Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Diabo e a Psicologia do Medo



Algumas crenças colocam Deus como sendo secundário enquanto o Diabo é mais falado e temido por seus fiéis, porque afinal essas doutrinas fazem de tudo para livrar seus seguidores do Diabo ao invés de conduzi-los aos caminhos de Deus?

Claro que nós espíritas respeitamos todas as crenças, e não iremos aqui atacar ideologias, mas temos que levantar o véu escuro que cobre a mente de muitos cidadãos do mundo, como diz o Padre Quevedo, se é o diabo, dobre meu dedo.

Por muitos séculos os cristãos são conduzidos a igrejas e fugindo do tão temido Diabo, ou mesmo por não querer arder no fogo de enxofre. Imaginemos uma idade média, onde Roma começa então a perder o seu reinado, vendo um alto crescimento da chamada Boa Nova, se não podemos contra eles então juntemo-nos a eles, essa foi a atitude tomada pelo império no século IV onde Constantino ascendeu ao posto de Imperador. Este apoiou o cristianismo e fez o mesmo religião oficial do Império Romano. O pensamento era geral entre eles, se pregarmos um Deus misericordioso e sem inimigos, iremos criar uma rebelião contra o nosso império, assim nascia o Diabo moderno. O controle ia tão alem de que os fiéis da igreja tinham que confessar seus pecados dando informações sobre suas vidas, para que os sacerdotes pudessem controlar a população.

Satanás no antigo testamento refere-se em Hebraico satã que significam adversários ou seja, todos aqueles que operam contra as leis de Deus seriam os chamados Satã, Lúcifer já refere-se a dinastia Babilônica que desafiou o povo Hebreu ao construir o palácio no alto do Monte Sião, pretendendo assim igualar-se à própria Estrela da Manhã. Em nenhum lugar da Bíblia se encontram relatos do inferno em um lugar circunscrito, mas sim uma simbologia de um estado mental dos espíritos acorrentados a ignorância.

Mas, e os Demônios que Jesus tirava sendo taxado como exorcismo por tantos séculos? Demônios seria um estado da mente dos quais se encontram aqueles espíritos mais atrasados na evolução, Jesus estava doutrinando espíritos ainda ignorantes que obsediavam aqueles dos quais eram taxados como exorcizados.

Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu ele:

- Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.

Irmãos aqui nada se diferencia das doutrinações e trabalhos de desobsessão usados nos centros espíritas, mas e aqueles trabalhos de descarrego feitos dentro das igrejas? Caro leitor, já reparou que não são todos os fiéis onde o Demônio (Espíritos Impuros) se manifestam? naqueles que manifestam seria por ter uma mediunidade onde o médium ali presente na igreja da passividade ao seu obsessor, por ele não ter um estudo mediúnico se estrebucha no chão, grita e gesticula da mesma forma como muitas vezes acontece nos terreiros de nossos irmãos Candomblecistas e Umbandistas, sem querer julgar o certo do errado, na doutrina espírita esses chamados Demônios (Espíritos Impuros) não são expulsos porque isso não adiantaria em nada já que continuariam cometendo o mal, mas sim são doutrinados a conhecer o amor eterno de Deus e os ensinamentos de Jesus para que deixem as trevas e sigam o seu caminho na evolução e no perdão e misericórdia de nosso criador.

Por Rodrigo Godoy

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.