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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Não Olhe Para Mim... Por Maria Padilha




Não olhe para mim como uma mulher sensual, que ri e se diverte bebendo champanhe.

Não olhe para mim como uma mulher de muitos homens que favorece seus caprichos e esconde sua verdadeira intenção.

Não olhe para mim como uma cúmplice de seus desequilíbrios e testemunha de sua ignorância quando atentas contra a Lei Maior.

Não olhe para mim pensando que eu venho a pular de alegria com o seu ego, quando eu venho é para trabalhar.

Não olhe para mim como uma mulher de palavras ruins, quando sua boca é dominada por emoções que não sabes enfrentar.

Não me veja como um espírito feminino que gosta de se vestir de mil cores, porque eu não me importo com aparências, sou o que sou.

Não confunda o seu entusiasmo em querer chamar a atenção com a minha personalidade.

Não olhe para mim à procura de pretextos para atrair alguém que lhe interessa, não estou para brincadeiras sexuais travestidos de suposta sensualidade.

Não olhe para mim com a cara de fome, oferecendo sacrifícios de animais em troca de favores efêmeros e infantis. Não bebo sangue, o animal não me interessa, não sou das trevas, sou da luz trabalhando para Deus na escuridão…

Não olhe para mim pensando que sua loucura e descontrole ao incorporar é a minha suposta manifestação. Aprenda que é você o responsável por obter manter suas emoções ocultas no dia-a-dia.

Não olhe para mim supondo que eu vim para mostrar minha beleza. Eu não sou uma boneca de pano para a qual você pode vestir como quiser. Eu vim para trabalhar, não para competir contra estupidez.

Não olhe para mim como um produto que você vende para os iludidos, procurando tirar dinheiro de seus caprichos, desespero e desequilíbrios. Eu sou um instrumento divino, que não tem valor monetário. Faço caridade, não negócios.

Não olhe para mim como uma ex-prostituta, ou uma mulher de má fé. Sou um ser que trabalha nas trevas, a favor de Deus, pois assim ele desejou, não pelo que eu fui.

Não olhe para uma Pombagira supondo ser uma mulher de Exu, e que tem um filho que se chama Exu Mirim. Somos mistérios separados trabalhando pelo bem da humanidade.

Não olhe para uma Pombagira como um espírito que depende de sangue, de bebida, anéis, braceletes, vestidos, maquiagem, perfume, sapatos, etc, etc… Não sou marionete de teu ego, nem de tua mediocridade. Não vim para adornar seu corpo, como se você fosse um manequim. Estou aqui para demonstrar a simplicidade e determinação do Criador em suas ações.

Não olhe para uma Pombagira como uma degustação de milagres baratos que se pagam com lágrimas e gritos de animais sangrado entre falsos centros e falsos espíritos… O melhor milagre é que despertes do sonho do carnaval profano que chamam de gira ou sessão, e se volte para a realidade onde a Lei Maior e a Justiça Divina trabalham a favor da humanidade.

Pombagira é um instrumento de Deus, um mistério que executa as ações da Justiça Divina.

Pombagira não é o escândalo que se veem nas manifestações de alguns médiuns ególatras mergulhados na ilusão

Pombagira vai além da aparência. Estende-se à vontade do ser humano, à vontade do Criador, no estimulo da evolução, da expansão de consciência, da maturidade mental e emocional…

Pombagira transita pelas trevas lutando contra seres que perturbam a Luz.

Pombagira merece respeito, por isso venho hoje passar essa mensagem. Para que pares, reflitas e olhe ao seu redor e pergunte:

O que você faz com a sua Fé? Um circo de ignorância ou uma demonstração de respeito pela religião?

:::: Pombagira Maria Padilha ::::


Recebido espiritualmente por J.U. Retirado do site Umbanda Sagrada e traduzido por Peterson Danda.

Um comentário:

  1. Maria Padilha é luz Divina quem a associa com o Diabo é um falso profeta e inimigo dos necessidades alheias!!! Laroyê minha Rainha!!!

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.