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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Você Sofre de Ataque Espiritual?




Você sofre de ataque espiritual?

A obsessão espiritual é tão sutil, imperceptível (o ser espiritual obsessor se aproveita de sua condição de invisibilidade para prejudicar o obsidiado) que, na maioria dos casos, este não percebe que está sendo atacado pelo seu desafeto espiritual (ser desencarnado que o obsidiado prejudicou de alguma forma no passado - seja nesta ou em outras vidas).

Portanto, o(a) obsessor(a) espiritual movido(a) a ódio e desejo de vingança, quer a qualquer custo revidar o mal que sofreu do obsidiado, atacando-o, podendo levá-lo -em casos mais extremos-, à loucura (os hospitais psiquiátricos estão cheios de casos de obsessão espírita) ou mesmo à morte. No entanto, lamentavelmente, os profissionais da área de saúde (médicos, psicólogos e psiquiatras) ainda ignoram essa grave enfermidade da alma, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, que desconsidera o aspecto espiritual do paciente.

Faço um apelo -através desse artigo-, que os profissionais de saúde que trabalham em seus consultórios, ambulatórios, postos de saúde, pronto-socorro e, principalmente, nos hospitais psiquiátricos, deixem de lado os preconceitos, a incredulidade e escutem atentamente o que o paciente tem a dizer.

O próprio manual de estatística de desordens mentais da APA (Associação Americana de Psiquiatria) -DSM IV- alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada (como alucinação ou psicose), casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura. Por isso, é preciso fazer um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico e um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.

Em minha experiência no consultório, ao conduzir mais de 8.000 sessões de regressão, através da TER (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual -ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim-, constato que em 95% dos casos atendidos, se a causa espiritual (ataques espirituais) não for o fator determinante do problema do paciente, é, sem dúvida alguma, um fator agravante, sendo que em apenas 5%, a causa é puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora na origem de seu problema.

Para o público leigo, ou mesmo para os incrédulos, a obsessão espiritual, ou seja, os ataques espirituais, podem ser algo longínquo ou distante de sua realidade, mas na minha prática clínica não o é; pelo contrário, trata-se de uma rotina diária.

Dia após dia atendo pacientes em meu consultório; veja em meu livro, Experiências de Regressão onde esclareço detalhadamente a minha experiência com os seres obsessores e os benefícios dessa terapia na cura dos problemas de meus pacientes, em que a causa de seu(s) problema(s) é, em sua maioria, de origem espiritual.

Por conta desse trabalho com a realidade espiritual, ou seja, com as manifestações espirituais obsessoras provocando a patologia em meus pacientes, deixei de ser psicólogo (essa é a minha formação acadêmica) e hoje me intitulo médico da alma.

Em verdade, com a TRE busco resgatar o sentido original da palavra terapeuta, que na Grécia antiga "é aquele que conduz até Deus". Não é à toa que prescrevo a oração do perdão para o paciente realizar de coração aberto e irradiar muita luz para o seu desafeto espiritual e ainda para que este possa ser auxiliado pelos seres amparadores e levado à Luz.

Desta forma, a única terapêutica a ser aplicada em casos de interferência obsessora é a reconciliação para que ambos -obsessor e obsidiado-, possam se perdoar e se libertar definitivamente de seu passado. Nessa terapia, sem dúvida alguma, o amor e o perdão realmente libertam.

Quero ressaltar, entretanto, que essa terapia não partiu de nenhum pressuposto teórico, mas da observação sistemática dos relatos de meus pacientes em mais de 8.000 sessões de regressão -conforme mencionei acima-, portanto, essa terapia é independente, desvinculada de quaisquer instituição, religião, seita ou grupo, pois entendo que, quando o ser humano se apega exclusivamente a algo, limita-se, e tende a cercear sua total liberdade de pensamento, como espírito em evolução que é.

Sendo assim, observei que o paciente pode estar sofrendo um assédio espiritual quando apresenta o seguinte quadro clínico:

- Humor instável, mudança repentina de humor, sem causa aparente;

- Pressão ou dor na nuca, peso nos ombros, costas (é importante que o paciente faça todos os exames necessários para descartar uma causa orgânica);

- Medo de dormir no escuro, insônia, pesadelos freqüentes;

- Pensamentos negativistas ou suicidas;

- Vida "bloqueada", medos infundados;

- Problemas físicos, sem origem orgânica, após realizar os exames necessários.

Se tudo, ou um pouco de todos esses sintomas mencionados, estiver acontecendo com o paciente (obviamente, é preciso levar em consideração que cada caso é um caso, pois nem sempre esse quadro clínico caracteriza um ataque espiritual), são fortes os indícios de que o mesmo pode estar sendo atacado espiritualmente.

Os ataques espirituais podem também ser a causa primária ou secundária (agravante) nos transtornos de humor (depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (síndrome de pânico, fobias, TOC - transtorno obsessivo compulsivo, ansiedade generalizada), distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia, psicose), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, dificuldades financeira/profissional constantes e problemas de relacionamento interpessoal.

Caso Clínico:

Medo de dormir sozinha.

Mulher de 31 anos, solteira.


A paciente veio ao meu consultório porque não conseguia dormir sozinha (dormia com a mãe no mesmo quarto), pois desde criança sempre que dormia sozinha, tinha pesadelos constantes e sentia que era atacada por um ser espiritual das trevas. Com isso, acordava gritando e chorando.

Queria entender também por que os seus relacionamentos amorosos não davam certo.

Recentemente, seu noivo a abandonara para ficar com outra mulher. Com isso, vinham pensamentos suicidas e ainda o desejo de se vingar dele.

Ao regredir, me relatou: 

"Tenho a impressão que tem uma presença espiritual boa aqui no consultório (nessa terapia, em muitos casos, o paciente não vê os seres espirituais, mas intui, sente suas presenças). Sinto que esse ser espiritual é um homem. (pausa).

Ele diz que é o meu mentor espiritual (paciente também intui a comunicação com o ser espiritual, que ocorre de forma intuitiva, em pensamento). Ele fala que quer ajudar a me libertar de meu medo".

- Medo do quê? - Peço que a paciente pergunte ao seu mentor espiritual.

"Diz que tenho medo de ver espíritos, e que isso vem de uma outra vida. (pausa).

Ele fala que matei uma pessoa nessa vida passada e a enterrei no quintal de uma casa... Vejo agora um lugar escuro (trevas)... Vejo um homem com capa preta e ele me diz que vai me perseguir. (pausa).

Acho que o matei... Ele diz que quer se vingar de mim. Diz ainda que o matei porque o amava... Na verdade, eu o matei porque ele me traiu. Fala que não vai me deixar em paz. Vejo agora uma cena... o enterrei no quintal da casa onde eu morava nessa vida passada. Está chovendo e choro muito. Estou sozinha, eu o enterro com muito ódio porque ele me traiu. (pausa).

É o mesmo ódio que sinto na vida atual quando o meu noivo me trocou por uma outra mulher. (pausa).

É esse ser espiritual que me faz sentir medo de ver espíritos quando durmo sozinha... os pesadelos se originam pela presença dele, me atacando enquanto durmo.

Ele está me dizendo novamente que não vai me deixar em paz. Eu agora me vejo enterrando o seu corpo... na verdade, eu o apunhalei, mas ele não morreu e acabei enterrando-o vivo (paciente fala chorando). Eu me vejo brigando com ele, pego uma faca na cozinha e a enfio nas costas dele.

Após tê-lo enterrado, dias depois, ele começou a me assombrar, ficava me assustando nessa vida passada quando dormia. Tinha pesadelos constantes, não conseguia dormir direito, ele me assustava, escutava sempre alguém subindo a escada dessa casa.

Ele diz que tem muito ódio de mim".

- Pergunte-lhe se ele sabe em que ano ocorreu essa vida passada? - Peço à paciente.

"Diz que foi em 1898. Fala que desde essa época vem me acompanhando em espírito. Ele me fala xingando... Agora estou vendo um olho, me dá medo (nessa terapia, os seres espirituais costumam se apresentar ao paciente mostrando o seu rosto ou parte dele, um par de olhos ou um olho)".

- Você quer dizer algo para esse ser espiritual? - Peço à paciente.

"Quero que ele me perdoe por ter tirado sua vida, que vá para a luz (paciente fala chorando)".

Aproveitando esse momento, pedi à paciente para que juntos, fizéssemos a oração do perdão, irradiando luz para esse ser obsessor. Após a oração, a paciente me disse: "Agora o estou vendo sendo resgatado por dois seres de luz... Eles o estão levando embora em direção a uma luz maior.

Estou me sentindo bastante aliviada... O meu mentor espiritual está me dizendo que agora podemos encerrar o nosso trabalho".

Na sessão seguinte (3ª e última), a paciente me relatou: 

"Sinto novamente a presença de meu mentor espiritual... Agora consigo vê-lo: ele é calvo, narigudo, usa uma túnica branca. Ele está me dizendo que a vida atual é a nossa última oportunidade para ficarmos juntos, que vem me acompanhando há três existências, mas que agora vai me acompanhar somente na vida presente.

Revela que na próxima encarnação, virá no lugar dele uma mentora espiritual, que será ela a cuidar de mim. Está me dizendo que a partir de agora aquele ser vai me deixar ser feliz com outro homem, pois era ele que estava boicotando, sabotando os meus relacionamentos afetivos... mas finalmente entendeu que tenho que ser feliz.

O meu mentor espiritual está me abraçando, fala que eu soube tudo que tinha de conhecer nessa terapia. Ele está agradecendo ao senhor pelo trabalho desenvolvido aqui no consultório, e diz que a minha vida daqui para frente irá melhorar... Está se despedindo, indo embora".

Por Osvaldo Shimoda

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.