O que podemos compreender pelo termo Exu?
Verificamos ainda muita confusão em meio a real ação destes espíritos, poderia
nos explicar?
Sete: Ainda encontramos na roupagem de carne muita
gente sendo “porta voz de morto” filho, criando suas próprias verdades que nem
sempre estão pautadas no bom senso! Criam ritos, rituais, iniciações e muitos
códigos secretos quando na realidade a simplicidade e objetividade dos
trabalhos desenvolvidos pelos espíritos são mais simples do que possamos imaginar,
assim se dá com Exu também.
Temos duas qualidades do termo Exu:
1. Como força da natureza, ligada a energia de
Orixá, onde existem as energias oriundas do pólo negativo desta força e tome
cuidado para não interpretar negativo como propagador do mal, mas somente como
uma polaridade.
2. Como entidade atuante, onde existem as chamadas
falanges ou para ficar mais claro a compreensão “grupos de trabalho” onde cada
grupo tem uma função na criação ligada a força manifestadora da natureza ou
“Orixá Exu”.
Os Exus atuam na organização do plano negativo,
onde se reúnem seres que se afinizam pelo padrão vibratório denso que criaram
em suas vidas e após o seu desencarne, são atraídos pela sintonia vibratória
que criaram em torno de si.
Nesta localidade chamadas de Umbral, Trevas, Vales
Sombrios e demais alegorias que cada cultura denomina se encontram espíritos
que estão comprometidos com suas consciências e a função da entidade Exu nestes
locais é manter a ordem e promover o equilíbrio energético dos mesmos, através
de várias ações, uma delas e dando a segurança para que equipes socorristas
possam atuar nestes campos para promover o resgate e o encaminhamento destes
espíritos.
Associado as casas espiritualistas e espíritas,
Umbandistas e demais casas afros brasileiras, encontramos a figura de Exu como
o que vela pela segurança energética destes locais, formando campos de forças
que atuam dentro de uma determinada freqüência vibratória para que as atividades
internas corram na mais plena harmonia.
Infelizmente ainda notamos muito “teatro”
praticado nestes locais onde se prega mais ilusão do que verdade na tarefa
desenvolvida por Exu.
Médiuns despreparados e movidos pelo animismo
doentio de suas mentes despreparadas para o mediunato criam a imagem de Exu
ligada ao “mito”, distribuindo ebós, despachos e pregando a ilusão na imagem
daquele que serve somente a lei e a justiça.
Tais atos vale lembrar, filho abrem portas para a
ilusão que atraí os chamados “quiumbas” espíritos de uma classe extremamente
leviana que utilizam destes médiuns para criar os cenários doentios que ainda
hoje presenciamos em algumas casas, acabando no despacho da encruzilhada, local
este totalmente despreparado no meio urbano para tal atividade dita
“espiritual”.
Exu é o sentinela, o guardião ou ainda aquele que
defende, o nome pouco importa, mas o que vale é saibamos compreender qual a finalidade
que o mesmo desenvolve.
Os excessos como bebidas, velas pretas, ebós se
perderam na ilusão popular, onde o fator de força esta na natureza que acaba
sendo a mais prejudicada com tudo isso.
Atos como palavrões, leviandade e desrespeito para
com o consulente estão mais ligados ao médium que traduz aquilo que leva dentro
de si do que da personalidade de um Exu.
Exus são servidores da luz que atuam dentro das
trevas que são criadas pelos próprios viventes.
Faz-se necessário que os cultos se espiritualizem
e que o fator energético além de estudado seja praticado, não se dando espaço
somente para o elemento material que na maioria das vezes serve mais de muleta
psíquica.
Com muito axé a todos!
Sete.
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