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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Problemas com Demanda



Em novembro/2001 passei por um problema envolvendo "fofocas" com uma turma muito próxima a mim.

Uma moça, que era muito minha amiga, envolveu minha namorada num problema sem solução, pelo menos pra mim.

Depois que a história e muitas estórias vieram à tona, tive problemas com meu pai-de-santo (que soube resolver com muita habilidade), mas sobrou para mim e um grande amigo o alvo dessas estórias.

Perdi a namorada e ganhei alguns inimigos, mesmo sem querer.

Dentre os inimigos, apresentam-se duas pessoas que, sem conhecimento de qualquer outra pessoa do meu grupo de amigos, praticam a magia negra.

Como foram atacados e, pensando que eu e meu amigo fomos os responsáveis pelo "estrago", resolveram "testar" sua magia negra contra nós. O bombardeio foi grande. Sentíamos grandes e fortes energias negativas a toda hora. Negócios dando errado. Problemas de trânsito. Problemas com a família, etc, etc, etc...

Eis o dilema: como resolver a situação???

Trabalho com um Exú que é um grande amigo e um guia de extrema sapiência.

Num dos trabalhos em que tive a oportunidade de conversar de maneira muito franca com ele e explicar-lhe a história e de como fomos envolvidos neste problema, prostrei-me a ouví-lo com toda a paciência e humildade.

Na verdade, eu queria mesmo é atacar as pessoas que me atacavam, seguindo o velho ditado: "A melhor defesa é o ataque".

O Exú, com muita calma e grande sabedoria que lhe são características, explicou-me:

"Meu amigo e querido cavalo. Dói-me saber que estão lhe atacando, ainda mais sabendo que estas pessoas pouco sabem o que estão fazendo.

Mas a solução não está em atacar também. O grande segredo é manipular a energia que está sendo enviada. Retirar dela o que lhe pode ser produtivo e positivo.

Aprender a se defender sem machucar qualquer outra pessoa.

Lembre-se, querido amigo, que saber manipular a energia é o verdadeiro segredo da magia.

A magia está em cada átomo que existe neste universo e qualquer pessoa pode ter a capacidade de manipulá-la para o bem ou para o mal.

A magia reside dentro de cada um, basta que saibam como procurá-la. Num espaço muito pequeno pode existir energia suficiente para destruir ou salvar o mundo. Os seres humanos é que não a conhecem ainda e não poderão conhecê-la enquanto houver o mal habitando seu coração.

Louvado seja aquele que a manipula para o bem, visando a cura das doenças, a paz para os aflitos, a solução dos problemas do seu próximo, pois esta é a Lei Divina.

A melhor maneira de se defender é aproveitar esta energia para tentar tirar as pessoas que a enviaram da escuridão em que se encontram.

Seu primeiro passo, embora muito difícil para qualquer um, é o perdão incondicional. Você estará combatendo esta energia com a maior força que existe: o amor.

A cada vez que estas pessoas tentarem enviar nova energia negativa contra você, seu escudo de amor e perdão a refletirá e a Lei do Retorno cuidará do resto.

Tenha sempre em mente que não há mal que supere o amor, não há energia negativa que consiga romper sua barreira de boas intenções e ações e a verdade sempre prevalecerá, cedo ou tarde ela aparecerá, cedo ou tarde em vosso limitado conhecimento do universo, mas será sempre na hora certa."

O Exú me mostrou ainda que, manipulando a energia da maneira correta, primeiro e inevitavelmente, as pessoas que demandaram contra mim e meu amigo, seriam diretamente atacadas, fazendo parecer que o "trabalho de magia negra" fora muito mal feito.

É importante lembrar que existem espíritos de baixo nível que responderam às solicitações deste trabalho de magia negra, pois foram "alimentados" para isso.

O primeiro retorno que tive foi: numa segunda-feira, dia de trabalho num terreiro, um desses espíritos "pagos" para nos atacar pediu ajuda para o chefe dos trabalhos desta casa. Foi o primeiro a desistir do ataque e procurar o caminho da luz. Já conseguimos então a obter sucesso.

O segundo retorno: na mesma semana, as pessoas que nos atacaram pareciam muito perturbadas durante os trabalhos. Não conseguiam concentração nem a paz necessária para o bom andamento de seus trabalhos.

O terceiro: sem sequer pedir, o Exú da pessoa que estava me atacando, antes de "subir" veio conversar comigo, Exú este que nunca tinha me dirigido a palavra. Veio me falar que meus negócios agora teriam sucesso. E me deu a chance de lhe falar:

"Meu pai, a única coisa que está me impedindo é a falta da verdade! Só quero que seu cavalo saiba da verdade e que nesta história eu não tenho culpa e ainda estou sendo atacado, mas como o senhor sabe, não conseguiram me atingir e nunca conseguirão, pois sei que o senhor não está envolvido."

Depois de conversar com o Exú, nunca me senti tão leve e realizado, sabendo que ele sabe da verdade e que não participaria desta falcatrua.

O que me dói é saber que dentro de uma gira de Umbanda ou qualquer outro tipo de trabalho, onde vamos praticar o bem, existem alguns elementos praticando a magia negra e "testando" seus ínfimos poderes e conhecimentos contra um irmão!!! E ainda bem que foi contra um irmão!!! Pior se fosse contra uma pessoa que não conhece o poder da magia e indefesa!

Agradeço às pessoas que demandaram contra nós, pois nos deram a possibilidade de aprender um pouco sobre energia, suas origens, destinos e como manipulá-la. Deram-nos a possibilidade de aumentar nossos conhecimentos sobre o amor e sua impenetrável barreira contra o mal.

Agradeço, também, a estes 2 Exús que sempre olham por nós e por muitos.

Agradeço, principalmente, ao nosso Pai, cuja Lei do Retorno prevaleceu em prol do amor.

Laroyê Exú.

Exú é mojibá.

Fonte http://www.umbandacomamor.com.br/

Um comentário:

  1. Interessante...Já vi e ouvi algo parecido
    Deu muita confusão no centro...até ataques
    verbais, Como eu era cambone ,,,tentei apenas
    analisar e tirar conclusões: na epoca não sabia se era guia ou medium q tava manifestando,
    Hje , mais madura não julgo apenas acho q "aquele
    q tem culpa, responde pelos atos" deixando nas mãos da Justiça Divina.
    Não me machuco mais... Laroiê Exu!

    ResponderExcluir

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.