Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

domingo, 22 de abril de 2012

Sangue na Umbanda?



É muito comum encontrar em diversos sites relacionados matérias sobre o uso do sangue em terreiros de Umbanda.

O seu terreiro usa sangue para algum tipo de trabalho de Umbanda? Esperamos que não.

Já tivemos oportunidade de ver trabalhos em terreiros de Umbanda onde "aprendemos" os termos: "vamos deitar um bode", "vamos rasgar um galo" etc.

Gostaríamos de fazer saber a todos os nossos visitantes que NA UMBANDA NÃO SE USA SANGUE para nenhum tipo de trabalho, nem espiritual, nem carnal, em nenhuma hipótese e sob nenhuma circunstância.

Se o terreiro onde você frequenta usa qualquer tipo de sangue para trabalhos espirituais saiba você que está errado.

Se o terreiro onde você freqüenta pratica qualquer tipo de imolação em qualquer animal, este terreiro deveria ser um açougue e jamais uma casa onde se louva a Deus.

Uma casa onde se louva a Deus jamais deveria atentar contra a criação divina, seja ela qual for!

ISTO É LEI !!!

E apesar disso, muita gente ainda anda usando e estimulando o seu uso em terreiros de Umbanda. Achamos um verdadeiro absurdo!!!

A Umbanda é a verdadeira ciência da magia, da manipulação energética, do conhecimento da alquimia. Os mentores espirituais que se dignam a vir aos trabalhos espirituais nos terreiros de Umbanda são, na verdade, alquimistas por excelência, ou seja, têm o conhecimento e a capacidade de transformar diversos elementos disponíveis em elementos necessários ao trabalho em questão. Para tanto, não se faz necessário o uso do sangue e nem qualquer sacrifício de um ser vivo para qualquer tipo de trabalho.

Um grande amigo nos disse (com muita propriedade): "Quem sabe manipular energia não precisa de sangue. Valem-se do sangue em trabalhos somente as pessoas e/ou entidades que não conhecem nada de manipulação energética ou de alquimia e, infelizmente, na sua grande maioria, não sabem o que estão fazendo. Note, caro amigo, que até um copo de água, quando bem trabalhado e energizado, terá o mesmo efeito que a mesma medida de sangue."

O que temos acompanhado "por aí" é que muitos praticantes da Umbanda têm misturado muitas coisas desta religião com o Candomblé, praticando então o que chamamos de umbandomblé, o que consideramos uma verdadeira aberração.

O Candomblé, assim como a Umbanda, são religiões criadas pelo astral, pela ordem divina. Esta umbandomblé é algo criado pelos homens de pouca capacidade de aprendizagem e desenvolvimento e nada tem a ver com o divino.

Vale-se esclarecer também o seguinte:

Quando se faz trabalho com uso de sangue, normalmente quem o faz direciona-o ou pedem aos Exús e Pombas-Gira.

A questão seria:

E os Exús e Pombas-Gira executam este trabalho com sangue???

A resposta é um grande SIM!!! Eles executam.

Notem que a expressão usada é "executam". Os Exús e Pombas-Giras são os executores da Lei e, como tal, executam o que lhe pedem, muitas vezes estando certos ou errados.

Exú não decide... Exú executa!!!

Daí, tem-se dois caminhos:

O Certo: nunca estarão, pois se na Umbanda não se usa sangue, não há porque executar trabalhos baseando-se no uso do sangue. Desta forma, estas entidades que aceitam o sangue para seus trabalhos não deveriam estar trabalhando na linha de Umbanda. Vale aqui um alerta para os médiuns que têm usado sangue em seus trabalhos de Umbanda! Certamente quem está errado neste caso é o médium e não a entidade. Forçando uma entidade a usar sangue em seus trabalhos estaremos forçando esta entidade à sua regressão.

O Errado: todos!!! É fato que na Umbanda não se usa sangue. Infelizmente é normal ver que alguns médiuns, mostrando total incapacidade e falta de conhecimento, tomam para si a "pseudo-capacidade" e principalmente gostam de mostrar que podem mais do que realmente podem e conhecem mais do que realmente conhecem, induzindo seu Exú ou Pomba-Gira a aceitar e trabalhar com o sangue. O que vai acontecer? Simples. O Exú ou Pomba-Gira será "rebaixado" e certamente será punido pelo que foi executado, pois se já lhe foi dada a permissão de trabalhar na linha de Umbanda, teria que saber que não deveria trabalhar com sangue. O médium certamente pagará muito caro. Deverá desta forma conhecer muito mais sobre a linha de trabalho da Umbanda, e quem cuidará disto? Certamente o Exú ou Pomba-Gira em questão, pois como são os executores da Lei eles mesmos terão de tratar da devida punição ao seu médium de trabalho.

Notem que o Exú é o executor e, como tal, também fará seu médium conhecer o erro que cometeu, e o fará pagar pelo que fez. Pagando aqui mesmo é que se chegará mais próximo ao conhecimento e ao perdão.

Infelizmente vê-se em diversas casas os médiuns "forçando" seus Exús a trabalharem com sangue. Isto certamente fará com que o Exú regrida e deixará seu progresso mais difícil e com um caminho mais longo. Da mesma forma para o médium.

Fazendo com que seu Exú trabalhe com sangue, você médium, estará atrasando o seu desenvolvimento e também o desenvolvimento de seu Exú, então será responsável pelo "atraso" dos dois. Pense nisso antes de manipular energias diversas como a do sangue.

Certa vez acompanhei uma questão abordada com um grande amigo Exú Serpente a respeito de corte na Umbanda, se isto é válido ou não. Como este Exú não tem "papas na língua" foi logo dizendo:

— "Filhos, quem precisa de sangue ou é vampiro ou é sangue-suga, então que tipo de espíritos vocês pretendem alimentar com sangue? Que tipo de espíritos exigem sangue? Coisa boa não há de ser. Espíritos realmente evoluídos não atentam contra a vida, a criação divina. Estes espíritos que estimulam o uso de sangue em trabalhos espirituais são, na verdade, espíritos vampirescos que induzem as pessoas a cometerem este absurdo de maneira muito inteligente."

— "Considerem ainda que não podemos atentar contra a vida do que quer que seja para tentar ajudar o próximo. Atentar contra a vida é atentar contra as leis divinas. Como poderia o Pai permitir que uma vida fosse tirada pelas nossas mãos para que outra fosse salva? Como poderia o Pai permitir que se lhe fosse destruída a vida que Ele construiu? Não estaríamos infringindo a própria lei de Deus? Quem somos nós para fazermos esse tipo de justiça? Se prezamos pela vida e pela natureza como manda a Lei de Umbanda por que tentamos sempre destruí-la em benefício de terceiros (mesmo que seja o próximo)?".

— "Não se deixem levar pelo conhecimento daqueles que o escondem, pois mironga de congá é a cortina que esconde o vazio".

Vale aqui o ditado: "Quem não pode com mandinga não carrega patuá, quem não sabe quebrar demanda não adianta ter congá!"


Fonte http://www.umbandacomamor.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.