É o próprio espírito que inventa o seu inferno ou cria as belezas do seu
céu.
Emmanuel - (Consolador) [55 - página 126]
Alguns Espíritos, cuja superioridade se revela na linguagem de que usam,
tenham respondido a pessoas muito sérias, a respeito do inferno e do
purgatório, de conformidade com as idéias correntes. É que falam uma linguagem
que possa ser compreendida pelas pessoas que os interrogam. Quando estas se
mostram imbuídas de certas idéias, eles evitam chocá-las muito bruscamente, a
fim de lhes não ferir as convicções. Se um Espírito dissesse a um muçulmano,
sem precauções oratórias, que Maomé não foi profeta, seria muito mal acolhido.
Sendo interrogados acerca da situação em que se achavam, alguns
Espíritos responderam que sofriam as torturas do inferno ou do
purgatório. Quando são inferiores e ainda não completamente
desmaterializados, os Espíritos conservam uma parte de suas idéias terrenas e,
para dar suas impressões, se servem dos termos que lhes são familiares.
Acham-se num meio que só imperfeitamente lhes permite sondar o futuro. Essa a
causa de alguns Espíritos errantes, ou recém-desencarnados, falarem como o fariam
se estivessem encarnados.
Inferno pode traduzir por uma vida de provações, extremamente dolorosa,
com a incerteza de haver outra melhor; purgatório, por uma vida também de
provações, mas com a consciência de melhor futuro. Quando experimentas
uma grande dor, não costumas dizer que sofres como um danado ? Tudo isso
são apenas palavras e sempre ditas em sentido figurado.
[9a - página 473 questão 1014]
O inferno das várias religiões, nesse aspecto, existe perfeitamente como
órgão controlador do equilíbrio moral nos remos do Espírito, assim como a
penitenciária e o hospital se levantam na Terra, como retortas de recuperação e
de auxílio.
Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em
si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí
se congregam às consciências enfermas, na comunhão dolorosa, mas necessária, em
que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos
semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda. É assim
que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos
reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para
a imprescindível restauração.
O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do
Globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital, em que a diagnose
terrestre encontrará realmente todas as doenças catalogadas na patologia comum,
inclusive outras muitas, desconhecidas do homem, não propriamente oriundas ou
sustentadas pela fauna microbiana do ambiente carnal, mas nascidas de profundas
disfunções do corpo espiritual e, muitas vezes, nutridas pelas formas-pensamentos
em torturado desequilíbrio, classificáveis por larvas mentais, de extremo poder
corrosivo e alucinatório, não obstante a fugaz duração com que se articulam,
quando não obedecem às idéias infelizes, longamente recapituladas no tempo.
[56 - página 144]- Uberaba-MG - 09/4/1958
Penetramos forçosamente no inferno que criamos para os outros, a fim de
experimentarmos, por nossa vez, o fogo com que afligimos o próximo. Ninguém
ilude a justiça. As reparações podem ser transferidas no tempo, mas são sempre
fatais.
[28a - página 83] - André Luiz - 1954
Nas mais expressivas lições de Jesus, não existem, propriamente, as
condenações implícitas ao sofrimento eterno, como quiseram os inventores de um
inferno mitológico.
Os ensinos evangélicos referem-se ao perdão ou à sua ausência.
Que se faz ao mau devedor a quem já se tolerou muitas vezes?
Não havendo mais solução para as dividas que se multiplicam, esse homem
é obrigado a pagar.
É o que se verifica com as almas humanas, cujos débitos, no tribunal da
justiça divina, são resgatados nas reencarnações, de cujo círculo vicioso
poderão afastar-se, cedo ou tarde, pelo esforço no trabalho e boa-vontade no
pagamento.
[41a - página 190] - Emmanuel - 1940
O inferno nada mais é que os reflexo de nós mesmos, quando, pelo
relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações
deprimentes, que nos constrangem a temporária segregação nos resultados deploráveis
de nossos próprios erros.
[83 - página 9/10] - André Luiz
A rigor, portanto, não temos círculos infernais, de acordo com os
figurinos da antiga teologia, onde se mostram indefinidamente gênios satânicos
de todas as épocas e, sim, esferas obscuras em que se agregam consciências
embotadas na ignorância, cristalizadas no ócio reprovável ou confundidas no
eclipse temporário da razão. Desesperadas e insubmissas, criam zonas de
tormentos reparadores. Semelhantes criaturas, no entanto, não se regeneram à
força de palavras. Necessitam de amparo eficiente que lhes modifique o tom
vibratório, elevando-lhes o modo de sentir e pensar.
[96 - página 14] -André Luiz
Nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes
que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se
ausentaram, deliberadamente, com o louco propósito de ludibriarem o próprio
Deus. O inferno, a rigor, pode ser, desse modo, definido como vasto campo de
desequilíbrio, estabelecido pela maldade calculada, nascido da cegueira
voluntária e da perversidade completa. Aí vivem domiciliados, às vezes por
séculos, Espíritos que se bestializaram, fixos que se acham na crueldade e no
egocentrismo. Constituindo, porém, larga província vibratória, em conexão com a
Humanidade terrestre, de vez que todos os padecimentos infernais são criações
dela mesma, estes lugares tristes funcionam como crivos necessários para todos
os Espíritos que escorregam nas deserções de ordem geral, menosprezando as
responsabilidades que o Senhor lhes outorga. Dessa forma, todas as almas já
investidas no conhecimento da verdade e da justiça e por isso mesmo
responsáveis pela edificação do bem, e que, na Terra, resvalam nesse ou naquele
delito, desatentas para com o dever nobilitante que o mundo lhes assinala,
depois da morte do corpo estagiam nestes sítios por dias, meses ou anos, reconsiderando
as suas atitudes, antes da reencarnação que lhes compete abraçar, para o
reajustamento tão breve quanto possível.
Os gênios infernais que supõem governar esta região, com poder
infalível, aqui vivem por tempo indeterminado. As criaturas perversas que com
eles se afinam, embora lhes padeçam a dominação, aqui se deixam prender por
largos anos. E as almas transviadas na delinquência e no vício, com
possibilidades de próxima recuperação, aqui permanecem em estágios ligeiros ou
regulares, aprendendo que o preço das paixões é demasiado terrível. Para as
criaturas desencarnadas desse último tipo, que passam a sofrer o arrependimento
e o remorso, a dilaceração e a dor, apesar de não totalmente livres das
complexidades escuras com que se arrojaram às trevas, algumas as casas de
fraternidade e assistência, no plano espiritual, funcionam, ativas e
diligentes, acolhendo-as quanto possível e habilitando-as para o retorno às
experiências de natureza expiatória na carne.
Segundo é fácil reconhecer, se a treva é a moldura que imprime destaque
à luz, o inferno, como região de sofrimento e desarmonia, é perfeitamente
cabível, representando um estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a
caminho da Vida Superior. Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem
com a aprovação do Senhor, que tolera semelhantes criações das almas humanas,
como um pai que suporta as chagas adquiridas pelos seus filhos e que se vale
delas para ajudá-los a valorizar a saúde. As Inteligências consagradas à
rebeldia e à criminalidade, em razão disso, não obstante admitirem que
trabalham para si, permanecem a serviço do Senhor, que corrige o mal com o
próprio mal. Por esse motivo, tudo na vida é movimentação para a vitória do bem
supremo.
[83 - página 19/20] - André Luiz
Prepostos das Inteligências angélicas não perdem de vista as plagas
infernais, porque, ainda que os gênios da sombra não o admitam, as forças do
Céu velam pelo inferno que, a rigor, existe para controlar o trabalho
regenerativo na Terra.
E, assim como o doente exige remédio, reclamamos a purgação espiritual,
a fim de que nos habilitemos para a vida nas esferas superiores. O inferno para
a alma que o erigiu em si mesma é aquilo que a forja constitui para o metal:
ali ele se apura e se modela convenientemente...
[83 - página 36] - André Luiz
Quase todas as escolas religiosas falam do inferno de penas angustiosas
e horríveis, onde os condenados experimentam torturas eternas. São raras,
todavia, as que ensinam a verdade da queda consciencial dentro de nós mesmos,
esclarecendo que o plano infernal e a expressão diabólica encontram início na
esfera inferior de nossas próprias almas.
André Luiz - Francisco Cândido Xavier
O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa, mas imaginemo-lo,
assim, à maneira de uma construção indigna e calamitosa, no terreno da vida,
que é Criação de Deus. Tendo abusado de nossa razão e conhecimento para gerar
semelhante monstro, no Espaço Divino, compete-nos a obrigação de destruí-lo
para edificar o Paraíso no lugar que ele ocupa indebitamente. Para isso, o
Infinito Amor do Pai Celeste nos auxilia de múltiplos modos, a fim de que
possamos atender à Perfeita Justiça.
Ninguém está condenado ao abandono.
O Criador atende à criatura por intermédio das próprias criaturas.
Tudo pertence a Deus.
[83 - página 138] - André Luiz
O inferno, a exprimir-se nas zonas inferiores da Terra, está repleto de
almas que, dilaceradas e sofredoras, se levantam, clamando pelo socorro da
Providência Divina contra os males que geraram para si mesmas, e a Providência
Divina lhes permite a ventura de trabalhar, com os dardos da culpa e do
arrependimento a lhes castigarem o coração, em benefício das suas vítimas e dos
irmãos, cujas faltas se afinem com os delitos que cometeram, para que se rearmonizem,
tão apressadamente quanto possível, com o Infinito Amor e com a Perfeita
Justiça da Lei... Paguemos nossas dívidas, que respondem por sombras espessas
em nossas almas, e o espelho de nossa mente, onde estivermos, refletirá a luz
do Céu, a pátria da Divina Lembrança!...
[83 - página 128] - André Luiz
O inferno engenhado pelas religiões no Planeta:
Reportemo-nos a isso com o respeito que o assunto nos reclama, porque para milhões de almas o desconforto mental a que se entregam, ao lado de outras nas mesmas condições, é perfeitamente comparável ao sofrimento do inferno teológico, imaginado pelas crenças humanas. A rigor, porém, e atentos à realidade de que Deus jamais nos abandona, o inferno deve ser interpretado na categoria de hospício, onde amargamos as consequências de faltas, no fundo, cometidas contra nós mesmos. Fácil perceber que a área de espaço em que nos demoremos nessa desoladora situação venha a retratar os quadros mentais infelizes que criamos e projetamos, ao redor de nós.
Reportemo-nos a isso com o respeito que o assunto nos reclama, porque para milhões de almas o desconforto mental a que se entregam, ao lado de outras nas mesmas condições, é perfeitamente comparável ao sofrimento do inferno teológico, imaginado pelas crenças humanas. A rigor, porém, e atentos à realidade de que Deus jamais nos abandona, o inferno deve ser interpretado na categoria de hospício, onde amargamos as consequências de faltas, no fundo, cometidas contra nós mesmos. Fácil perceber que a área de espaço em que nos demoremos nessa desoladora situação venha a retratar os quadros mentais infelizes que criamos e projetamos, ao redor de nós.
[73 - página 88] - André Luiz
Os homens terrenos que, semilibertos do corpo, lhes conseguiram
identificar, de algum modo, a existência, recuaram, tímidos e espavoridos,
espalhando entre os contemporâneos as noções de um inferno punitivo e
infindável, encravado em tenebrosas regiões além da morte.
A mente infantil da Terra, embalada pela ternura paternal da
providência, através da teologia comum, nunca pôde apreender, mais
intensivamente, a realidade espiritual que nos governa os destinos. Raros
compreendem na morte simples modificação de envoltório, e escasso número
de pessoas, ainda mesmo em se tratando dos religiosos mais avançados, guardaram
a prudência de viver, no vaso físico, de conformidade com os princípios
superiores que esposaram.
Somos defrontados, agora, pela necessidade da proclamação de verdades
velhas para os velhos ouvidos e novas para os ouvidos novos da inteligência
juvenil situada no mundo.
O homem, herdeiro presuntivo da Coroa Celeste, é o condutor do próprio
homem, dentro de enormes extensões do caminho evolutivo. Entre aquele que já se
acerca do anjo e o selvagem que ainda se limita com o irracional, existem
milhares de posições, ocupadas pelo raciocínio e pelo sentimento dos mais
variados matizes. E, se há uma corrente, brilhante e maravilhosa, de criaturas
encarnadas e desencarnadas que se dirigem para o monte da sublimação,
desferindo glorioso cântico de trabalho, imortalidade, beleza e esperança,
exaltando a vida, outra corrente existe, escura e infeliz, nas mesmas
condições, interessada em descer aos recôncavos das trevas, lançando
perturbação, desânimo, desordem e sombra, consagrando a morte.
Espíritos incompletos que somos ainda, aderimos aos movimentos que lhes
dizem respeito e colhemos os benefícios da ascensão e da vitória ou os
prejuízos da descida e da derrota, controlados pelas inteligências mais
vigorosas que a nossa e que seguem conosco, lado a lado, na zona progressiva ou
deprimente, em que nos colocamos. O inferno, por isto mesmo, é um problema de
direção espiritual.
Satã é a inteligência perversa.
O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido
contrário aos propósitos do Senhor. O sofrimento é reparação ou ensinamento
renovador.
As almas decaídas, contudo, quaisquer que sejam, não constituem uma raça
espiritual sentenciada irremediavelmente ao satanismo, integrando, tão sòmente,
a coletividade das criaturas humanas desencarnadas, em posição de absoluta
insensatez. Misturam-se à multidão terrestre, exercem atuação singular sobre
inúmeros lares e administrações e o interesse fundamental das mais poderosas
inteligências, dentre elas, é a conservação do mundo ofuscado e distraído, à
força da ignorância defendida e do egoísmo recalcado, adiando-se o Reino de
Deus, entre os homens, indefinidamente...
De milênios a milênios, a região em que respiram padece extremas
alterações, qual acontece ao campo provisoriamente ocupado pelos povos
conhecidos.
A matéria que lhes estrutura a residência sofre tremendas modificações e
precioso trabalho seletivo se opera na transformação natural, dentro dos moldes
do Infinito Bem.
Entretanto, embora de fileiras compactas incessantemente substituídas,
persistem por séculos sucessivos, acompanhando o curso das civilizações e
seguindo-lhes os esplendores e experiências, aflições e derrotas.
Um companheiro interferiu, indagando:
— Porque não suprime o Senhor Compassivo e Sábio tão pavoroso quadro?
O esclarecido mentor fixou um gesto de condescendência e respondeu:
- Não será o mesmo que interrogar pela tardança de nossa própria adesão
ao Reino Divino?
- Sente-se o meu amigo suficientemente iluminado para negar o lado
sombrio da própria individualidade?
- Libertou-se de todas as tentações que fluem dos escaninhos misteriosos
da luta interna?
- Não admite que o orbe possua os seus círculos de luz e trevas, qual
acontece a nós mesmos nos recessos do coração?
Nós outros e a humanidade militante na carne não representamos senão
diminuta parcela da família universal, confinados à faixa vibratória que nos é
peculiar.
Somos simplesmente alguns bilhões de seres perante a Eternidade. E
estejamos convencidos de que se o diamante é lapidado pelo diamante, o mau só
pode ser corrigido pelo mau. Funciona a justiça, através da injustiça aparente,
até que o amor nasça e redima os que se condenaram a longas e dolorosas
sentenças diante da Boa Lei.
Homens perversos, calculistas, delituosos e inconsequentes são vigiados
por gênios da mesma natureza, que se afinam com as tendências de que são
portadores.
Realmente, nunca faltou proteção do Céu contra os tormentos que as almas endurecidas e ingratas semearam na Terra e os numes guardiões não se despreocupam dos tutelados; no entanto, seria ilógico e absurdo designar um anjo para custodiar criminosos.
Realmente, nunca faltou proteção do Céu contra os tormentos que as almas endurecidas e ingratas semearam na Terra e os numes guardiões não se despreocupam dos tutelados; no entanto, seria ilógico e absurdo designar um anjo para custodiar criminosos.
Os homens encarnados, de maneira geral, permanecem cercados pelas
escuras e degradantes irradiações de entidades imperfeitas e indecisas, quanto
eles próprios, criaturas que lhes são invisíveis ao olhar, mas que lhes
partilham a residência.
Em razão disso, o Planeta, por enquanto, ainda não passa de vasto crivo de aprimoramento, ao qual somente os indivíduos excepcionalmente aperfeiçoados pelo próprio esforço conseguem escapar, na direção das esferas sublimes.
Em razão disso, o Planeta, por enquanto, ainda não passa de vasto crivo de aprimoramento, ao qual somente os indivíduos excepcionalmente aperfeiçoados pelo próprio esforço conseguem escapar, na direção das esferas sublimes.
Considerando semelhante situação, o Mestre Divino exclamou perante o juiz,
em Jerusalém:
“Por agora, o meu Reino não é daqui” e, pela mesma razão, Paulo de
Tarso, depois de lutas angustiosas, escreve aos Efésios que “não temos de lutar
contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as
potestades, contra os príncipes das trevas e contra as hostes espirituais da
maldade, nas próprias regiões celestes.”
Além, pois, do reino humano, o império imenso das inteligências
desencarnadas participa de contínuo no julgamento da Humanidade.
E entendendo a nossa condição de trabalhadores incompletos, detentores
de velhas dificuldades e terríveis inibições, na ordem do aprimoramento
iluminativo, cabe-nos preparar recursos de auxilio, reconhecendo que a obra
redentora é trabalho educativo por excelência.
O sacrifício do Mestre representou o fermento divino, levedando toda a
massa. É por isto que Jesus, acima de tudo, é o Doador da Sublimação para a
vida imperecível. Absteve-se de manejar as paixões da turba, visto reconhecer
que a verdadeira obra salvacionista permanece radicada ao coração, e
distanciou-se dos decretos políticos, não obstante reverenciá-los com
inequívoco respeito à autoridade constituída, por não ignorar que o serviço do
Reino Celeste não depende de compromissos exteriores, mas do individualismo
afeiçoado à boa vontade e ao espírito de renúncia em benefício dos semelhantes.
Sem nosso esforço pessoal no bem, a obra regenerativa será adiada
indefinidamente, compreendendo-se por precioso e indispensável nosso concurso
fraterno para que irmãos nossos, provisoriamente impermeáveis no mal, se
convertam aos Desígnios Divinos, aprendendo a utilizar os poderes da luz
potencial de que são detentores. Somente o amor sentido, crido e vivido por nós
provocará a eclosão dos raios de amor em nossos semelhantes. Sem polarizar as
energias da alma na direção divina, ajustando-lhes o magnetismo ao Centro do
Universo, todo programa de redenção é um conjunto de palavras, pecando pela
improbabilidade flagrante.
[96 - páginas 20/25] - André Luiz
Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural que
milhões de pequeninos desesperos integrem um inferno perfeito. Herdeiros do
Poder Criador, geraremos forças afins conosco, onde estivermos.
[96 - páginas 36] André Luiz
Salve a sabedoria dos Espíritos em nos deixar todo
esse material elucidativo para fim de estudos... Louvado Seja Deus!
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