Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pomba Gira Maria Sete Saias



Na primeira vez em que o Pai de Santo Nenê de Oxumare, sentiu a energia da Sra. Sete Saias, foi aos seis anos de idade. Por causa da tenra idade, a incorporação foi suspensa durante os dois anos subseqüentes.

A partir de então, o Pai de Santo deu inicio às in­corporações com a energia Sete Saias, mentora esta que traz um brilho especial para sua jornada.

É difícil concluir, resumir e descrever Maria Sete Saias: para os adeptos da Umbanda e o do Candomblé, é fácil! Ela é uma Pomba-Gira que alegra os terreiros, fumando, cantando, dançan­do e trabalhando pelos seus. Mas é exatamente aí, que a Sete Saias desse Sa­cerdote, quebra qualquer pro­tocolo, rótulo ou paradigma, fugindo à todas as regras.

Diz o próprio Pai Nenê que hoje, após conhecer um pouco sobre a vida passada dessa entidade, suas missões e resgates e sobre o objetivo que a mantém aqui junto dele e todos que a cercam, ele entende claramente suas ati­tudes. Para os filhos, que ela trata com absoluto respeito, amor e carinho, Sete Saias é, Mãe! Acreditem! É a mais doce das mães carnais, que qualquer filho poderia ter, se comparado a uma.

Conselheira, terapeuta, psi­cóloga, amiga e mãe. Estas descrições talvez consigam permear o todo, chamado Sete Saias. Os hábitos co­muns de uma Pombo-Gira em terra, são ultrapassados por ela. O que se sente quando ela está no plano terreno é paz! Uma segurança incomensurável, uma doçura de­bochada como a de uma me­nina mulher.

Ela é absolutamente fiel ao que cumpre, ao que acredita, e a tudo aquilo que busca na Terra. Fala o que precisa ser dito! É objetiva nos conselhos que dá e goza de uma paixão pela vida que nos ensina o quanto vale a pena viver como humanos, a cada encontro.

Sete Saias não se faz maior ou menor, não rebaixa ninguém, nem valoriza além do que nos cabe. Ela é ver­dadeira no que faz, no que sente e na forma como se relaciona com seus filhos e clientes. Para todos é sempre a mesma. Não há distinção, partidarismo ou preconceito. É mestra por natureza e hu­milde, sobretudo quando é questionada e não tem res­posta certa, vai buscar. Alu­na incessante da faculdade da vida, um espelho para refletirmos sobre nosso cres­cimento espiritual, sobre quem somos e o que estamos fazendo de nossas vidas. É impossível não se apaixonar por ela, porque no fundo, to­dos nós seres humanos bus­camos a seriedade e a verdade nas nossas relações interpessoais e isto ela esbanja. Perspicaz, audaci­osa e espontânea, ela é ela, mesmo que isto desagrade às convenções. Seu olhar fir­me, energia que transborda alegria e amor, um contato que todos deveriam fazer, pelo menos uma vez na vida.

Conhecer Sete Saias é descobrir-se um pouco mais, afinal, seu trabalho é este!

Fortalecer cada ser huma­no para que ele próprio possa ser dono de si e trilhar sua pró­pria história Este é um dos fatores determinantes para se admirar muito esta energia, num mundo onde todos que­rem ser submissos a si. 


DEPOIMENTO ROBERTA DE MORAES SOBRE SETE SAIAS!

Doce poesia, num “reconhecimento” total de mim. Meu porto, colo e força, um paradoxo! Energia que me faz transmutar, vencer meus próprios limites, percorrer os espaços que eu mesma desconhecia em mim. O encontro com a “velha amiga”, é a sensação mais gostosa, íntima e plena que posso sentir, no que tange o plano espiritual.

Ela é a certeza de que a vida trans­põe espaços físicos e do quanto sou apenas uma partícula da grande obra divina; mas é, também, o espelho que reflete a mim mesma, o quanto sou única, capaz e infinita. Doce limiar entre este e o mundo que não vejo; a resposta coerente para as tantas dúvidas que soavam descon­tentes em mim. Minha metade que brinca de ser menina, que pisa as poças d’água fazendo festa e o olhar certeiro de mulher guerreira que não hesita ao perceber o alvo. Tradução da espiritualidade que sou e busco; brilho de luz em noite sem Lua; o sopro do vento de Oyá e a deliciosa meiguice do colo farto de Osum, mãe de nós.

Ela é o gosto promissor da nova era, a chama da evolução que acredito para os homens; um elo entre aquilo que fui, o que sou e todas as minhas aspirações.

Sagrada legenda da minha ideologia; coragem e bravura a luz dos meus dias. Sete saias é a possibilidade! Um conjunto infinito de razões para se compreender a “nova espiritualidade”. Ela é a ponte entre todos os povos, raças e cores; a verdadeira face de todos os amores; o desafio certo para quem, como eu, exerce o ofício de viver, além dos rótulos, além dos credos, além dos mitos.

Maria é a percepção, a revelação, a sensibilidade e o entendimento. Um terno balanço de barco a ninar um rebento; acalanto de sol, dourando a pele; reflexo do meu próprio rosto nas águas infinitas dos rios de Osum.


Fonte: Fonte: Revista Orixás, Candomblé e Umbanda – Ano I – Nº 04

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.