acreditarem que estão dentro de um circo de horrores onde cada médium manifesta o seu lado intimo, o lado que a dita sociedade chama de "moral" o proíbe de expressar em sua vida cotidiana?
Exu antes de mais nada é um servidor da luz que trabalha em campo de densidade mais negativa conhecidos como: Umbral, trevas, limbos, cavernas e a denominação alegórica pouco nos importa, pois nosso trabalho é executado no campo que muitos que nos criticam e taxam-nos de demônios, capetas, espíritos inferiores, criam com seus pensamentos desvairados.
Por isso meu filho, "arreiá o ebó e viver com cara de santo na sociedade" não faz a diferença na vida de ninguém, muito menos alimenta Exu, fazendo com que tais atos liguem estes que se julgam "do santo" a grupos de espíritos afins com tais práticas, promovendo além do espetáculo de baixa vibração visual, processos de vampirização dolorosos.
O umbandista precisa parar de viver de lenda e ilusão e encarar a realidade de uma religião que tem papel sim e um fundamento grandioso neste momento transitório em que passa a terra, porém pouco explorado!
Saudando as vossas forças
Do servo!
Guardião Seth
Canalizado por Géro Maita
A idéia não é de toda causada por animismo, mas é nitida a indicativa, de que o médium que transmite a mensagem do guardião, tem uma grande base no espiritsmo DE (kardec), e está reflete como influencia na resposta, o animismo no espiritismo não traz grandes problemas, mas na Umbanda ele degrada e muito os fundamentos.
ResponderExcluirApenas minha opinião.
Abraços