O texto
abaixo, explica de maneira simples do que se trata a macumba como dito popular,
pois na realidade, como o próprio texto diz, macumba é um instrumento musical (tipo
tambor) feito da árvore chamada macumba, vale a leitura:
“Macumba,
macumbeiro, encosto, olho gordo, mal olhado, mandinga, etc, etc, etc. São tantas
as palavras para designar as más energias... E as boas energias? Não se fala
boacumba, bomcumbeiro, olho magro, bom olhado, boandinga... Essas eu realmente
não ouvi.
Afinal,
é muito mais fácil acreditar que não temos erros e que a culpa é do encosto.
- não
tenho emprego, meu "chefe me persegue", minha mulher é uma bruxa, sou
bêbado, os caminhos estão fechados (essa todo umbandista já ouviu). Tudo isso é
culpa do tal encosto.
Poderosos
esses encostos...
Nós
esquecemos do nosso livre arbítrio. Esquecemos que somos imperfeitos. Esquecemos
que erramos, esquecemos que estamos vivos para aprender, crescer em direção ao
Criador. Esquecemos que podemos errar. "errar é humano". Colocar a
culpa "nos outros" é feio...
Certamente
existem os trabalhos feitos. As famosas “macumbas” - diga-se de passagem, macumba
é um instrumento musical - são simplesmente "bombas" energéticas
endereçadas e programadas para estourar para quem desejamos o mal.
Despachos,
galinhas pretas, nome na boca do sapo, fitas amarradas nas vísceras de alguns
animais. A imaginação desses "pais-de-encosto" é fértil! Haja criatividade,
tempo e pessoas incautas que se prestam a pagar por esse tipo de "trabalho
forte".
Esquecem-se
que a maior Magia vem do coração, da alma, do pensamento. Magia é fazer orações
para alguém parar de beber. É clamar por melhores condições no emprego (e claro,
trabalhar também), é tentar convencer de que algo è melhor ou pior.
A Magia
está no pensamento, na nossa vontade.
A pior
"macumba" é aquele pensamento fixo em prejudicar alguém. Muito mais
forte que qualquer trabalho encomendado.
Outro
dia, Pai Joaquim do Cruzeiro das Almas, com seu jeito inerente a todo Preto-Velho,
apenas disse:
"Filho,
cada pensamento ruim contra alguém, é como se fosse um pedaço de carvão que
você pega e tenta atirar num pano limpo, que está colocado longe de você. Ao terminar
de atirar várias pedras de carvão, você vai estar mais sujo que o pano."
Em
outra ocasião perguntaram a ele se macumba pegava. A resposta: "se o pano
estiver muito próximo de quem está atirando o carvão, então mais sujo ele vai
ficar...”
Acho
que essas palavras simples e sábias podem esclarecer o que devemos fazer para
ficarmos imunes às energias de baixa freqüência.
Devemos
deixar o "pano" longe do carvão. Elevar nossos pensamentos, permanecer
ligados ao Grande Mestre.
Reconhecer
nossas limitações e tentar eliminá-las. Viver na alegria. Cantar em dias
ensolarados. Correr na chuva. Rir, abraçar, beijar, sentir saudades, comemorar,
sentar na praia, conversar com os amigos. Fazendo isso, estamos fazendo um
trabalho forte. Um Trabalho Forte (com letras maiúsculas). Fechando nosso corpo
das "macumbas". Quebrando trabalho de feitiçaria "braba"! Simples
não?
Fonte: Planeta Umbanda
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