Abra o livro da História
da Humanidade, em qualquer parte, e verá esta pergunta repetida inúmeras vezes:
Que é o bem e que é o mal?
Existe uma medida
absoluta, final e inquestionável do bem e do mal, que tivesse sido estabelecida
desde os tempos primórdios, e permaneça até não existir mais o tempo? Para
alguns a resposta está nos Dez Mandamentos; para outros, depende das condições
de tempo e lugar.
Vejamos a posição dos
seguintes filósofos:
Demócrito – a bondade não é uma questão de ação;
depende do desejo interior do homem. O homem bom não é o que pratica o bem, mas
o que deseja praticá-lo sempre.
Protágoras – "O homem é a medida de todas as
coisas" è Cada um tem o direito de determinar, por si, o que é o
bem e o que é o mal. è CAOS
Sócrates – o mais elevado bem que se pode medir tudo é
o conhecimento.
Platão – o mundo dos sentidos, doutrinava ele, é
irreal, transitório e mutável. Eis o mal. O verdadeiro mundo das idéias puras e
imutáveis é o do bem.
Aristóteles – o bem é a atitude racional para com as
sensações e os desejos.
Estóicos – o mais alto bem do homem está em agir em
harmonia com o mundo.
Santo
Agostinho – o mal é ausência
do bem, da mesma maneira que as trevas são a ausência da luz.
Abelardo – justiça e injustiça de um ato não estão no
ato em si, porém na intenção de quem o pratica.
Santo
Tomás de Aquino – o mais elevado
bem é a concretização de si mesmo conforme Deus ordenou.
Thomas
Hobbes (materialista) – aquilo que agrada ao homem é
bom e o que lhe causa dor ou desconforto é ruim.
Espinosa – o esforço de se preservar é um bem; o que
entrava esse esforço é um mal.
Kant – se o agente pratica o ato com boas
intenções, respeitando as leis morais, o ato é bom.
Fonte:
FROST JR., S. E. Ensinamentos
Básicos dos Grandes Filósofos. São Paulo: Cultrix
Por
Sérgio Biagi Gregório
Pense Nisso...
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