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domingo, 14 de agosto de 2011

A Vingança



Você considera a vingança como um ato de coragem ou de covardia?

Algumas pessoas acreditam que a vingança é uma demonstração de grande coragem. Afinal de contas não se pode tolerar uma afronta sem se rebaixar.

Pensam que a tolerância e a indulgência seriam prova de fraqueza ou de covardia.

Todavia, temos de convir que o ato de vingar-se jamais constitui prova de coragem.

Geralmente, quando buscamos revidar uma ofensa o fazemos movidos pelo medo do agressor ou da opinião pública.

Não importa que a nossa consciência nos acuse de covardia ou indignidade, o que nos interessa é que a sociedade não nos julgue assim.

O mesmo não ocorre com relação ao ato de perdoar. O perdão, sim, exige do ofendido muita coragem e dignidade.

Enquanto a vingança é uma ladeira fácil de descer, o perdão é uma ladeira difícil de subir.

Algumas pessoas costumam enfrentar corajosamente os mais graves perigos, mas sentem-se impotentes para tolerar uma pequena ofensa.

Escalam, com ousadia, altas montanhas, saltam de pára-quedas desafiando as alturas, enfrentam animais ferozes, aceitam os desafios do trânsito, navegam em mar revolto com bravura, mas não conseguem suportar um mínimo golpe da injustiça.

Dão grande prova de coragem em alguns pontos, mas não relevam a investida da ingratidão, da calúnia, do cinismo, da falsidade, da infidelidade.

Realmente fortes são aqueles que conseguem conter-se diante de uma agressão.

A verdadeira fortaleza está nas almas que não se descontrolam quando são ofendidas.

Que não se impacientam quando são incomodadas.

Que não se perturbam, quando são incompreendidas.

Que não se queixam, quando são prejudicadas.

Verdadeira coragem é aquela de que o cristo nos deu o exemplo.

Ele sofreu a ingratidão daqueles a quem havia ajudado, enfrentou o cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado, cuspiram-Lhe no rosto e O crucificaram, e Ele tomou uma única atitude: a do perdão.

Por várias vezes, em sua passagem pela terra, o Homem de Nazaré teve motivos de sobra para revidar ofensas, mas sempre optou pela dignidade de calar-se.

Diante das agressões recebidas, o Meigo Rabi da Galiléia passava lições grandiosas, como aconteceu com soldado que O esbofeteou quando estava de mãos amarradas.

Sem perder a serenidade habitual, o Cristo olhou-o nos olhos e lhe perguntou: se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei, por que me bates??

Essa é a atitude de uma alma verdadeiramente grande.

Pense nisso!

Se Jesus tivesse parado em meio à caminhada do Gólgota, largado a cruz injusta do suplício, para se voltar contra Seus agressores e exercer sobre eles o direito de vingança, certamente não teria passado à posteridade como Modelo de perfeição e de amor.


Pense nisso!


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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.