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sábado, 28 de abril de 2012

Mensagem do Guardião dos Sete Portais



Não dou a um devedor, mas não tiro de um credor,

Não peço o impossível, mas dou apenas o possível,

Não infrinjo a Lei, e pela Lei não sou incomodado,

Não castigo um inocente, mas não perdoo um culpado,

Não tomo de quem achar, mas não devolvo a quem perder,

Não liberto o condenado, mas não aprisiono um inocente,

Não deixo subir aos que fizeram por merecer a queda,

Não faço chorar o inocente, mas não deixo sorrir o culpado,

Não revelo o oculto, mas não oculto o que pode ser revelado,

Não traio a ninguém, mas também não deixo de castigar um traidor,

Não derrubo a quem não merece, nem elevo a quem não fizer por merecer,

Não dou tudo o que me pedem, mas tudo que dou foi porque me pediram,

Não ajudo a morrer quem quer viver, mas não deixo vivo quem quer se matar,

Não salvo a quem quer se perder, mas não ponho a perder quem quer se salvar,

Não ajudo alguém que não queira ser ajudado, mas não nego ajuda a quem merecer,

Não pego o poder do Senhor da Luz, mas não recuso o poder do Senhor das Trevas,

Não induzo alguém abandonar o caminho da Lei, mas não culpo quem dele se afastou,

Não sofro de remorso por castigar aquele que a Lei derrubou,assim como nada sinto ao premiar a quem merecer,

Gosto de ensinar a quem quer aprender,mas também gosto de castigar a quem aprende e faz mau uso do saber,

O maior rio não rejeita a menor gota de chuva, nem o maior exército ao seu mais fraco soldado,

Só respeito a Lei do Grande da Luz e das Trevas, e nada mais,

O maior rico é aquele que valoriza o menor dos seus bens,

Há o fogo para queimar, e há água para saciar a sede,

Há a terra para germinar, e há o ar para oxigenar,

Há tantas coisas e, no fim, são somente partes do um,

Eu sou a mão que castiga,e a outra que acaricia,

Eu sou a mão que derruba,e a outra que levanta,

No meu reino, eu mando e sei me comportar,

Sirvo a Luz,mas também sirvo as Trevas,

EU SOU O QUE SOU E ME ORGULHO DISSO, PORQUE SEI QUE SOU NECESSÁRIO A LEI.


Mensagem do Guardião dos Sete Portais - Retirado do livro O Guardião da Meia Noite

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.