Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

EXU - Guardiões a Mão Armada da Umbanda




Segundo os ensinamentos do Sr. Sete, o Guardião das Sombras, os guardiões e guardiãs chamados de Exus e Bobo - Giras (Pomba-Gira) são trabalhadores de primeira linha, uma organização mundial voltada para a preservação da harmonia e do equilíbrio nos diversos planos da vida.

Sobre os guardiões o livro “Umbanda - A Protosíntese Cósmica”  de F. Rivas Neto fala: “Exu como o Agente Executor da Magia e da Justiça Kármica, entidade responsável e conhecedora da movimentação de forças magísticas nos processos de agregação de forças positivas e desagregação de forças negativas no “eró” (segredo) da encruzilhada de Exu (a cruz dos quatro elementos)” - “Emissários da Luz para as Sombras”.

Espíritos desenvolvidos, inteligentes e conhecedores das leis kármicas e reencarnatórias se rebelaram em várias orbes parecidos com o nosso planeta (Terra) formando uma força contrária a renovação, reforma e evolução espiritual superior. Essas forças precisavam ser combatidas por uma força de igual poder e determinação, uma força de justiça que não estaria sujeita ao conceito temporal e por isso passageiro de bem ou mal, mas sim intimamente ligada ao conceito de Justiça Eterna, usando o conceito temporal de bem e mal como condição de sua própria evolução, aprendizado e equilíbrio das Leis Cósmicas que são eternas.

Com esse objetivo surgiu a Força de Execução da Justiça denominada Exu, suas funções são de vital importância para o equilíbrio do karma coletivo, grupal e individual. Exu não é um ser espiritual trevoso ou agente do mal e sim um agente espiritual com responsabilidades definidas perante o contexto da Lei Kármica, executor fiel das ordenações de cima para baixo, emissário executor da luz para as sombras e da sombra para as trevas.

Como tudo obedece a lei setenária (sete) os sete Orixás estenderam aos seus Guardiões da Luz para as Sombras o comando das ações, cobranças e reajustes kármicos, esses Guardiões arrebanharam aqueles espíritos que foram insurgentes e que reencarnando sucessivamente davam mostras desejosas de evolução e regeneração, completando assim seus ajustes necessários que cumprindo suas tarefas se libertariam das obrigações karmáticas atuando como Exu.

Criadas foram as sete organizações (falanges se podemos assim chamá-las) ditas de Exus Cabeças ou Exus Coroados, que comandam um exercito, dividido em demais planos, sub-planos, grupamentos e etc. Esses grupamentos serão analisados mais detalhadamente posteriormente quando do estudo mais aprofundado sobre os guardiões.

Os guardiões de terreiro são espíritos de desencarnados que pagam seus débitos karmicos através de trabalhos e orientações realizados para benefícios dos consulentes, agindo assim também em benefício próprio, do terreiro e  do plano espiritual superior.

Muitos deles são guerreiros de outras épocas, militares, políticos, ladrões e outros tipos de celerados que receberam a bênção e a oportunidade de perderem seus nomes e características individuais para trabalharem em uma das falanges dos Exus Coroados, assumindo assim características e nomes com os quais passarão a serem conhecidos por um tempo indeterminado trabalhando pelo benefício da individualidade e da coletividade humana, tornando-se especialistas em desfazer o mal que praticaram um dia, tornado felizes, muita das vezes, o mesmo tipo de pessoas que um dia fizeram sofrer, assim resgatando o pesado karma adquirido por eles com trabalho útil e não sofrendo em orbes espirituais de sofrimento e dor desmedidos.

Sobre isso o Sr. Sete explica com sabedoria:

“A academia da Terra, com suas múltiplas experiências, é o verdadeiro educandário, onde cada espírito se especializa naquilo que para si elegeu como forma de vida. Há muitos espíritos que na Terra tiveram experiências na carreira militar ou em alguma outra função que lhes propiciasse o desenvolvimento de certas qualidades necessárias a um Guardião. Do lado de cá, serão aproveitados como tal. Oferece-se ao espírito a oportunidade de continuar, no mundo extrafísico, trabalhando naquilo que sabe e, desse modo, aperfeiçoar seu conhecimento e ganhar mais experiência.

Muitos militares do passado, comprometidos com o mau uso do poder e da autoridade, são convocados e convidados a se reeducarem nas falanges dos guardiões, reaprendendo seu papel. Para tanto, defendem as obras da civilização em geral, o patrimônio cultural e as instituições beneméritas. Outros espíritos, que dominaram certos processos e meios de comunicação, quando encarnados, são convidados e estimulados a trabalhar nos vários laboratórios e bases de comunicação a serviço dos guardiões.

Generais, guerreiros, soldados, comandantes ou os simples recrutas, das diversas forças armadas da Terra, são aproveitados com a experiência que adquiriram. Transcorrido o tempo natural de transição, após a morte física, apresentamos a esses espíritos a oportunidade de se refazerem emocional e moralmente. Tal oportunidade são as atividades que poderão desempenhar do lado de cá da vida, obedecendo a um propósito superior.

Há diversos campos de atuação, como disse, tanto na defesa psíquica, energética ou espiritual de pessoas e instituições, como na proteção de comunidades e povos. Enfim, as possibilidades de trabalho do lado de cá são imensas.

Ao espírito desencarnado são apresentadas basicamente duas opções: ou ele permanece presa de seu sentimento de culpa, forjando situações aflitivas em torno de si, ou libera-se da culpa. Nesse caso, abrem-se inúmeras possibilidades de trabalho, aproveitando-se as experiências vividas e valorizando as aquisições pessoais. Qualquer experiência, ainda que equivocada ou difícil, é re-orientada, com objetivo útil à causa do bem e do equilíbrio. Caso o espírito opte pela segunda alternativa e assimile a idéia de continuar trabalhando em prol da humanidade, são ampliadas suas oportunidades à medida que amadurece.

Cada qual é responsável pelas conseqüências de seus atos: isso é imutável. Porém, a lei não impõe sofrimento a ninguém; ela dá oportunidades de reparação e resgate no desempenho de tarefas dignificantes.

O sofrimento é resultado da mente culpada, que forja, ela própria, as situações aflitivas dentro e em torno de si.

Sofrimento pelo sofrimento: donde já se viu?

A finalidade da lei não é o sofrimento, é o aprendizado. Ao trabalhar pelo bem, a ordem e a harmonia, o espírito terá tempo de solucionar com tranqüilidade os equívocos aos quais se entregou em seus excessos quando encarnado. Somos convidados a trabalhar, oferecendo à vida o que de melhor possuímos. Aos poucos vamos reparando dentro de nós aquilo que carece de conserto. Não é preciso estacionar em zonas mentais de sofrimento, absolutamente. Vamos caminhando, trabalhando como sabemos e como estamos, que os problemas vão encontrando a devida solução ao longo do tempo.”

Pelos ensinamentos do Sr. Sete podemos observar o quão equivocados estão os irmãos em permanecer com a idéia preconcebida que os Guardiões das falanges dos Exus são seres diabólicos com o desejo profundo de prejudicar a humanidade ou seres que a troco de migalhas materiais podem ser subornados a realizarem nossos caprichos mundanos inconseqüentes.

Da mesma maneira como é errôneo pensar nas Guardiãs da Luz para as Sombras, as Pombas-Giras como se todas tivessem sido no passado prostitutas sedutoras inconseqüentes ou adúlteras violentas, desequilibradas sexuais que “baixam” nos terreiros para continuarem seduzindo, agora os consulentes, ou trabalhando apenas com a intenção de realizarem caprichos materiais imorais ou sexualmente desmedidos.

Nos terreiros de evolução o trabalho dos Guardiões e Guardiãs são os mesmos, as guardiãs ainda agregam a importância de auxiliar a resolução de conflitos amorosos, violência familiar e desvios sexuais, além da importante missão de manter a família unida em amor e felicidade.

Ambos, Guardiões e Guardiãs são responsáveis pela segurança espiritual e psíquica da família, do lar, da casa de morada, do trabalho e do terreiro.

Auxiliam aos consulentes e seus “aparelhos” ou “cavalos” a obterem condições para poderem viver materialmente da melhor forma e de preferência sem sacrifícios, se possível. Amparando-os e protegendo-os quando das dificuldades surgidas por atitudes impensadas, mal direcionadas ou kármicas.

Fonte: http://eclesiadeluz.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.