Você sofre de ataque espiritual?
A obsessão espiritual é tão sutil,
imperceptível (o ser espiritual obsessor se aproveita de sua condição de
invisibilidade para prejudicar o obsidiado) que, na maioria dos casos, este não
percebe que está sendo atacado pelo seu desafeto espiritual (ser desencarnado
que o obsidiado prejudicou de alguma forma no passado - seja nesta ou em outras
vidas).
Portanto, o(a) obsessor(a) espiritual
movido(a) a ódio e desejo de vingança, quer a qualquer custo revidar o mal que
sofreu do obsidiado, atacando-o, podendo levá-lo -em casos mais extremos-, à
loucura (os hospitais psiquiátricos estão cheios de casos de obsessão espírita)
ou mesmo à morte. No entanto, lamentavelmente, os profissionais da área de
saúde (médicos, psicólogos e psiquiatras) ainda ignoram essa grave enfermidade
da alma, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, que
desconsidera o aspecto espiritual do paciente.
Faço um apelo -através desse artigo-,
que os profissionais de saúde que trabalham em seus consultórios, ambulatórios,
postos de saúde, pronto-socorro e, principalmente, nos hospitais psiquiátricos,
deixem de lado os preconceitos, a incredulidade e escutem atentamente o que o
paciente tem a dizer.
O próprio manual de estatística de
desordens mentais da APA (Associação Americana de Psiquiatria) -DSM IV- alerta
que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada (como
alucinação ou psicose), casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas
que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não
significar uma alucinação ou loucura. Por isso, é preciso fazer um diagnóstico
diferencial entre um distúrbio mediúnico e um distúrbio psiquiátrico
propriamente dito.
Em minha experiência no consultório,
ao conduzir mais de 8.000 sessões de regressão, através da TER (Terapia
Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual -ser desencarnado de
elevada evolução espiritual, responsável diretamente pela nossa evolução
espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim-, constato
que em 95% dos casos atendidos, se a causa espiritual (ataques espirituais) não
for o fator determinante do problema do paciente, é, sem dúvida alguma, um
fator agravante, sendo que em apenas 5%, a causa é puramente psicológica, não
havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora na origem de seu
problema.
Para o público leigo, ou mesmo para os
incrédulos, a obsessão espiritual, ou seja, os ataques espirituais, podem ser
algo longínquo ou distante de sua realidade, mas na minha prática clínica não o
é; pelo contrário, trata-se de uma rotina diária.
Dia após dia atendo pacientes em meu
consultório; veja em meu livro, Experiências de Regressão onde esclareço
detalhadamente a minha experiência com os seres obsessores e os benefícios
dessa terapia na cura dos problemas de meus pacientes, em que a causa de seu(s)
problema(s) é, em sua maioria, de origem espiritual.
Por conta desse trabalho com a
realidade espiritual, ou seja, com as manifestações espirituais obsessoras
provocando a patologia em meus pacientes, deixei de ser psicólogo (essa é a
minha formação acadêmica) e hoje me intitulo médico da alma.
Em verdade, com a TRE busco resgatar o
sentido original da palavra terapeuta, que na Grécia antiga "é aquele que
conduz até Deus". Não é à toa que prescrevo a oração do perdão para o
paciente realizar de coração aberto e irradiar muita luz para o seu desafeto
espiritual e ainda para que este possa ser auxiliado pelos seres amparadores e
levado à Luz.
Desta forma, a única terapêutica a ser
aplicada em casos de interferência obsessora é a reconciliação para que ambos
-obsessor e obsidiado-, possam se perdoar e se libertar definitivamente de seu
passado. Nessa terapia, sem dúvida alguma, o amor e o perdão realmente
libertam.
Quero ressaltar, entretanto, que essa
terapia não partiu de nenhum pressuposto teórico, mas da observação sistemática
dos relatos de meus pacientes em mais de 8.000 sessões de regressão -conforme
mencionei acima-, portanto, essa terapia é independente, desvinculada de
quaisquer instituição, religião, seita ou grupo, pois entendo que, quando o ser
humano se apega exclusivamente a algo, limita-se, e tende a cercear sua total
liberdade de pensamento, como espírito em evolução que é.
Sendo assim, observei que o paciente
pode estar sofrendo um assédio espiritual quando apresenta o seguinte quadro
clínico:
- Humor instável, mudança repentina de
humor, sem causa aparente;
-
Pressão ou dor na nuca, peso nos ombros, costas (é importante que o paciente
faça todos os exames necessários para descartar uma causa orgânica);
- Medo de dormir no escuro, insônia,
pesadelos freqüentes;
- Pensamentos negativistas ou suicidas;
- Vida "bloqueada", medos
infundados;
- Problemas físicos, sem origem
orgânica, após realizar os exames necessários.
Se tudo, ou um pouco de todos esses
sintomas mencionados, estiver acontecendo com o paciente (obviamente, é preciso
levar em consideração que cada caso é um caso, pois nem sempre esse quadro
clínico caracteriza um ataque espiritual), são fortes os indícios de que o
mesmo pode estar sendo atacado espiritualmente.
Os ataques espirituais podem também
ser a causa primária ou secundária (agravante) nos transtornos de humor
(depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (síndrome de pânico,
fobias, TOC - transtorno obsessivo compulsivo, ansiedade generalizada),
distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia, psicose), doenças orgânicas de
causa desconhecida pela medicina, dificuldades financeira/profissional
constantes e problemas de relacionamento interpessoal.
Caso Clínico:
Medo de dormir sozinha.
Mulher de 31 anos, solteira.
A paciente veio ao meu consultório
porque não conseguia dormir sozinha (dormia com a mãe no mesmo quarto), pois
desde criança sempre que dormia sozinha, tinha pesadelos constantes e sentia
que era atacada por um ser espiritual das trevas. Com isso, acordava gritando e
chorando.
Queria entender também por que os seus
relacionamentos amorosos não davam certo.
Recentemente, seu noivo a abandonara
para ficar com outra mulher. Com isso, vinham pensamentos suicidas e ainda o
desejo de se vingar dele.
Ao regredir, me relatou:
"Tenho a impressão que tem uma
presença espiritual boa aqui no consultório (nessa terapia, em muitos casos, o
paciente não vê os seres espirituais, mas intui, sente suas presenças). Sinto
que esse ser espiritual é um homem. (pausa).
Ele diz que é o meu mentor espiritual
(paciente também intui a comunicação com o ser espiritual, que ocorre de forma
intuitiva, em pensamento). Ele fala que quer ajudar a me libertar de meu
medo".
- Medo do quê? - Peço que a paciente
pergunte ao seu mentor espiritual.
"Diz que tenho medo de ver
espíritos, e que isso vem de uma outra vida. (pausa).
Ele fala que matei uma pessoa nessa
vida passada e a enterrei no quintal de uma casa... Vejo agora um lugar escuro
(trevas)... Vejo um homem com capa preta e ele me diz que vai me perseguir.
(pausa).
Acho que o matei... Ele diz que quer
se vingar de mim. Diz ainda que o matei porque o amava... Na verdade, eu o
matei porque ele me traiu. Fala que não vai me deixar em paz. Vejo agora uma
cena... o enterrei no quintal da casa onde eu morava nessa vida passada. Está
chovendo e choro muito. Estou sozinha, eu o enterro com muito ódio porque ele
me traiu. (pausa).
É o mesmo ódio que sinto na vida atual
quando o meu noivo me trocou por uma outra mulher. (pausa).
É esse ser espiritual que me faz sentir
medo de ver espíritos quando durmo sozinha... os pesadelos se originam pela
presença dele, me atacando enquanto durmo.
Ele está me dizendo novamente que não
vai me deixar em paz. Eu agora me vejo enterrando o seu corpo... na verdade, eu
o apunhalei, mas ele não morreu e acabei enterrando-o vivo (paciente fala
chorando). Eu me vejo brigando com ele, pego uma faca na cozinha e a enfio nas
costas dele.
Após tê-lo enterrado, dias depois, ele
começou a me assombrar, ficava me assustando nessa vida passada quando dormia.
Tinha pesadelos constantes, não conseguia dormir direito, ele me assustava,
escutava sempre alguém subindo a escada dessa casa.
Ele diz que tem muito ódio de
mim".
- Pergunte-lhe se ele sabe em que ano
ocorreu essa vida passada? - Peço à paciente.
"Diz que foi em 1898. Fala que
desde essa época vem me acompanhando em espírito. Ele me fala xingando... Agora
estou vendo um olho, me dá medo (nessa terapia, os seres espirituais costumam
se apresentar ao paciente mostrando o seu rosto ou parte dele, um par de olhos
ou um olho)".
- Você quer dizer algo para esse ser
espiritual? - Peço à paciente.
"Quero que ele me perdoe por ter
tirado sua vida, que vá para a luz (paciente fala chorando)".
Aproveitando esse momento, pedi à
paciente para que juntos, fizéssemos a oração do perdão, irradiando luz para
esse ser obsessor. Após a oração, a paciente me disse: "Agora o estou
vendo sendo resgatado por dois seres de luz... Eles o estão levando embora em
direção a uma luz maior.
Estou me sentindo bastante aliviada...
O meu mentor espiritual está me dizendo que agora podemos encerrar o nosso
trabalho".
Na sessão seguinte (3ª e última), a
paciente me relatou:
"Sinto novamente a presença de
meu mentor espiritual... Agora consigo vê-lo: ele é calvo, narigudo, usa uma
túnica branca. Ele está me dizendo que a vida atual é a nossa última
oportunidade para ficarmos juntos, que vem me acompanhando há três existências,
mas que agora vai me acompanhar somente na vida presente.
Revela que na próxima encarnação, virá
no lugar dele uma mentora espiritual, que será ela a cuidar de mim. Está me
dizendo que a partir de agora aquele ser vai me deixar ser feliz com outro
homem, pois era ele que estava boicotando, sabotando os meus relacionamentos
afetivos... mas finalmente entendeu que tenho que ser feliz.
O meu mentor espiritual está me
abraçando, fala que eu soube tudo que tinha de conhecer nessa terapia. Ele está
agradecendo ao senhor pelo trabalho desenvolvido aqui no consultório, e diz que
a minha vida daqui para frente irá melhorar... Está se despedindo, indo
embora".
Por Osvaldo Shimoda
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