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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mensagem de um Exu Sr. Tata Caveira



“Eu era um desses homens de preto, que usava chapéu e ia rezar para quem estivesse desencarnando, com meu livro ‘embaixo do sovaco’. Em casas ricas recebia quadros, ouro, cavalos, carroças carregadas de milho, feijão e arroz. Nas casas pobres, recebia o que tinha - uma galinha, meia dúzia de ovos, o único pão, a última carne que tinha na casa do filho - em nome de um papel que eu carregava, numa época em que só valiam as riquezas, o quanto se pudesse carregar. Por isso, quando desencarnei, fui parar no portão do cemitério, para receber quem ter e quem não tem, quem se cobre com jornal ou com o maior dos tesouros.

Eu sei o valor da pedra que vocês chutam e também do carvão lapidado no dedo e no pescoço de uma bela dama.

Respeitem os Exus, porque eles vivem suas alegrias e choram suas tristezas. Somos nós que esperamos vocês na concepção e no desencarne. Estar incorporado é deixar o espírito ir e vir e deixar o espírito caminhar dentro de você. Nós vemos o mundo através de vocês, através das limitações de vocês, porque a nossa visão é mais ampla, vai além do que vocês podem ver. Nós preferimos incorporar aqui do que soltar os gritos na imensidão. Nós, espíritos de luz, nos limitamos aos corpos de vocês, porque é melhor fazer 50 filhos nos ouvirem de cada vez do que virar uma nação inteira do avesso.

As vezes vocês ficam ouvindo aquelas vozes no ouvido dizendo o que fazer, de certo e errado, e você pensa que são um anjo e um diabinho. A voz que te fala coisas corretas somos nós e o demônio, são vocês mesmos.

Sou eu quem estou no portão do cemitério recebendo quem passa encarnado e diz ´Saravá`, quem passa desencarnado ainda com lágrima nos olhos e quem passa com lágrima nos olhos para se despedir de quem ama."



Disse ainda que, quando desencarnarmos, terá o maior prazer em receberr-nos e levar-nos a quem de direito, mas terá o prazer maior ainda em levar-nos para o seu reino, para aprendermos e depois voltarmos para essa terra.*(comentário da Cambone Mariana Meister)


Um relato de Sr. Exu Tata Caveira na Gira de desenvolvimento - Dia 02 de novembro de 2008 Site do Terreiro do Pai Maneco em Curitiba - PR

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.