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domingo, 22 de janeiro de 2012

Cuidados com a Manipulação de Energias

    
     Todo umbandista esclarecido sabe que não existe magia, no sentido estrito da palavra. O que se convencionou chamar “magia” é, na verdade, a manipulação de energias sutis, retiradas de elementos materiais e somadas à energia da vontade daquele que realiza o “ato mágico”.
 
      De um modo geral, as entidades que militam na Corrente Astral de Umbanda são exímias manipuladoras, desses elementos e, por conseguinte, especialistas na ciência astral que conhecemos como magia.
 
    Essas entidades conhecem as propriedades de velas, tabaco, água, álcool (manipulado sob a forma de bebidas), ervas, flores, cristais, além de símbolos e ícones, como roupas e fotografias de pessoas que são pedidas para a realização de trabalhos visando a efetuar curas ou descarregos, ou defesa espiritual de consulentes que não podem, ou não querem ir aos trabalhos.
 
     O conhecimento das propriedades, aliado ao de como fazer, torna os trabalhos realizados em verdadeiras bênçãos para aqueles a quem esses trabalhos são dirigidos, trazendo, saúde, paz, equilíbrio, harmonia, ou qualquer outra coisa de que o paciente esteja necessitando, sempre na medida do merecimento, é claro.
 
       O que é absolutamente necessário saber sobre isso – e que infelizmente muitas pessoas desconhecem – é que os melhores remédios que já foram e são fabricados, se não forem utilizados de forma correta, podem se tornar prejudiciais, ou até mesmo fatais. Pois o mesmo acontece com os trabalhos de manipulação realizados na Umbanda.
 
       Entidades umbralinas comprometidas com a prática do mal também são grandes manipuladoras e costumam utilizar os mesmos elementos manipulados pelas entidades benfeitoras, para produzir verdadeiras bombas astrais que são dirigidas contra aqueles que se encontram em suas listas de perseguição. A única diferença básica existente entre os materiais é que as entidades umbralinas costumam se servir de produtos de origem animal, como carne e sangue. Por essa razão, a Umbanda verdadeira, comprometida com o bem, jamais utiliza tais produtos em seus trabalhos, sob nenhuma hipótese, em nenhuma circunstância.
 
        Mesmo assim, os malfeitores do astral não perdem uma oportunidade de fazer o seu trabalho e, nessa hora, qualquer coisa serve (cabe lembrar que entre presos, até mesmo uma caneta pode ser convertida em arma perigosa), por isso é necessário que se tenha o mais absoluto cuidado na prática de trabalhos de manipulação.
 
      O umbandista esclarecido sabe que uma simples vela, acesa sem a devida orientação, pode ser mal utilizada e trazer resultados desastrosos, completamente diferentes daqueles que eram esperados, assim, o caminho seguro é sempre o de somente fazer aquilo que é devidamente orientado pelas entidades da casa, seguindo as orientações que forem dadas, sempre ao pé da letra, a fim de que o ato atinja realmente o objetivo pretendido.
 
       Pouquíssimos encarnados detêm conhecimentos seguros na área da manipulação de energias sutis. 
       Essa ciência é ainda um monopólio das entidades atuantes e somente elas são capazes de orientar a maneira correta de se fazer um trabalho.
 
     Por isso, irmão umbandista, seja cauteloso, seja prudente, esteja sempre vigilante e não ceda em nenhum momento à tentação de fazer qualquer tipo de trabalho por conta própria, contando com seus ínfimos conhecimentos aprendidos na prática costumeira dos terreiros. Muitas vezes um trabalho feito sem orientação, visando a fazer o bem a um ente querido, pode ter efeito totalmente contrário àquele pretendido e trazer conseqüências indesejadas, às vezes, até mesmo trágicas.
 
     Sempre que sentir ser necessário fazer algum trabalho para si mesmo, ou para outra pessoa, busque a orientação de uma entidade de sua confiança, desde que essa entidade esteja atendendo dentro do terreiro, em condições de segurança habituais para os dias de trabalho.
 
        Isso é sensatez.

 
         Fonte: http://neumbanda.blogspot.com

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.