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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sete



O que podemos compreender pelo termo Exu? Verificamos ainda muita confusão em meio a real ação destes espíritos, poderia nos explicar?

Sete: Ainda encontramos na roupagem de carne muita gente sendo “porta voz de morto” filho, criando suas próprias verdades que nem sempre estão pautadas no bom senso! Criam ritos, rituais, iniciações e muitos códigos secretos quando na realidade a simplicidade e objetividade dos trabalhos desenvolvidos pelos espíritos são mais simples do que possamos imaginar, assim se dá com Exu também.

Temos duas qualidades do termo Exu:

1. Como força da natureza, ligada a energia de Orixá, onde existem as energias oriundas do pólo negativo desta força e tome cuidado para não interpretar negativo como propagador do mal, mas somente como uma polaridade.

2. Como entidade atuante, onde existem as chamadas falanges ou para ficar mais claro a compreensão “grupos de trabalho” onde cada grupo tem uma função na criação ligada a força manifestadora da natureza ou “Orixá Exu”.

Os Exus atuam na organização do plano negativo, onde se reúnem seres que se afinizam pelo padrão vibratório denso que criaram em suas vidas e após o seu desencarne, são atraídos pela sintonia vibratória que criaram em torno de si.

Nesta localidade chamadas de Umbral, Trevas, Vales Sombrios e demais alegorias que cada cultura denomina se encontram espíritos que estão comprometidos com suas consciências e a função da entidade Exu nestes locais é manter a ordem e promover o equilíbrio energético dos mesmos, através de várias ações, uma delas e dando a segurança para que equipes socorristas possam atuar nestes campos para promover o resgate e o encaminhamento destes espíritos.

Associado as casas espiritualistas e espíritas, Umbandistas e demais casas afros brasileiras, encontramos a figura de Exu como o que vela pela segurança energética destes locais, formando campos de forças que atuam dentro de uma determinada freqüência vibratória para que as atividades internas corram na mais plena harmonia.

Infelizmente ainda notamos muito “teatro” praticado nestes locais onde se prega mais ilusão do que verdade na tarefa desenvolvida por Exu.

Médiuns despreparados e movidos pelo animismo doentio de suas mentes despreparadas para o mediunato criam a imagem de Exu ligada ao “mito”, distribuindo ebós, despachos e pregando a ilusão na imagem daquele que serve somente a lei e a justiça.

Tais atos vale lembrar, filho abrem portas para a ilusão que atraí os chamados “quiumbas” espíritos de uma classe extremamente leviana que utilizam destes médiuns para criar os cenários doentios que ainda hoje presenciamos em algumas casas, acabando no despacho da encruzilhada, local este totalmente despreparado no meio urbano para tal atividade dita “espiritual”.

Exu é o sentinela, o guardião ou ainda aquele que defende, o nome pouco importa, mas o que vale é saibamos compreender qual a finalidade que o mesmo desenvolve.

Os excessos como bebidas, velas pretas, ebós se perderam na ilusão popular, onde o fator de força esta na natureza que acaba sendo a mais prejudicada com tudo isso.

Atos como palavrões, leviandade e desrespeito para com o consulente estão mais ligados ao médium que traduz aquilo que leva dentro de si do que da personalidade de um Exu.

Exus são servidores da luz que atuam dentro das trevas que são criadas pelos próprios viventes.

Faz-se necessário que os cultos se espiritualizem e que o fator energético além de estudado seja praticado, não se dando espaço somente para o elemento material que na maioria das vezes serve mais de muleta psíquica.

Com muito axé a todos!

Sete.

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.