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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Prece de Lúcifer à Deus


Segue abaixo um texto que achei muitíssimo interessante e no mínimo intrigante, acho que vale muito a pena compartilhar com vocês, analisar e refletir. Dá o que pensar. Chama-se Prece de Lúcifer, e é uma oração de Lucifer à Deus... Espero que compreendam o propósito!!!
Abaixo:


PRECE DE LÚCIFER

"Por que, meu Senhor? Por que Tinhas que enviar-me até este abismo da perdição humana? Por que logo eu, que tanto Vos amo, adoro e venero, tinha de ser o escolhido para ser o catalisador, absorvedor e acumulador das energias geradas por todos os espíritos humanos viciados? Por que, meu Senhor?

Não Vedes que eles, os humanos, nunca vão aprender a amar-Vos, respeitar-Vos, venerar-Vos e adorar-Vos como eu Vos amo, respeito venero e adoro?

Por que meu irmão do alto colhe as vibrações de amor, respeito, veneração e adoração dos espíritos humanos virtuosos, enquanto para mim Reservastes o ódio, o desprezo, o amaldiçoamento e a ignorância dos espíritos humanos?

Por que não Fulminais todos os espíritos humanos faltosos perante Vossas leis eternas?

Por que não Fazeis desaparecer todos os espíritos humanos que Vos desrespeitam, menosprezam, ofendem e olvidam?

Por que Permites que eles, criações Vossa, sejam tão ambiciosos, invejosos, falsos, traidores, perversos, soberbos, ignóbeis, cruéis, e hediondos?

Por que, os que são humanos tanto por fora quanto por dentro, vão para o reino luminoso de meu irmão do alto, e os que parecem humanos por fora, mas por dentro são mais traiçoeiros do que a serpente, mais sanguinários do que os cães raivosos, mais lascivos do que cadelas no cio, mais sujos do que porcos, mais falsos do que hienas, por Vós são enviados para o meu reino aqui em baixo e só fazem por aumentar meu ódio, desprezo, rancor, raiva e fúria contra os malditos seres humanos viciados na maldição de suas fraquezas humanas?

Senhor meu, eu Vos amo, respeito, adoro e venero, e no entanto sou tão incompreendido pelos servos do meu Irmão do Alto!

Eles não entendem que se sou como sou, é porque assim são os semelhantes deles que não Vos amam, veneram, adoram e respeitam, e que por Vós são enviados ao meu reino sem Luz, com todos os vícios humanos, os quais tornam meus domínios depósito da escória humana.

Eles não sabem que só odeio quem Vos despreza; só persigo quem afasta-se de Vós; só destruo aqueles que querem destruir-Vos; só anulo aqueles que querem apagar Vossa essência divina no meio humano; só sou implacável com os degenerados, os viciados, os ignorantes e os desumanos.

Por que Vosso servo do alto não diz a eles como realmente sou, quem eu sou e porque sou como sou?

Por que ele, que consegue falar com os humanos através do Amor, da Fé e da Razão, não diz a eles que não sou o que pensam que sou, mas sou tão somente aquele que Escolhestes para acolher em meu reino e domínios os que Vos desrespeitam, desprezam, ofendem e odeiam ?

Por quê? Por quê? Por que não Falas comigo meu amado, adorado e venerado Senhor? "


Nota : Texto extraído do Livro : Hemisarê - A Ira Divina , de Rubens Saraceni

2 comentários:

  1. Existe uma diferença entre Exu lúcifer e Exu Rei das Trevas? Pois sou leigo no assunto ,mas disposto em aprender e umas das explicações que me deram, foi que : Que Exu lúcifer e o Rei das travas são o mesmo e outros dizem que Exu rei das travas e Exu lúcifer são diferentes, e já outros dizem que não se incorpora o Exu rei das trevas e outros ainda dizem que Exu rei das trevas não é o mesmo que o Exu lúcifer. Qual é a verdade?
    Obrigado!

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  2. eu nao intendei tudo a perfeccao porque somenti aprendi portugues por 6 mesis na universidade do porto rico (alma mater) mais lendo esta preca nao sei porque choro e choro e choro e nao paro de chorar. Nao para, o seu dor parecem que e eu quem o sente... quando leggo carta. ciao, tchau, tchauzinho, ate logo, au revoir, hasta luego

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.