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domingo, 11 de março de 2012

Não Existem Coincidências e Nada Acontece por Acaso



Há três semanas venho recebendo e-mails desesperados. São, na maioria, de mulheres que foram trocadas por outras mulheres. Casamentos de 10 anos ou mais destruídos pela repentina notícia de que o parceiro tem outra.

Repentina notícia? É isso que toca a minha consciência. Relacionamentos de tantos anos não podem assim, num passo de mágica, ser abalados. No mínimo, esta convivência já vinha recebendo sinais de que algo não ia bem.

Tem de tudo nos e-mails: mulheres em tal desespero que estão recorrendo à magia negra; outras pensando em se matar; outras perdendo peso e vitalidade a ponto de não terem mais forças para o trabalho, nem disposição para a vida; outras contratando detetives para descobrir tudo e processar o ex por perdas e danos. Tem uma que está se internando para fazer uma plástica da cabeça aos pés. Não recebi nenhum e-mail dizendo:

- Vou tentar entender o que está acontecendo e procurar receber com calma e serenidade a lição que a vida quer me oferecer com toda a sua generosidade.

- Vou buscar alguma ajuda para aprender a não morrer por dentro quando algo morre fora de mim.

Ontem ouvi dizer que uma mulher foi assassinada pela ex-mulher do ex-marido ou ex-namorado dela (não entendi muito bem). O palco da desgraça terá sido uma lanchonete famosa aqui em São Paulo onde crianças costumam comer com seus pais e amigos na hora das refeições.

Claro que o clima energético do Planeta não está pacífico. E isso ressoa em todos os seres vivos. No Chile um tremendo terremoto abalou o país alguns dias atrás, na Califórnia outro tremor de terra, no Brasil o esgoto do governo aberto para mostrar aquilo que todos já sabiam...

É preciso ter muita fé e elevação espiritual para entender que isso tudo faz parte de uma lavagem planetária que, segundo dizem, só está começando e que vai se arrastar até 2012. Não sei. Sinto apenas que algum portal foi aberto e que tudo será pouco a pouco questionado. Os ventos da mudança vão soprar sobre todos os corações.

Talvez isso explique, em parte, esta série de mulheres abandonadas por seus maridos, namorados, companheiros, parceiros. Este desespero coletivo onde não encontramos nos nossos líderes a necessária confiança para vivermos nossos conflitos pessoais.

Os governantes deste país também nos traíram. E não foram só as mulheres. Foi o povo todo. Como disse uma gaúcha que encontrei na sala de espera do aeroporto de Porto Alegre:

- A gente vai para as eleições pensando que agora é que vai ser bom e não demora nada percebemos que, na verdade, nos juntamos a um estranho, não cuidamos da relação e um dia assistimos a casa cair.

É a mesma relação que temos nas nossas parcerias amorosas. A gente casa num clima de flores cor de rosa e esquece de regá-las todos os dias. Vai descuidando, vai deixando a erva daninha minar, sufocar, matar o diálogo, o afeto, a compaixão. E quando abre os olhos, o jardim morreu e não sobrou nenhuma planta com vida. Aí é o tal de correr atrás com o coração cheio de revolta, ódio, raiva, aflição e angústia. E é um tal de querer recuperar o tempo perdido num só dia. Isso não existe, não é possível. Vida a gente vive a cada segundo. Passado é um tempo que não volta mais.

Infelizmente nós não temos o habito de cuidar do que é nosso. Em todos os sentidos. Entregamos nosso país ao primeiro que passa, entregamos o nosso coração ao primeiro que sorri para ele. Depois, colocamos tudo na mão de Deus e choramos em desespero quando descobrimos que Deus não é bom. Deus é justo.

Por Izabel Telles


Deixemos Deus, ser Deus! 

Deus não é “bom”, pois Deus é a Bondade, Deus Não é “Justo”, pois Deus é a Justiça... Não culpemos Deus por nossas prioridades e escolhas... a culpa é somente nossa (nós é que escolhemos o caminho) e ao desencarnarmos teremos melhor consciência de tudo isso... Não existem coincidências e nada acontece por acaso!

Denis Sant’Ana

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.