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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Exu Mirim


       Exu Mirim na Umbanda

A umbanda vai além da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e interagindo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos humanos. Exu mirim muitas vezes tem acesso a campos e energias que os outros guias espirituais não têm.
     
    Lembre–se que a umbanda é a manifestação de “espírito para a caridade” não importando a forma ou o jeito de sua manifestação. Para aqueles que sentirem–se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em exu mirim verão uma linha de trabalho tão forte, interessante e querida como todas as outras.

1. Cada Orixá é um dos estados da Criação. Um é a Fé, outro é a Lei, outro é o Amor, e assim por diante, independente de suas interpretações religiosas.

2. Por serem estados, são indispensáveis, insubstituíveis e imprescindíveis á harmonia e ao equilíbrio do todo. O Estado da matéria considerado “frio” só é possível por causa da existência do estado “quente” e ambos na escala celsus indica os dois estados das temperaturas. Sem um não seria possível dizer se algo está frio ou quente; se algo é doce ou amargo, se algo é bom ou ruim, etc. É a esse tipo de “estado” que nos referimos e não a um território geográfico, certo?

3. Muitos são os estados da Criação e cada um é regido por um Orixá e é guardado e mantido por todos os outros, pois se um desaparecer (recolher-se em Deus), tal como numa escada, ficará faltando um degrau, e tal como numa escala de valores, estará faltando um grau que separe o seu anterior do seu posterior.

4. Quando a Umbanda iniciou-se no plano material, logo surgiu uma linha espiritual ocupada por espíritos infantis amáveis, bonzinhos, humildes, respeitosos e que chamavam todos(as) de titios e titias ao se dirigirem às pessoas ou aos Orixás e guias espirituais. Também chamavam os pretos velhos de vovô e de vovó. Até aí tudo bem!

5. Mas logo começaram a “baixar” uns espíritos infantis briguentos, encrenqueiros, mal-educados, intrometidos, chulos e que dirigiam–se às pessoas com desrespeito chamando-os disso e daquilo, tais como: seu pu.., sua p..., seu v...., seu isso e sua aquilo, certo? E quando inquiridos, se apresentavam como “exus” mirins, os exus infantis da Umbanda numa equivalência com um exú infantil ou um erê da esquerda existente no Candomblé de raiz nigeriana.

6. Exú Mirim assumiu o arquétipo que foi construído para ele: o de menino mal! E tudo ficou por aí com ninguém se questionando sobre tão con­trovertida entidade incorporadora em seus médiuns, pois ele dizia que todo médium tem na sua esquerda um Exú Mirim além de um e Exú e uma Pomba Gira.

7. De meninos mal educados, como tudo que “começa mal” tende a piorar, eis que as incorporações de entidades Exus Mirins começaram a ser proibida nos centros de Umbanda devido à vazão de desvios íntimos dos médiuns que eles extravasavam quando incorporavam nos seus.

8. De mal vistos, para pior, essa linha de trabalhos espirituais, (onde cada médium tem o seu Exú Mirim), quase desapareceu e só restaram as incorporações e os atendimentos de um ou outro Exu Mirim “muito bom” mesmo no ato de ajudar pessoas.

9. Então ficou assim decidido, mais ou menos, por muitos:

10. Exú Mirim existe, é mal educado e incon­trolável e de difícil doutrinação.

11. Vamos deixar Exú Mirim quieto e vamos trabalhar só com linhas espirituais doutrináveis e possíveis de serem controladas dentro de limites aceitáveis.

12. Exú Mirim praticamente desapareceu das manifestações Umbandistas porque suas incorporações fugiam do controle dos dirigentes e seus gestos e palavrões envergonhavam a todos.

13. Como é característica humana negar tudo o que não pode controlar e ocultar tudo o que “envergonha”, o mesmo foi feito com Exú Mirim, que existe, mas não é recomendável que incorpore em seus médiuns. Certo?

Errado, porque muitos médiuns já ajudaram a muitas pessoas com seus exus mirins doutrinadíssimos e nem um pouco influenciados pela personalidade “oculta” de quem os incorporavam.

Todos se adaptam a regras comportamentais se seus aplicadores forem rigorosos tanto com os médiuns quanto com quem incorporar neles.

O melhor exemplo começa com as incorporações comportadas de quem dirige os trabalhos espirituais. E uma boa orientação sobre as entidades ajuda muito porque, o que os médiuns internalizarem sobre elas será o regularizador das entidades.

Agora se, por acaso, o dirigente adota um comportamento discutível, aí seus médiuns o seguirão intuitivamente, pois o tomam como exemplo a ser seguido.

Em inúmeras observações, vimos os médiuns repetindo seus dirigentes e, inclusive, com as incorporações e danças dos guias incorporados neles. Essa assimilação natural ou intuitiva é um indicador de que o exemplo que vem “de cima” ainda é um dos melhores reguladores comportamentais.

Agora, quando o dirigente incorpora seu Exu Mirim e este, por ser do “chefe”, faz micagens, caretas, gestos obscenos, atira coisas nas pessoas, xinga-as e fala palavrões, aí tudo se degenera e seus médiuns procederão da mesma forma porque, em suas mentes e inconscientes é assim que seus Exus Mirins devem comportar-se quando incorporados.

Essa foi uma das razões para o ostracismo e que foi relegada à linha dos Exus Mirins. E isto, sem falarmos em supostos Exus Mirins que quando incorporavam ou ainda incorporam por aí afora, pegam ou lhe são dados saquinhos de papel que ficam cheirando, como se fossem as infelizes crianças de rua viciadas em cheira “cola de sapateiro”.

Certos comportamentos devem debitar ao arquétipo errôneo construído por pessoas desin­for­madas sobre essa linha de trabalhos espirituais Umbandistas.

1. Não são espíritos humanos, em hipótese alguma.

2. Exus Mirins são seres encantados da natureza provenientes da sétima dimensão à esquerda da que nós vivemos.

3. A irreverência ou má educação comportamental não é típico deles na dimensão onde vivem.

4. São naturalmente irrequietos e curiosos, mas nunca intrometidos ou desrespeitadores.

5. Por um processo osmótico espiritual, refletem o inconsciente de seus médiuns, tal como acontece com Exú e Pomba Gira. Logo, são nossos refletores naturais.

6. Gostam de beber as bebidas mais agradáveis ao paladar dos seus médiuns, sejam elas alcoólicas ou não.

7. Apreciam frutas ácidas e doces “duros”, tais como: rapadura, pé de moleque, quebra queixo, cocadas secas e balas “ardidas” (de menta ou hortelã).

8. Se bem doutrinados prestam inestimáveis trabalhos de auxilio aos freqüentadores dos centros de Umbanda.

9. Não aprovam ser invocados e oferen­da­dos em trabalhos de demandas e magias negativas contra pessoas.

10. Toda vez que seus médiuns os ativam pa­ra prejudicar os seus desafetos seus Exus Mirins se enfraquecem automaticamente já acon­teceram inúmeros casos de médiuns que ficaram sem seus verdadeiros Exus Mirins porque os usaram tanto contra seus desafetos que eles ficaram tão fracos que foram aprisionados em kiumbas oportunistas tomaram seus lugares junto aos seus médiuns, passando daí em diante a criar problemas para suas vítimas que ainda acreditavam que estavam incorporando seus verdadeiros Exus Mirins.

11. Eles raramente pedem seus assentamentos ou firmezas permanentes e preferem ser ofe­rendados periodicamente na natureza, tal co­mo as crianças da direita.

12. Se bem doutrinados e colocados a serviço dos freqüentadores dos centros umbandis­tas, realizam um trabalho caritativo único e insu­bs­tituível.

      Exu Mirim
Exu mirim - 7ª falange ou legião – yariri

As crianças tanto na esquerda quanto na direita, estão associadas às mães.

Exu mirim é um mistério natural manifestado por Deus.


Quem é, e o que representa para a umbanda o exu mirim?

Exu mirim (serguith), é o travesso das dimensões negativas, que com sua irreverência resolve qualquer mau entendido e desmancha as confusões. Guardião das linhas das águas trabalha junto com exus, e de preferência com as pomba gira. Ajuda a abrir caminhos, desfazer os malfeitos e incentiva o trabalho social para resgatar os que estão na marginalidade. Fazem par com os erês nas dimensões negativas, as meninas apresentam-se como pomba giras meninas.

São espíritos de muita luz e sabedoria, portadores de mistérios dos orixás, nunca os olhem como: engraçadinhos, coitadinhos e divertidos.

Exu mirim pólo equilibrador entre a direita e a esquerda, atuam como agente atrasador da evolução, faz o ser regredir vai fechando as faculdades por mau uso da mesma tanto no material como no espiritual.

Quando erramos em nossa vida, sofremos uma regressão (lei de causa e efeito), sejam umbandistas, espiritualistas ou pessoas comuns, essa regressão é feita por exu mirim, quando estamos no caminho certo de vida agem como agentes evolutivos.

O recomeço da vida, e o plano de atuação após essa regressão é feita por exu. Exu mirim elemento regredidor de nossas vidas.

Exu elemento vitalizador, dando continuação aos caminhos da vida ou do recomeço de vida.

Obs: Deus não é impiedoso, Deus não pune e nem castiga, o que existe sim é a conscientização ou regressão dos caminhos de vida, por acertos ou erros como já dito, a lei de causa e efeito, e nossas entidades e divindades estão ai para nos fazer cumprir as leis.

Apresentação: Apresenta-se sempre na forma e com roupagem de criança travessa, gostam da cor vermelho e preto.

Obs: É justamente a falange de exu mirim que as vezes se introduz nas ibejadas ́fazendo se passar por eles.

Campos de força: Encruzas próximas as praias (sempre a primeira vindo da linha da praia para as ruas) encruzas em y e os descampados.

Seu dia: Muito homenageado no dia 06/01 dia de reis.

Seus gostos: Gostam de doces escuros: chocolates, cigarrinhos de chocolates, chocolates com licores por dentro, doces de bananas, teta de nega etc... Também gostam de moedas, e suas bebidas: guaraná com um pouco de conhaque, coca cola com pinga, às vezes acrescentam um pouco de mel nas misturas.


      Algumas Considerações sobre Exu Mirim

Na religião de umbanda existe uma linha muito pouco comentada e compreendida, sendo por isso mesmo muitas vezes deixada "de lado" dentro dos centros e terreiros. É a linha de exu mirim.

Tabu dentro da religião, muitos poucos trabalham com essas entidades tão controvertidas e misteriosas, chegando a ponto de, em muitos lugares, duvidar-se muito da existência deles.

Na verdade, exu mirim é mais uma linha de esquerda dentro do ritual de umbanda, trabalhando junto com exu e pomba gira para a proteção e sustentação dos trabalhos da casa. Não aceitar exu mirim é proceder como em casas que não se aceita exu e pomba gira, mas que a partir do astral e sem que ninguém perceba, recebem a sua proteção. Afinal, "se sem exu não se faz nada, sem exu mirim menos ainda". Não nos chega dentro da cultura dos orixás (nagô) um culto a uma divindade ou “orixá exu mirim”, assim como não nos chega à existência de um “orixá pomba gira”. Apesar disso, sabemos da existência de um trono responsável pela força e vigor na criação (exu/mehor yê), assim como existe uma divindade trono responsável pelo estímulo em toda a criação (pombagira/mahor yê). Sendo assim, também existe uma divindade fechada e não revelada, que sustenta a força da linha de exu mirim. Seria o “orixá exu mirim” responsável por criar meios ou situações para o desenvolvimento do intelecto e o amadurecimento das pessoas (fator complicador). Dessa forma, enquanto exu vitaliza os sete sentidos da vida e pomba gira estimula-os, exu mirim traz situações e “complicações” para que utilizando o vigor e estimulados possamos vencer essas situações e evoluirmos como espíritos humanos.

Dentro da umbanda não acessamos nem cultuamos diretamente o orixá – mistério exu, mas sim o ativamos através de sua linha de trabalho formada por espíritos humanos assentados a esquerda dos orixás. Também assim fazemos com o mistério exu mirim, pois o acessamos através da linha de trabalho exu mirim, formada por "espíritos encantados" ligados a essa divindade regente.

Os exus mirins (entidades) apresentam-se como crianças travessas, brincalhonas, espertas e extrovertidas. Apesar de serem bem “agitadas”, suas manifestações deve estar sempre dentro do bom senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de umbanda, eles sempre se manifestam para a prática do bem sobre comando direto dos exus e pomba giras guardiões da casa.

Podemos dizer que os exus e pomba gira estão para os exus mirins, como os pretos velhos estão para as crianças da linha de Cosme e Damião.

Trazem nomes simbólicos análogos aos dos "exus adultos", demonstrando seu campo de atuação, energias, forças e orixás a quem respondem. Assim, temos exus mirins ligados ao campo santo: caveirinha, covinha, calunguinha, porteirinha. Ligados ao fogo: pimentinha, labareda, faísca, malagueta. Ligados a água: lodinho, ondinha, prainha, entre muitos e muitos outros, chegando a ponto de termos exus - mirins atuando em cada uma das sete linhas de umbanda.

Quando respeitados, bem direcionados e doutrinados pelos exus e pomba giras da casa, tornam–se ótimos trabalhadores, realizando trabalhos magníficos de limpeza astral, cura, quebras de demandas, etc. Utiliza–se de elementos magísticos comuns à linha de esquerda, como a pinga (normalmente misturado ao mel), o cigarro, cigarrilhas e charutos, a vela bicolor (vermelha e preta) etc. Uma força muito grande que exu mirim traz, é a força de “desenrolar” a nossa vida (fator desenrolador), levando todas as nossas complicações pessoais e “enrolações” para bem longe. Também são ótimos para acharem e revelarem trabalhos ou forças "negativas" que estejam atuando contra nós, "desocultando-as" e acabando com essas atuações.

A umbanda vai além da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e interagindo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos humanos. Exu mirim muitas vezes tem acesso a campos e energias que os outros guias espirituais não têm.

Lembre–se que a umbanda é a manifestação de “espírito para a caridade” não importando a forma ou o jeito de sua manifestação. Para aqueles que sentirem–se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em exu mirim verão uma linha de trabalho tão forte, interessante e querida como todas as outras.

Vamos resgatar os Exus Mirins da Umbanda e libertá-los do falso arquétipo que mentes e consciências distorcidas criaram para eles?

Salve os Trabalhadores incansáveis da Linha de Esquerda.  
          
         http://www.fucesp.com.br


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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.