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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mensagem de Maria Padilha



Dentro da Umbanda e fora dela, ouço muita coisa absurda que falam a respeito de nós as senhoras Pombas Giras.

Ouço dizer pela boca que está habituada a escarnecer que somos destruidoras de lares, de famílias, que somos ex-prostitutas, que alimentamos a fome doentia de sexo criada pelo desequilíbrio humano e muitas vezes em meio a tudo isso aqueles que gostam de “dar a palavra aos mortos” criam este anátema de ilusões que vivem na realidade no intimo de seu ser.

É muito simples acusar seu semelhante esteja ele encarnado e se não o estiver ainda é mais fácil pela irresponsabilidade e falta de maturidade espiritual que nós mesmos geramos, assim fica mais fácil “eu tiro o fardo de minhas costas” e o coloco nas costas do meu semelhante.

Antes de abordar o que fazemos, vale lembrá-los de algumas coisas:

Criticam as prostitutas como se elas não fossem filhas do Criador.

Dizem que são mulheres a toa, destruidoras de lares e casamentos, mas se esquecem de enquadrar o homem que as procura e que na maioria das vezes é mais irresponsável pela atitude de abandonar o seu lugar como pai de família para procurar um prazer que até ele mesmo desconhece, atestando sua irresponsabilidade e imaturidade com a leis do Criador.

Conta-nos a história que “aquele que não tiver erros que atire a primeira pedra”. A Protagonista desta história tida como “mulher do povo”, foi uma das grandes seguidoras do Cristo, nos mostrando que ao darmos uma “oportunidade” podemos com este gesto mudar uma vida.

Destruidoras de lares e famílias:

Meus queridos, não se destrói o que já esta destruído a tempos, a mente humana doentia aprendeu a não reconhecer seus erros, pois os aplica sempre e somente ao seu semelhante, por isso ainda nos dias de hoje nos deparamos com seres depressivos, desequilibrados e infelizes, pois os mesmos não compreenderam ainda, que o causador de suas quedas são eles mesmos.

Fácil é “pagar para resolverem nossos problemas, difícil é encará-los de frente com os olhos da responsabilidade”, somos antes de mais nada “espíritos trabalhando em nome do mais alto” que ficam em um campo negativo criado por aqueles que vivem a fugir de suas responsabilidades lutando para lhes trazer o equilíbrio.

Somos vitalizadoras, do ser caído, descontente que se arrependeu e deseja se ajudar antes de mais nada.

Trabalhamos para reequilibrar seu espírito, seu coração e seus sentimentos. Não precisamos nos ligar a amarrações, trabalhinhos ou mandingas deste ou daquele problema.

Não nos vendemos, não precisamos de mimos infantis para demonstrarmos nossa força de trabalho, mas quem assim o prefere fazer, saiba que esta se ligando a seres vampirizadores, infelizes e sombrios que atendem da “forma com que são alimentados”.

O mundo não é feito somente de prostitutas filhos, existem outros tipos de mulheres que também se ligam a nossa falange conhecida como “Moças” para trabalhar em prol de nosso semelhante.

Cada um se liga a força que desejar, porém generalizar tudo deduzindo que isso faz parte de um desequilíbrio é algo inaceitável, por isso estou aqui hoje mandando meu recado e mostrando o “outro lado da moeda”.

O mundo precisa de mais amor, mas não este amor ligado a sexo, amor de perdão, de alegria e de renovação.

Nós Pombas Giras trabalhamos para devolver a alegria e o amor no intimo de cada ser, vitalizando-o e reequilibrando-o.

Como podem ver temos muito a fazer do que ficar recebendo oferendas para amarrar esta ou aquela pessoa ou ainda para cuidar de problemas sexuais ligados ao desregramento do ser.

Espero ter sido clara!

Srª Maria Padilha

Mensagem recebida por Pai Géro.

3 comentários:

  1. Salve querida Senhora Maria Padilha!!!

    Sou Elaine Paceli, escritora do Livro "A Colônia de Maria"...e sei o amor que carrega no coração destas amigas pomba giras...salve sempre suas forças e que Deus aumente sempre a luz que ilumina seus caminhos.

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  2. Uma mensagem humana,de conforto e acolhimento.
    Bela !
    Saudade do Seu Marabô da Calunga...

    ResponderExcluir
  3. salve maria padilha,salve sua beleza,salve sua sabedoria,salve seu poder,salve sua magia,salve seus misterios,salve seu trabalhos,salve sua proteçao.

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.