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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mensagem de Uma Senhora Pombo Gira Caveira


     Um dia uma moça me procurou e perguntou meu nome. Eu disse: ―Sou Rosa Caveira. Ela respondeu:
 
     ―Credo! E eu: ―Credo por quê? Qual o motivo?
 
     ―Esquisito..., tornou ela.

    Bom, para quem não me conhece, vou explicar esse nome.

      Sou Rosa Caveira.

    Trabalho pela Rosa do Amor da Vida, trazendo a Caveira da Morte para tudo aquilo que pretenda matar o Amor.

    Não sou dona da Rosa e nem da Caveira. Sou apenas filha e servidora, por devoção. Do meu jeito, do jeito que posso.

      A Rosa é símbolo da Mãe da Compaixão.

      A Caveira é símbolo do Pai da Vida.

      A Rosa é o Amor Divino que não morre nunca.

      A Caveira só mostra e recolhe o que não pertence ao Amor, para restaurar a Vida. Pois sem Amor não há Vida.

      Trago a Rosa para dar Vida a quem desaprendeu a amar.

    Trago a Caveira para recolher o sentimento de amor que secou no coração humano.

      Se você olha para uma rosa, nem sempre lembra que a raiz dela está na terra. E a terra precisa de qualidade para manter essa vida. O que sustenta a flor não é visível ao olho comum. E o que pode estar matando a flor também não.

    Quem secou por dentro do coração deixou de viver. Ninguém vê, mas está acontecendo. Então eu trago a Caveira para recolher essa dor, essa “morte em vida”. E trago a Rosa para renascer aquele coração.

       Sou Rosa Caveira. E só. Ajudo como posso, para que mais e mais corações estejam vivos. E para que todos compreendam que Morte é renascimento, e nunca é fim.

      O tecido que adoece precisa ser removido, para que um novo surja e o todo se mantenha vivo. Tudo trabalha para que o Amor permaneça, pois Ele é Fonte de Vida.

     Nenhuma dor vem sozinha. Ela traz consigo a força da reparação.

      É isso que faço: trago caminhos de reparação para as dores do coração, para que todos tenham Vida.

       Receba da minha Rosa o Amor, a cor, o perfume, a luz. Desperte no seu coração o gosto pela Vida, que nasce alimentado pelo Perdão, pela Compaixão e a Misericórdia de Deus.

     Entregue para a minha Caveira tudo aquilo que vem consumindo o seu coração: a mágoa, o ressentimento, a revolta, o desamor, o desespero, a falta de confiança e o desrespeito por si mesmo, os pensamentos de vingança, tudo.

     E não queira amarrar ninguém ao seu lado! Porque o Amor não se impõe, Ele só abraça, acarinha e dá Vida. Desista desse crime, porque o Olho que Tudo Vê é também o Pai da Liberdade.

     Limpe a taça do seu coração do fel do desejo de posse a qualquer preço. Alimente-o com o Mel da Mãe da Compaixão, para ter também o amparo do Pai da Vida.

      Escolha se quer estar vivo ou se pretende ser um morto-vivo.

   Sua alma não morrerá nunca. Mas os seus sentimentos podem adoecer e secar. Não permita. Cultive rosas no seu coração e encontrará perfume em todos os caminhos por onde passar.

       Aceite a Rosa que lhe ofereço.

      A Caveira não lhe posso dar. Sem ela eu não teria como lhe ajudar a se tornar, para todo o sempre, uma filha ou um filho devoto da Rosa Maior.

      Aceite a Rosa do Amor e cultive-a no coração. Foi Ela quem me salvou quando eu andava perdida na escuridão, buscando morrer, sem saber que as almas não morrem jamais.

      Por isso me tornei uma servidora da Rosa e uma portadora da Caveira.

       Esta Caveira só faz por nos lembrar que “morte” é ilusão, pois o que existe é a Eternidade da Vida.


       Então, aproveite! Reaqueça seu coração de Amor e viva a Eternidade desde já.
 
        Laroyê Dona Rosa Caveira!!!


 
       Fonte: http://luzeumbanda.blogspot.com

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.