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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Caridade... Por um Exu de Umbanda


A Caridade sem dúvida é o princípio base da Umbanda, junto com a humildade e a paz formam os fundamentos principais. Mas o que vemos em templos, tendas e terreiros é a distorção da verdadeira Caridade.

Algumas casa se privam apenas a praticar a caridade perante os consulentes na assistência. Qual Caridade é essa, doar o tempo para que a entidade se manifeste?

Infelizmente enxergamos em muitos lugares que o propósitos de muitos médiuns não é a caridade e sim usam da entidade e da mediunidade escoras e muletas para vaidades, orgulhos, soberbias e pior ainda para a imposição do medo. Nessas horas me pergunto será que é isso que nós entidades nos dispusemos a fazer nos templos, em vez de nos manifestarmos para ajudar o próximo viemos em terra para causar intrigas, brigas e desavenças?

Ora nós espíritos do bem não nos prestamos a fetiches e vontades das matérias que usamos, somos espíritos em busca da evolução, alguns afirmam que viemos para fazer o bem e o mal, mas isso é MENTIRA. Nós só praticamos o bem, a caridade e fazemos trabalhos ditados por Deus. Ora o que teríamos a ganhar por desfazer um casamento? Ou pior por amarrar uma pessoa?

Nós entidades vendemos nossa luz por uma garrafa de pinga numa esquina? Não queridos filhos, nós entidades não nos prestamos a trabalhinhos, pois isso não nos evoluirá. Deus a energia criadora é que nos dá força. Nós trabalhamos pra Deus sim, pois foi Ele que nos criou, foi Ele que nos amou e é Ele a quem somos subordinados.

Por isso, digo, você que se preocupa em tantas firmezas espirituais, escudos energéticos, a âncora maior de um casa de oração é a caridade pura, é lá que mora a maior firmeza, pois é ali que há o verdadeiro propósito, por isso você como Sacerdote tem a OBRIGAÇÃO de praticar a caridade, tem a RESPONSABILIDADE de ajudar o próximo pois somente assim você realmente estará buscando sua evolução. Você médium em desenvolvimento, entenda que ajudando uma casa, dando carinho a quem precisa uma palavra em boa hora, será a sua maior evolução, muitos pensam que nós entidades moramos nos templos, mas não nós vivemos com nossas matérias, sabemos 24 horas o que se passa com vocês, por isso cuidado, não seja santinho no Templo e um errado fora, seja um verdadeiro Sacerdote todo o tempo.

Outro ponto relevante, é que você se lembre de antes de ajudar um terceiro respeite sua família, ame seus familiares pois é ali que mora um dos maiores carmas, é com eles que seu resgate começa e é maior. Que Deus esteja com todos vocês.


           Exu Lord Corcunda.

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.