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terça-feira, 24 de abril de 2012

Guardião do Mundo: EXU!



A idéia geral que se tem dos Guardiões do Astral, denominados na Umbanda por Exus, é controversa, polêmica e injusta. Por culpa de irmãos ignorantes - e também, alguns maus - esses Ordenadores, Cumpridores e Feitores da Lei Maior são confundidos com espíritos involuídos, os vulgos demônios e afins.

Quantos anúncios vemos pelas ruas da cidade e nos classificados de jornal que Sr. Zé Pelintra, Sr. Tranca Ruas ou mesmo Sra. Maria Padilha e Sra. Maria Mulambo são meros capatazes de "pais-de-santo" que atuam com baixa magia para vencer e destruir inimigos, separar casais, amarrar homem e outros quesitos indignos e mesquinhos que prometem cumprir em 3, 6, 12 horas, mediante a compra de material para o trabalho? A sordidez de tais "pais-de-santo" é tão desavergonhada que os mesmos, além de estarem usando - e difamando! - os nomes de nobres seareiros do Astral, dizem que faz caridade e não cobram pelo trabalho, apenas pelo material que será empregado!

Pois que, por causa desses inescrupulosos e sórdidos médiuns, que um dia macularam e corromperam tão divina missão, a da Mediunidade, nossos abençoados Guardiões, os Exus, são discriminados e difamados, confundidos com demônios, kiumbas, eguns (as várias denominações para os Espíritos humanos maus e sem Luz), quando, na verdade, Exu é a "polícia do Astral". Exus são espíritos que estão, pelo menos, um nível acima de nós, tão em caminhada à Luz quanto nós, mas que tomaram para si a incumbência de levar  e fazer prevalecer a Ordem e a Justiça no nosso mundo, em todos os Planos que aqui se compõe, tanto este visível quanto o invisível - e além.

Exu, como eles mesmo dizem, é a Luz nas Trevas!

São Espíritos que se sacrificam em nome do Pai e a favor de nós - sim, NÓS, seus irmãos, muitas vezes ingratos! São Espíritos que adensam a sua matéria sutil e descem a níveis tão grosseiros que até mesmo nós encarnados, seres então adensados, não suportaríamos pela carga tóxica que emana de tais regiões. Umbral é fichinha perto dos lugares que os Exus se metem para desmontar antros de magia negra e resgatar outros irmãos que despertam a Luz em suas consciências, cansados de percorrer a estrada torta. Como o próprio nome diz, Umbral é somente a porta de entrada. Os Guardiões vão a níveis ainda mais profundos, chamados de Sub Crosta, que é o verdadeiro Inferno que a Igreja tem ensinado há séculos. Se já trememos e nos arrepiamos quando sentimos uma pequena descarga de energia perniciosa desferida por um encarnado ou desencarnado que está de pinimba conosco, imagina se nós conseguiríamos suportar a toxicidade e o peso áspero de tais regiões, tão agregadas de maldade e corrupção?!

Pois bem, os Exus conseguem. São eles que vão bater de frente com essa energia densa, negra e ácida. São eles que vêm nos socorrer e nos protege, quando invocamos a ajuda de Deus Pai ou Filho. "Exu é assim, assim ele é. Exu pode não ser anjo, mas diabo ele não é", como bem diz um de seus inúmeros pontos cantados.

Salve a todos os Exus Guardiões do Astral!


Fonte: http://materiastral.blogspot.com.br/

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.