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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ser Médium é...



Todos aqueles que percebem e sentem a presença de uma ação espiritual, seja de qualquer forma, numa atuação positiva ou negativa, é Médium. Ser Médium significa estar no meio, é ser  intermediário entre a vida espiritual e a material, todos que se comunicam ou sentem a presença de Deus, anjos, santos, orixás, mentores, espíritos... são Médiuns.

Significa ter o campo mediúnico mais sensível. O campo mediúnico, também conhecido por Campo Eletromagnético (não confundir com a aura)  tem a função de captar as energias etéreas e fazer a ligação com o Plano Espiritual. Está situado no chacra coronário e se espalha em volta do corpo. Dependendo do estado mental do indivíduo, este campo irá sintonizar uma freqüência energética e captar automaticamente uma energia afim, isto é, se o indivíduo estiver com seu mental negativo, irá captar energias negativas, se positivo, energias positivas.

Tanto os espíritos do Alto como os do Embaixo transitam por essas freqüências e só podem acessar o indivíduo se ele estiver na mesma sintonia. É a Lei da Afinidade, o “Diga com quem andas, que direi quem tu és”

Todos os indivíduos possuem esse campo mediúnico, mas os médiuns, uns mais que os outros, os tem mais aflorado, mais sensível, mais atrativo.

Caso queira fazer uso de seu livre arbítrio e não seguir o caminho da espiritualidade, o indivíduo precisará manter total controle sobre seu mental para que este campo não fique sobrecarregado de energias negativas e o desequilibre totalmente. Se isso não ocorrer, seu campo vai ficando negativo e pesado, influenciando seus sentimentos e decisões e  interferindo em sua saúde física e mental, sua vida material, sentimental, familiar e  profissional.

O médium tem proteção espiritual, basta preservar esta proteção e sempre renová-la através de seus sentimentos e ações. Tentar tornar-se uma pessoa menos egoísta, mais caridosa, justa, equilibrada, passar pelas dificuldades cotidianas sem revolta, ter fé, esperança, compreensão, amor e sabedoria.

Internalizando suas virtudes, este médium se tornará um canal aberto e sem interferências entre seus mentores e as pessoas que o procuram. Através dele as energias positivas do Astral poderão fluir e interagir com as pessoas que dela necessitam.  Conseqüentemente, conquistará um equilíbrio mental que afetará de forma positiva a sua vida material

"Ser médium é:
Ser dono de suas obrigações e de suas responsabilidades.
É dividir com o próximo o dom que se manifesta em você de forma natural.
É fazer pelo próximo muitas vezes aquilo que você não consegue fazer por si mesmo.
É ser alívio para as horas de dor. É ser amparo para os desesperados.
É ser caminho para os perdidos. É ser telhado para os desabrigados.
 É ser luz no meio das trevas. É ser trevas em busca de luz.
 É ser único no meio da multidão. É ser multidão em busca do Um.
É perder para ganhar. É ganhar para perder.
É sorrir com vontade de chorar. É chorar sorrindo.
É gritar no meio do silêncio É fazer silêncio gritando.
É ser espinho a procura de uma rosa. É ser uma rosa sem espinho.
É pedir ajuda ajudando o próximo É pedir ajuda sem ser ajudado pelo próximo.
 É ser o próximo sem ser ajudado por ninguém. É ser ninguém no meio da dor, da raiva e do ódio
É ser ninguém pelo trabalho de alguém.
E mesmo sendo ninguém é fazer parte da criação se portando como um bem divino que mesmo não tendo nada, que mesmo não sentindo nada, que mesmo não pedindo nada, que mesmo não ganhando nada, ainda pede pelo próximo
Ainda sente pelo próximo e nada ganha pelo próximo
Sendo tudo isso, nada sou, nada sinto e nada tenho pois me chamo médium.
Vivo com a cabeça na luz e os pés nas trevas.
 Sou fruto do meio e a ele não temo, sou semente do Criador e a Ele amo e respeito pela vida e na vida daquele que eu chamo de Senhor do meu destino"

Exu Sete Porteiras

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.