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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Quem Pratica o Mal Odeia a Luz



Disse o Mestre Jesus: "Sou a Luz do mundo, sou a paz suprema, sou a porta aberta, por onde todos podem vir e conhecer a Verdade, e essa Verdade os libertará. Essa Verdade chama-se compaixão e consolará o coração dos homens. Sou o bom pastor, sou o caminho, a verdade e a vida, sou o pão que nutre e sacia, sou o ressurgimento do amor universal". Enquanto estiver o Mestre na Terra deve-se andar com ele, porque ele é a Luz. E quando falta a Luz fica difícil andar no caminho. Pode-se tropeçar e cair. Quando os homens decidi­ram eliminar o Mestre Jesus incorreram em erro, e isso trouxe graves conseqüências até o fim do ciclo.

Onde o Mestre está há Luz. Andem enquanto há Luz. Como disse Jesus Cristo: "Ninguém acende uma luz para es­condê-la". Os Mestres acenderam a Luz e ela nunca será apa­gada porque é a Luz Suprema.  Os Mestres não a escondem. Sobem à montanha mais alta para que todos os homens se beneficiem dela. O Ser Supremo é a Luz, e nas suas ime­diações a escuridão, a inconsciência não sobrevive. Todos os seres são a Luz, isto é, a essência divina que está em todo o universo. Os homens é que vivem contaminados pela ignorân­cia espiritual, negando a Verdade-Luz que habita neles. Todo dever espiritual do ser humano consiste em que ele faça de sua existência na Terra uma expressão pura e luminosa, de acordo com a essência divina que ele é.

Não existe no universo, além da luz, nenhum elemento incontaminável. Todas as coisas aceitam a impureza, com exce­ção da luz. Quando alguém lava com água pura algo impuro, a água torna-se impura. O objeto impuro não pode neutralizar-­se, mas apenas transferir a impureza a outro. Só a luz é incontaminável e pode penetrar em todas as impurezas do mundo profano sem se tornar impura. Em verdade, somos a Luz do mundo. Podemos ser puros no meio dos impuros, podemos purificar as impurezas sem nos contaminarmos por elas. É a mais sublime e pura força do homem iluminado. A pureza nas­ce da Verdade Única, refletida no coração de todos os seres, enquanto que a impureza nasce da ilusão do ego profano.

O Sublime Mestre afirma que os homens devem adquirir plena compreensão de todos os aspectos da Verdade para que assim possam brilhar em unidade com a Luz Suprema. O homem purificado pela consciência da Verdade jamais se ofende por atos ou palavras injustas dos outros, porque essas ofensas não atingem aquele que é uno com a Verdade. Nenhum homem iluminado pela consciência da Verdade Suprema se orgulha do pleno conhecimento sobre si mesmo, mas agrade­ce humildemente à Força que age no universo inteiro por ele ser consciente dessa Força e uno com ela.

A Luz Suprema está refletida no coração espiritual de to­dos os seres do universo. Aqueles que a conhecem renunciam ao ego profano para ajudar os que sofrem a terrível doença de inconsciência espiritual. Por essa razão, devem deixar bri­lhar a Luz que são, porque essa Luz é o Ser Supremo que bri­lha no lado direito do peito. Mas só poderá brilhar quando a poderosa ilusão do ego profano for afastada. Brilhará através da transparência do amor divino.

Que não sejam em vão todos os ensinamentos que os Grandes Mestres semearam na Terra para que os homens pos­sam conscientizar-se da Verdade Suprema. Ela é a única segu­rança. E não há outra na Terra, pois aquilo que hoje nasce, amanhã morre. Só há segurança no divino.

Extraído do livro “Ser” de Sri Maha Krishna Swami

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.