Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Exu Pisa no Toco de um Galho Só!



Dá licença esse escora dar um recado usando para começo esse refrão: “Exu pisa no toco de um galho só!”

         Tudo no universo tem seu aspecto dual. O que está abaixo não prescinde do que está acima para poder chegar a linha divisória que demarca essas duas dimensões e de cátedra posso dizer que a caminhada é longa, não havendo razão para desperdício de tempo. É nesse ponto vibracional, entre outros,  que nós exus de umbanda trabalhamos refreando as investidas das trevas para a manutenção da luz.

         Aos que fazem por merecer, abrimos passagem e convidamos ao trabalho, aos que devem executamos a lei. Falta de caridade? Não! Bom senso! Pois para o delinqüente há o reajuste da Lei.

         O reino das sombras é uma verdade irrefutável! e nas minhas andanças tenho analisado que o que mais incomoda a alguns de vocês não é o conhecimento dessa verdade. O que mais vos incomoda é saber que muitas vezes são vocês mesmos que alimentam esse reino com vossos desejos espúrios quando deixam vir à tona a ânsia pelo poder, pelo enaltecimento e pela conquista das felicidades que os evidenciem. Quanta ilusão!
        
Pois é! O reino das sombras começa num lugar bem perto e acessível no qual vocês nunca colocam tramela – a mente de cada um – e nessa viagem, a estação terminal chama-se trevas!

         Quantos ditos chefes de terreiro ou denominações que equivalham não caem nessa armadilha? Achando que servem a luz, cada vez mais aprimoram a forma de oferendar a Exu num gasto exorbitante de iguarias que visam única e exclusivamente satisfazer egos que sempre estão inflados com respostas prontas para dar veracidade, seriedade, credibilidade e respaldo para esse tipo de manuseio.

         Há os que ainda tem a petulância de referirem nestes termos: “fazemos isso para Exu porque eles só gostam de coisas boas e de muita fartura, além de ser uma paga por toda segurança e proteção que dão ao nosso terreiro e aos nossos trabalhos.”

         Quanta inverdade! Quanta mistificação! Por quê?

         Em primeiro lugar quem está na carne são vocês e não nós! Portanto, não precisamos dessas ditas “coisas boas” que vocês justificam. Esse  conceito de bom de vocês deixa muito a desejar.

         Em segundo lugar quem gosta de paga é quiumba e não exu de lei!

         Estejam alertas crianças!

         Há muito lobo tresmalhado em pele de cordeiro e não é só no astral não!

         Escutem aqui uma coisa! Exu  não se vende, não manda sujar encruzilhada, não se troca, não se ilude e nem ilude, não engana e nem é enganado.

         Exu é exu! E nunca será um fantoche na mão de quem quer que seja. Exu tem trabalho a cumprir e assim o faz com ordem, disciplina e outorga.

         Tenho ouvido muita explicação estapafúrdia sobre o trabalho dos exus! Nós  sabemos muito bem a diferença entre qualidade e quantidade e preferimos sempre a primeira.

         Exu manipula elemento ao contrário de viver do elemento ou em função dele, até  porque existem gases no astral que vocês neste mundo físico nem tomaram ainda conhecimento!

         Ou pensam que as descobertas das partículas sub-atômicas são o ponto final de tudo?

         Querem realmente agradar a exu? Mas agradar mesmo? Desamolem vossas línguas ferinas, imolem vosso orgulho e vaidade e entendam de uma vez por todas que nós – os exus de umbanda – somos servidores dos Orixás a serviço dos Caboclos e Pretos Velhos e não bobos da corte que faz graça para quem rir melhor ou para quem pagar mais.


Exu pisa no toco

Exu pisa no galho

O galho se quebra

Exu não cai ô ganga

Ê exu olha pisa

No toco de um galho só!


Para quem entende de curimba e de exu eu já dei o meu recado!

Eh, eh, eh...

Marabô da Encruzilhada, um toquinho no astral!



Fonte: Gloria Zimmermann
Autor: Médium Mãe Luzia Nascimento em, 21/08/2008

Um comentário:

  1. Muito bem irmão, mas um texto de grande partilha fico feliz em poder compartilhar junto a todos um grande abraço em ti e na querida Monica.
    Beijos de Luz e muito Axé.
    Sandra

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.