Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Bem e o Mal



Os males de toda sorte, físicos ou morais, que afligem a humanidade se apresentam em duas categorias que importa distinguir: são os males que o homem pode evitar e os que são independentes de sua vontade. Entre esses últimos é preciso colocar os flagelos naturais.

O homem recebeu como dote uma inteligência com a ajuda da qual pode afastar, ou pelo menos atenuar grandemente os efeitos de todos os flagelos naturais; quanto mais adquire saber e avança em civilização, menos esses flagelos são desastrosos; com uma organização social sabiamente previdente, poderá mesmo neutralizar as conseqüências, ainda que não possam ser evitadas inteiramente. Assim mesmo esses flagelos que terão sua utilidade na ordem geral da natureza no futuro, mas que também afligem no presente, Deus deu ao homem meios de paralisar seus efeitos, pelas faculdades das quais tem sido dotado seu Espírito.

Devendo o homem progredir, os males aos quais está exposto são um estimulante para o exercício de sua inteligência, de todas suas faculdades físicas e morais, incitando-o à busca dos meios de se sustentar. Se não tivesse nada a temer, nenhuma necessidade, não iria à procura do melhor; seu espírito se embotaria na inatividade; não inventaria nada e não descobriria nada. A dor é o aguilhão que impulsiona o homem para adiante na via do progresso.

Mas os males mais numerosos são aqueles que o homem cria por seus próprios vícios, aqueles que provém de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cupidez e de seus excessos em todas as coisas: aí está a causa das guerras e das calamidades que acarretam, das dissensões, das injustiças, da opressão do fraco pelo forte e enfim da maior parte das doenças.

Deus estabeleceu leis plenas de sabedoria que não têm por objetivo senão o bem; o homem encontra nele mesmo tudo o que precisa para as seguir; seu caminho está traçado por sua consciência; a lei divina está gravada no seu coração; e, além disso, Deus o faz recordá-la sem cessar, por seus messias e profetas, por todos os Espíritos encarnados que têm recebido a missão de o esclarecer, moralizar e melhorar e, nesses últimos tempos, pela multidão de Espíritos desencarnados que se manifestam de todas as partes. Se o homem se conformasse rigorosamente às leis divinas, não há dúvida que evitaria os males mais pungentes e que viveria feliz sobre a Terra. Se não o faz, é em virtude de seu livre arbítrio, e disso sofre as conseqüências.

Mas Deus, pleno de bondade, colocou o remédio ao lado do mal, isto quer dizer que mesmo do mal ele faz sair o bem. Chega um momento em que o excesso do mal moral se torna intolerável e faz ao homem sentir a necessidade de mudar de vida; instruído pela experiência, é impulsionado a procurar um remédio no bem, sempre por efeito de seu livre arbítrio; quando entra em um caminho melhor, é por sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro caminho. A necessidade o constrange então a se melhorar moralmente visando ser mais feliz, da mesma forma como esta mesma necessidade o tem constrangido a melhorar as condições materiais de sua existência.

Pode-se dizer que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. O mal não é um atributo distinto tanto quanto o frio não é um fluido especial; um é o negativo do outro. Aí onde o bem não existe, existe forçosamente o mal; não fazer o mal já é o começo do bem. Deus não quer senão o bem; apenas do homem vem o mal. Se houvesse, na criação, um ser predisposto ao mal, ninguém o poderia evitar; mas sendo o homem ELE MESMO a causa do mal, e tendo ao mesmo tempo seu livre arbítrio e por guia as leis divinas, ele o evitará quando quiser.

Se estudarmos todas as paixões, e mesmo todos os vícios, vemos que eles têm seu princípio no instinto de conservação. Este instinto existe em toda sua força nos animais e nos seres primitivos que se aproximam mais da animalidade; aí domina sozinho, porque, entre eles, não há ainda por contrapeso o senso moral; o ser ainda não nasceu para a vida intelectual. O instinto se enfraquece, ao contrário, à medida que a inteligência se desenvolve, porque esta domina a matéria.

O destino do Espírito é a vida espiritual; mas nas primeiras fases de sua existência corporal, ele tem apenas as necessidades materiais a satisfazer, e para este fim o exercício das paixões é uma necessidade para a conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Mas saído deste período, tem outras necessidades, necessidades de início semimorais e semimateriais, depois exclusivamente morais. É então que o Espírito domina a matéria; se conseguir sacudir o jugo, avança na sua via providencial e aproxima-se de seu destino final. Se, ao contrário, se deixa dominar por ela, retarda-se continuando assemelhado ao bruto. Nesta situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade de sua natureza, se torna um mal, não somente por não ser mais uma necessidade, mas porque se torna nocivo à espiritualização do ser. O que é qualidade entre as crianças, se torna defeito entre os adultos. O mal é assim relativo, e a responsabilidade é proporcional ao grau de adiantamento.

Todas as paixões têm, então, sua utilidade providencial. É o abuso que constitui o mal, e o homem abusa em virtude de seu livre arbítrio. Mais tarde, esclarecido por seu próprio interesse, livremente escolhe entre o bem e o mal.

O mal não tem existência própria. Ele é o estado de inferioridade e de ignorância do ser em via de evolução.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Falange dos Malandros e Malandras na Umbanda



A Umbanda, como o próprio nome já diz, e uma religião que une varias bandas, os grupos e suas diferenças são todos bem recebidos, pois como diz a escritura ninguém e tão pobre que não tenha nada para dar, ao contrario da maioria dos segmentos religiosos existentes, a Umbanda não só recebe esses grupos como também da a eles liberdade na forma de trabalho a ser utilizada desde que os mesmos não inflijam ou fujam dos 3 pilares principais da doutrina umbandista que e a prática da fé, da esperança e da caridade, assim sendo, a medida que nos aprofundamos no estudo e conhecimento das bandas de trabalho na Umbanda nos deparamos com uma lista extensa de falanges que vão de crianças a eguns, da direita a esquerda, do oriente ao ocidente, da conhecida benZéção as técnicas magísticas dos povos do oriente, da pajelança indígena ao passe mediúnico europeu, todos com o único intuito de praticar a caridade.

O Brasil, talvez, por ser um pais muito rico em culturas diferentes, ofereceu uma quantidade considerável de falanges para a Umbanda, entre elas se destacam os Pretos Velhos e os Caboclos, como a Umbanda também absorveu grupos que já existiam em outras correntes espiritualistas muito antes de ela ser fundada. Um exemplo claro disso e a presença do Mestre CatimboZéiro Zé Pelintra nos terreiros umbandistas. Zé Pelintra e uma entidade muito conhecida no Nordeste do pais, e uma entidade conhecida, popularmente, como sendo um malandro, o sentido da palavra malandro se referindo a Zé Pelintra e o mesmo que bon vivat, boêmio, ele não é malandro só por que faz malandragens, mas também por que a sua “vida” é vivida de forma malandra (festas, bares, mulheres etc.). Há de se considerar também que o sentido da palavra malandro hoje não é o mesmo que do século passado muda-se a sociedade, mudam- se os cidadãos. Seu Zé, como é chamado pelos íntimos, era nordestino, alguns diZém ser do Ceara (... ele vem de longe, vem do Ceara, ele é Zé pelintra, chegou para trabalhar... ), outros Alagoas (... quando vir de Alagoas, toma cuidado com o balanço da canoa...), de família pobre conheceu bem cedo as pilantragens para prover a sua subsistência, conheceu de perto a vida das periferias, sofreu a discriminação por ser migrante, de tão bonito que era se envolveu com muitas mulheres, após seu desencarne deixou criado um estereotipo que serviu de inspiração para Walter Elias Disney criar o personagem Zé Carioca que , só de longe, lembra Zé Pelintra.

Seu Zé é uma figura antiga no Catimbó, porém, a linha da malandragem como temos na Umbanda não, talvez por ela ser uma falange que nasceu na Umbanda, ou seja, é recente.

Enquanto no Catimbó e conhecido somente Zé Pelintra na Umbanda já se conhecem varias entidades que assim se identificam (Zé Pelintra Advogado, Zé Pelintra da Estrada, Zé Pelintra do Bar, Zé Pelintra da Ecruzilhada, Zé Pelintra do Morro, etc.), junto dos homens vem também as mulheres conhecidas como Malandras (Maria Navalha, Maria Sete Léguas, Maria do Pente Fino, Maria Rosa Navalha etc ) vem as jovens conhecidas como Malandrinhas (Malandrinha da Rosa, Malandrinha do Morro Alto, etc.) como também os jovens conhecidos como Malandrinhos. Se referindo aos Malandrinhos e as Malandrinhas ha de se saber que O Malandrinho é uma das Entidades mais novas nos Terreiros de Umbanda. A origem desta falange está associada, como se disse, aos ‘discípulos’ de Zé Pelintra, no entanto, ele (o Malandrinho) nada tem a ver com Zé Pelintra, a não ser algumas semelhanças tais como: gosto pela boemia, os jogos, as mulheres (que tratam como rainhas) e a sabedoria de lidar com os problemas da vida e como sair deles. As Entidades que compõe esta falange são na sua maioria, espíritos que viveram na sua última encarnação, situações de abandono familiar, e, não tendo como sobreviverem, fizeram da rua, a sua morada, nela aprenderam a sobreviver e a se proteger. Alguns se tornaram ‘experts’ em jogos de azar como baralho, dados, ‘porrinha’ etc. Outros trabalharam em Cabarés, onde eram muito paparicados pelas ‘meninas’, que eles defendiam com unhas e dentes. E tem ainda aqueles que se tornaram ‘contadores de estórias’. Em troca de algumas doses de bebidas, cigarros e alguns trocados, contavam casos que tiravam da sua própria imaginação ou ainda situações que viveram.

Malandrinho é uma Entidade alegre, extrovertida, defensor dos mais fracos e principalmente dos desregrados. À esses, ensina que malandragem não é vadiagem. E sim, a arte de saber viver com ética e responsabilidade: O que se faz, deve fazer bem feito, caso contrário, vai pagar pelo erro. Não gosta de enganar as pessoas de bom coração. Mas com aquelas que se julgam muito espertas, ele ta sempre dando uma ‘rasteira’.

Gosta de ouvir os problemas das pessoas que o procuram. Apesar de sua aparência jocosa, está sempre voltado à prática da caridade e da evolução espiritual de seus médiuns. Em suas incorporações gosta de roupas leves e sem formalidades. As camisas estão sempre pra fora da calça. Se usar gravata, vai estar sempre com o nó afrouxado. Ou seja: ele gosta de se sentir livre para dançar e cantar em suas incorporações.  As cores das roupas são sempre em tons fortes ou estampadas. Sua bebida geralmente é a cachaça. Mas vemos em alguns Terreiros de Umbanda, Malandrinho bebendo cerveja ou batidas de limão (limãozinho). Geralmente está sempre descalço, pois gosta de sentir o chão que pisa. Em geral, todas estas entidades a exemplo do Patrono, tiveram em sua existência alguma forma de contato com a vida dos morros, da periferia, ou talvez passaram por situações que se assemelham ou tenham ligações com essas situações, outros não passaram por similares mas escolheram essa linha de trabalho por se simpatizarem com ela. Não se deve, nunca, confundir as falanges de trabalho de São Cipriano com a falange dos Malandros e Malandras, a linha de São Cipriano e uma linha de direita enquanto a dos Malandros já é de esquerda, o que acontece e que em muitas casas a entidade Zé Pelintra, exímio representante dessa linha, e evocado em trabalhos liderados por entidades de energia diferentes promovendo assim aquilo que se chama de Cruzamento de linhas, porém, quando isso ocorre as energias presentes não perdem sua autonomia, somente unem forças com uma finalidade ( A B AB). Sendo uma linha de esquerda os Malandros são invocados em casos ligados as nossas necessidades físicas e materiais. Problemas amorosos, financeiros, empregos, causas judiciais, familiares, ou somente uma conversa amiga são motivos e causas levados constantemente a essas entidades. Por possuírem uma energia muito ligada a matéria suas comidas oferecidas em Giras são em sua maioria pratos consumidos em bares e botequins. Assim pode-se oferecer quitutes como salgados, salaminhos, bacon, jiló empanado frito, sardinha frita, farofa com linguiça, carne seca assada na brasa ou frita, etc. As bebidas poderão ser cachaça, cerveja e em alguns casos licores.

Como todas as outras entidades da Umbanda os Malandros podem pedir aos seus médiuns e consulentes alguns objetos (chapéus, cachimbos, bengalas, navalhas, cigarros, perfumes, etc.) desde que tenha um porque e não acabe se tornando uma forma de mistificação esses objetos podem ser usados pelas entidades em seus trabalhos quando manifestados.

A mensagem trazida pelos Malandros e pelas Malandras as Casas Umbandistas e a do equilíbrio, tudo em todas as existências deve ser equilibrado. Não é problema ir a festas, bares nem sequer também fazer uso de bebidas alcoólicas, o problema está na maneira como se frequenta ou se usa e as consequências dos mesmos. Muitos dos problemas da maioria dos consulentes dessas entidades são resultado de uma vida desregrada e sem limites onde o desequilíbrio marca e causa o mal não só para a pessoa em si como também para os que estão ao seu redor. Tudo, a todos, e permitido, porem, nem tudo convêm.

Que a historia e o trabalho dos Malandros e das Malandras sirva de exemplo e seja a luz do fim do túnel na vida de tantos e tantas que precisam.


Fonte: http://focoumbandista.blogspot.com.br

sábado, 18 de agosto de 2012

Característica da Entidade Zé Pelintra



Não tenho interesse em pesquisar as raízes antropológicas da entidade e nem tampouco esmiuçar o modo de vida que o chamado José Gomes da Silva viveu. Eu gostaria apenas de desmistificar nesse tópico o arquétipo dessa entidade, ou melhor, as múltiplas facetas que envolvem esse espírito tão misterioso.

Sabe-se que é uma entidade que tem suas raízes no catimbó, no culto à Jurema, um grande mestre nos feitiços e na cura, conhecido por muitos como o médico dos pobres, também leva outros epítetos como Dono da noite, rei da Magia e como ele mesmo gosta de dizer, “Sou Zé Pelintra e não pilantra, eu sou pai e não padrasto”.

No catimbó, essa entidade trabalha com cachimbo, sotaque carregado e chapéu de palha, confesso que não sabia disso, através de informações que obtive do próprio e algumas pesquisas realizadas com alguns irmãos do culto a Jurema, consegui mesclar tais informações e fortalecer a minha convicção naquilo que estou escrevendo. Mas… Voltando, ele se apresenta com chapéu de palha, andava com gingado, sotaque carregado, usava um cachimbo, pois no culto à Jurema, a fumaça é o elemento primordial para a utilização da magia dentro do culto, portanto, o cachimbo por produzir maior fumaça e ser produzido artesanalmente, é muito utilizado pelos mestres juremeiros, o Zé do catimbó tomava sua pinga geralmente na cuíca e enfim, trabalhava como grande parte dos juremeiros existentes dentro do culto.

Quando essa entidade adquiriu grande reconhecimento, o seu nome propagou nos quatro cantos do Brasil, foi também cultuado nos terreiros cariocas, aí essa falange passou por uma transformação muito grande, de um negro mulherengo do sertão nordestino, virou um sambista farrista das favelas cariocas, aí, todo o seu arquétipo foi modificado, talvez, de acordo com o funcionamento dos terreiros e a vibração dos médiuns do qual o Sr. Zé trabalhava.

Hoje o Sr. Zé se apresenta de terno branco, muito típico dos malandros das favelas cariocas, chapéu combinando com seu terno, sapato de sambista, sotaque mais puxado para o malandro, fumando cigarro ou até mesmo charuto, enfim, foi modificada toda uma cultura em cima de uma entidade. Muitos “Zés” pedem esse chapéu branco e alguns até bengala. 

Eu, quando via o Sr. Zé Pelintra pedindo chapéu de palha e pedindo seu cachimbo ou charuto eu achava algo totalmente estranho, porque o pai da casa trabalhava com um tipo de Zé Pelintra totalmente diferente, andava numa ginga diferente, o que eu conheço, pedia seu cachimbo, pinga no copo de vidro, chapéu branco e tudo mais, totalmente diferente do outro Sr. Zé que conheci, muito mais simples, uma forma de trabalho totalmente distinta. Eu estava ficando meio maluco.

Estou escrevendo esse “post” justamente por alguns médiuns ficarem muito em dúvida, é claro que isso não se resume apenas com a falange do Sr. Zé Pelintra, muitas entidades podem vir completamente diferentes no médium justamente por mesmo que carregue o nome da falange, é outra entidade, outro espírito, que varia a vibração, seu grau de luz, o médium do qual está ocupando e a forma de trabalho da casa, isso é uma regra imutável, em outras palavras, cada espírito, mesmo levando o nome como Rompe-Mato, Sete Flechas, são entidades individuais que carregam o nome de sua falange, que veremos depois o que realmente é uma falange. 

Existem centenas de Zé Pelintra, cada qual com o seu conhecimento, portanto, é pífio caracterizá-lo em apenas em uma forma de trabalho, se o seu usa chapéu de palha, chapéu de couro ou chapéu panamá, não importa, o que importa é o seu grau de conhecimento e os resultados do seu trabalho dentro do centro. Tem o Zé feiticeiro, o quimbandeiro, o curandeiro e o mandingueiro, independente da característica do seu Zé, Saravá a corrente do Zé Pelintra.

Portanto, é muito comum os médiuns iniciantes compararem suas entidades ou acharem que está fazendo algo errado, mas confiem em sua intuição, fiquei atônito quando vi o Sr. Zé pela primeira vez vindo assim, mas procurei, persisti e vi que graças a Deus, não era o que eu temia, ou seja, pura ilusão do meu consciente.

Namastê
Neófito da Luz

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Fundanga - Pólvora


Fundanga

A “Roda de Fogo” ou Fundanga é instrumento utilizado pela Gira de Guardiões, onde somente pode ser realizada, com a presença do Sacerdote Pai ou Mãe de Santo do Terreiro. Ela é presidida pelas entidades Chefe, onde respeitosamente é elaborada a corrente de Luz vibratória dos médiuns onde o Guardião (ou Exu) Sr. Tranca Ruas das Almas, juntamente com o Guardião Sr. Do Lodo, “ativam um espiral, abrindo o portal de uma terceira dimensão”, onde no momento da queima da pólvora, ocorre uma desobsessão em massa do filho favorecido no centro do círculo. É nesta hora que os Guardiões agem pela misericórdia Divina, buscando onde quer que estejam, os espíritos trevosos obsessores, espíritos e falanges das sombras, chefes e todos os seus comandados. Toda esta falange é retirada da orbe terrestre, através de um minucioso plano estratégico traçado pelos Guardiões, porque caso contrário, continuam atuando e desestruturando o equilíbrio do Planeta e de seus habitantes. A massa densa e negativa que envolve a Terra, é fruto de espíritos inferiores que atuam com o auxílio dos que ainda habitam o planeta vibrando negativamente, com pensamentos e atos egoístas, invejosos, ambiciosos e de desamor. Estas atitudes vão contra as Leis Divinas, onde Olorum (Deus todo Poderoso ou Zambi) “gritou” pelo Amor Maior, através de seu filho Perfeito Oxalá (Jesus) que ensinou e demonstrou o Amor em sua forma e ação sublime. É com a autorização e em nome de Oxalá que tão despretensiosamente e caridosamente vêem todo esse exército - Os soldados da Luz – trabalhar em prol dos irmãos necessitados de auxílio e de Luz.

***Lembramos que todo o material utilizado compõe um elemento magístico poderosíssimo. Isto nos traz um alerta, quanto à manipulação e responsabilidade de utilizá-lo, visto que se não forem elaborados os procedimentos pelos Guardiões Chefe do terreiro, esse material pode ser desastrosamente utilizado com a mesma força e ação poderosa pelas trevas,.. isto implica na utilização dos mesmos pelas trevas, ativando esse portal tridimensional e soltando todos os maus elementos espirituais trevosos, causando danos e comprometimentos irreparáveis a quem esta manipulando e utilizando este elemento magístico (mesmo que por falta de conhecimento ou ingenuidade), daí a grande responsabilidade de quem preside a as executa.

A pólvora é usada como um acelerador de partículas. Através da liberação de gases, acontece o movimento frenético das moléculas de água que compõem o nosso campo magnético, campo esse denominado de aura, energia resultante da queima das células de todo o corpo dirigido pelo cérebro, centro de comando do espírito, energia sutil apenas detectada em fotolitos.

A pólvora em queima, libera seus elementos sutis que interage neste campo liberando o vampirizado do cordão fluídico denso e negativo. Com o movimento frenético das moléculas dá-se o rompimento do mesmo liberando ambos os espíritos para o devido tratamento, acontecendo de forma idêntica com as larvas astrais que como ‘’carrapatos’’ do espírito se desgrudam e se desintegram na corrente elétrica provocada pela queima da pólvora.

Nenhum espírito é queimado pela pólvora. A sensação do mesmo na hora da queima é de um choque elétrico provocando na maioria das vezes um desmaio temporário ou um torpor dos sentidos do espírito inferior.

A pólvora é um elemento material utilizado para vibracionar o campo das energias sutis do corpo, assim como a água fluidificada é carregada de energia para que atue nas células do corpo físico e também igualmente como o passe magnético potencializador dos elétrons que pulam das mãos do médium para o corpo do receptor agindo nas células do corpo físico, fazendo então uma limpeza em todo corpo astral, espiritual e perispiritual do indivíduo assistido.

                                 
Fonte: http://www.tendadeumbanda.com.br/

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.