Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

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quinta-feira, 29 de março de 2012

Não Faça Amarração, Faça Oração!

 
Oração para os Casais em Turbulências Conjulgais


Mestre Jesus Cristo, filho de Deus e filho na carne de um casal abençoado, restaura os laços matrimoniais dos casais que estão separados e que queiram ambos essa restauração !

Liberta, pelo poder do teu sangue e pela intercessão de Nossa Mãe Virgem Maria , todos aqueles que estão sofrendo pelo adultério e pelo abandono dos seus cônjuges !

Visita o coração daquele esposo ou esposa que está distante , dos que já estão separados na mesma casa. Liberta os casais recém-casados que já estão pensando em separação, ou mesmo separados pela força dos papeis dos homens , ganancias de profissionais !

Liberta , senhor , de toda força negativa , que oprime , que divide , que semeia o ódio , o rancor , a mágoa, que usa do desequilíbrio de rendas como artifíciios para causar opressões e mágoas !

Liberta pelo poder de seu sangue , os casais que por fraqueza espiritual , foram atingidos por vibrações negativas de pessoas e se falsos amigos , lava com teu sangue redentor !

Cura as feridas de relacionamento : as marcas de palavras duras , humilhações , agressões diversas , adultério , mentiras , calúnias , mal entendidos e outras marcas!

Cura as feridas de infância e adolescência , que infuenciaram no relacionamento , levando a essa separação : os traumas , as feridas familiares que ele traz .

Cura os casais que estão separados por escolha errada dos seus cônjuges ! Casaram-se com pessoas com doenças psíquicas graves , com desvios de personalidade e sexualidade , e só descobriram depois do casamento .

Cura aqueles que se casaram prematuramente , sem maturidade afetiva e emocional para enfrentar uma relação a dois !

E direcione Senhor toda Mulher que sofra agressão física ou pisíquica, para o socorro e registro imediato de alguma autoridade policial. Pois aquela que propícia a chegada de um filho teu, não pode sofrer as mazelas da maldade de um homem ou de qualquer ser que se aproxime.

Rogamos em nome do Pai , do Filho e do Espírito Santo , amém!

 

Autor: Ysaias Pintto

quarta-feira, 28 de março de 2012

Exu (O Guardião)



Exu é entidade de luz (em evolução) com profundo conhecimento das leis magísticas e de todos os caminhos e trilhas do Astral Inferior. Não tem nada a ver com as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos, vermelhos, com chifrinhos e rabos... Exu não é o Diabo.

São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente. São trabalhadores que se fazem respeitar pelo caráter forte e pelas vibrações que emitem naturalmente. Eles se encontram em tarefa de auxílio. Conhecem profundamente certas regiões do submundo astral e são temidos pela sua rigidez e disciplina. Formam, por assim dizer, a nossa força de defesa, pois vocês não ignoram que lidamos, em um número imenso de vezes, com entidades perversas, espíritos de baixa vibração e verdadeiros marginais do mundo astral, que só reconhecem a força das vibrações elementares, de um magnetismo vigoroso, e personalidade forte que se impõem. Essa é a atividade dos guardiões.

Sem eles, talvez, as cidades estivessem à mercê de tropas de espíritos vândalos ou nossas atividades estivessem seriamente comprometidas. São respeitados e trabalham à sua maneira para auxiliar quanto possam. São temidos no submundo astral, porque se especializaram na manutenção da disciplina por várias e várias encarnações. Muitos do próprio culto confundem os Exus com outra classe de espíritos, que se manifestam à revelia em terreiros descompromissados com o bem.

Na Umbanda a caridade é Lei Maior, e esses espíritos, com aspectos mais bizarros que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos subplanos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos.

Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo "trabalhos", matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinquentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio.

Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação. Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos "trabalhos", que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.

Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.

São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como guardiões, nos subplanos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Têm experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral. NÃO EXIGEM NEM ACEITAM "TRABALHOS", DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra. NADA TEM A VER COM A UMBANDA!" 

Por Robson Pinheiro

Fonte: Livro TAMBORES DE ANGOLA

segunda-feira, 26 de março de 2012

Prece de Aceitação



Se eu pudesse, Jesus,
Queria estar contigo
Para ser a esperança realizada
De quem vai pelo mundo, estrada a estrada,
Entre a necessidade e o desabrigo...


Desejava seguir-te, humildemente,
Sem méritos embora,
Para erguer-me em consolo de quem chora
Mostrando o coração enfermo e descontente.


Queria acompanhar-te nos recintos,
Onde a dor leciona e aperfeiçoa
A fim de ser conforto junto dela
E, manejando a frase terna e boa
Afirmar como a vida é grande e bela!...


 
Se pudesse, Senhor, conversaria com todas as crianças
Para dizer que não te cansas de criar alegria...
E seria feliz ao converter-me em modesto recado,
Informando, Jesus, a todos os velhinhos
Que nunca estão sozinhos, porque segues conosco, lado a lado...


Se dispusesse de recursos, queria ser a vela pequenina,
Acesa no clarão do sol que levas,
De modo a socorrer aos que jazem nas trevas,
Fugindo sem razão, da bondade Divina...
Entretanto, Senhor, sei das deficiências que carrego...


Venho a ti como estou, por isto mesmo rogo:
Não me deixes a sós por onde vou...


Se não posso, Jesus, ser bondade, socorro, paz e luz,
Toma-me o coração e, perdoando a minha imperfeição,
Esquece tudo o que meu sonho almeja e ensina-me Senhor,
Com o teu imenso amor, o que queres que eu seja.


Maria Dolores
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 22 de março de 2012

Mensagem de um Tranca Ruas das Almas - Novos Argumentos Para um Velho Tema



Quando passamos a conhecer a verdadeira história da Umbanda, entendemos a relação que existe entre ela e os demais cultos afro-brasileiros e também entre ela e os rituais que, no começo do Século XX, ficaram conhecidos como “macumbas” devido às práticas de “magia negra” a que se dedicavam.

O conhecimento da verdade histórica nos mostra que, a contrário senso do que sempre se acreditou, a Umbanda não nasceu das ditas crenças, mas em oposição a elas. Nasceu com o objetivo de impedir a proliferação das crenças primitivas que pregavam e praticavam atos de baixa “magia”.

Seu direcionamento inicial, orientado para as camadas mais populares, levou à errônea interpretação de que Umbanda seria uma síntese de toda aquela cultura mística, o que acabou por favorecer a equivocada incorporação de práticas que são totalmente estranhas à natureza e aos objetivos da Umbanda

O fato de os mentores umbandistas adotarem elementos materiais como o tabaco, o álcool, a pólvora, entre outros (todos com fundamentação científica) nos trabalhos de atendimento permitiu que se levasse a cabo o insidioso raciocínio de que “o que não é proibido é permitido” e, sob essa égide, durante um século inteiro, vimos parte dos umbandistas assimilando e praticando ostensivamente as mais desbaratadas pantomimas e tachando tudo aquilo de prática umbandista. Isso nos valeu ao longo do tempo, o desprezo e o preconceito da sociedade em geral, ao contrário do que acontece com o espiritismo que conquistou respeito pela sobriedade de suas práticas.

Não queremos e não vamos dizer que deva existir para a Umbanda uma preocupação com o referendo e o respeito da sociedade, da mesma forma que não vamos jamais defender que a Umbanda deva seguir os mesmos moldes do Espiritismo Kardecista. A sociedade em geral é movida por hipocrisia e sabemos que muitos daqueles que no discurso social criticam e ridicularizam a Umbanda, em segredo buscam a ajuda bendita de Pretos Velhos e Caboclos. O Espiritismo, por sua vez é uma religião séria, autêntica, que tem sua razão de existir, tanto quanto a Umbanda o tem. Não nos confundimos com o Espiritismo, embora o respeitemos profundamente e tenhamos os kardecistas na conta de companheiros de jornada.

O que queremos dizer é que já soou a hora de os umbandistas despertarem para a necessidade de a Umbanda ter um encontro com sua verdadeira identidade.

Já passamos da hora de acabar com esse discurso de que Umbanda é uma religião mágica. Até quando as pessoas irão acreditar em magia? Será que depois de todos os avanços, de todo o progresso que a humanidade já experimentou tantos ainda continuarão a insistir em viver na Idade Média?

É-nos difícil entender o que leva pessoas adultas a acreditarem em velhas e estagnadas fórmulas sacramentais, em feitiços e superstições, que mantêm as consciências dos umbandistas num estágio de atraso e de primitivismo.

Está passando da hora de os umbandistas perceberem que galinha com farofa fica muito bem no almoço de domingo (desde que a galinha esteja cozida ou assada, é claro), mas que nas encruzilhadas urbanas representam um espetáculo patético e deprimente, simbolizando paralisia intelectual e moral e alimentando desprezo e preconceito.

Até quando tantos irão acreditar que os Exus, os legítimos Exus – guardiões dedicados de nossos templos, verdadeiros guardiões de tantos de nós – se comportam realmente como seres amorais, dispostos indistintamente a praticar o bem ou o mal, de acordo com a boa paga que lhes seja dada? Ou que eles realmente necessitem de elementos grosseiros oferecidos por nós, a fim de que tenham condições de bem realizar o trabalho que lhes é confiado por Deus?

Até quando se acreditará que nossos Caboclos – espíritos que já nos superaram há muito em evolução espiritual – realmente se comprazam em “descer” nos terreiros usando ridículas fantasias (cocares, saiotes, tornozeleiras de penas), além de arcos e flechas de brinquedo, num espetáculo cômico que mais se assemelha a uma escola de samba de cidade pequena?

Por quanto tempo nossos queridos e sábios Pretos-Velhos ainda serão tidos na conta de feiticeiros primitivos, praticando curandeirismo místico barato e ensinando a confecção de patuás para solucionar magicamente situações mesquinhas do dia-a-dia que podem e devem ser solucionadas com trabalho, inteligência e coragem por nós mesmos em nossa senda de aprendizado e progresso?

Até quando assistiremos a dantescas manifestações de animismo mal disciplinado atribuindo às iluminadas entidades que se manifestam na roupagem de criança (arquétipo da pureza), comportamentos de comédia pastelão, lambuzando médiuns e assistência com guloseimas baratas esfregadas na pele, nos cabelos e nas roupas, criando um clima de constrangimento gosmento onde deveria reinar atmosfera de paz e esperança? Existe pureza dissociada de disciplina? Os que assim agem realmente acreditam que espíritos superiores se comportem dessa maneira?

Será que os adeptos dessa umbandaria desvairada visualizam Aruanda como uma aldeia primitiva em solo estéril, habitada por seres famintos de carne e sangue, de guloseimas exóticas e de gosto questionável; sedentos de cachaça e fermentados baratos, arregimentando comparsas encarnados com os quais barganham favores frívolos em troca de agradinhos depositados na “encruza” à meia noite?

Se assim for, saibam que ao invés de censurá-los, lamentamos por eles. Lamentamos o fato de que tantos irmãos que certamente dispõem de ótimas condições para trabalhar em parceria fraterna com entidades da mais elevada estirpe, podendo ajudar a semear luz e caridade, tenham em algum ponto do caminho se deixado enredar na teia de espíritos imundos, entidades de esgoto que os escravizaram e os arrastaram a armadilhas de feitiçaria e a um mundo de ilusões místicas, animado por sentimentos grosseiros de orgulho, vaidade, cupidez, inveja, ciúme, ambição e, acima de tudo, mentiras, mentiras e mentiras...

Apesar disso, os verdadeiros mentores de Umbanda aguardam pacientemente o despertar desses irmãos. Sabem que um dia a luz da reflexão saneará o pântano de suas consciências entorpecidas e, então, a razão lhes mostrará que não pode haver convergência entre os ideais de bondade e caridade pregados pela Umbanda e a imundície e o aroma pútrido que emana das tradicionais casinhas de Exu, sustentadas com álcool, farinha e cadáveres; nem muito menos pode haver coerência entre ordenação sacerdotal e a atmosfera lúgubre das camarinhas rescendentes a soberba e sangue.

Um dia esses irmãos compreenderão que a única magia existente no universo é a que transforma o egoísmo em altruísmo, ócio em serviço fraterno, dor em aprendizado, desespero em resignação, ansiedade em prece, medo em fé. É, enfim a que transforma feras em anjos. Aprenderão igualmente que a iniciação a esse conhecimento hermético se faz no templo da História, na camarinha do tempo, com banhos de conhecimento e o amaci da verdade, sob a supervisão segura e insuperável da Misericórdia e da Justiça Divinas. Isso é magia! Isso é Umbanda! Todo o mais é despacho.

Mensagem ditada por inspiração mediúnica pelo Senhor Tranca Rua das Almas.
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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.