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segunda-feira, 8 de abril de 2013

As Sete Encruzilhadas




Sou Senhor Exu das Sete Encruzilhadas. Senhor porque quero respeito, mas não por minhas posses, porque eu mesmo não tenho nada. Nem mesmo minha falange me pertence, se aquele acima de mim a quer terei que entregar, com brigas e protestos, mas entrego.

Fui homem há muito tempo, tempo que hoje ninguém lembra mais. Caí! Mas caí por meus erros. Não culpo ninguém, fiz minhas próprias escolhas e ninguém tem nada haver com isso. Erro meu e ponto!

Trabalho nas encruzilhadas, onde todos os caminhos se cruzam... Uns vem e vão, outros se unem o se separam, mas todo caminho se cruza com algum outro em algum tempo...

As pessoas que passam por sua vida são caminhos que apenas se cruzam, travam uma encruzilhada em formato de Cruz realmente, se cruzaram num ponto e seguiram...

Os caminhos que se acompanham cruzam por um Y, onde cada qual segue seu caminho, se juntaram e começaram a caminhar juntos. Esses são complicados, pois muitas vezes o espaço é pouco, a rua estreita...

Caminhos também se separam numa encruzilhada em Y, as pernas que um dia andaram juntas, seguem rumos separados após uma encruzilhada em Y...

Temos encruzilhadas em X, quase em Cruz, mas com uma diferença, são caminhos que vêm de longe, se aproximando até se encontrarem, mas distanciam da mesma forma, se cruzam em algum ponto, onde deveriam se cruzar e nada mais...

Na encruzilhada em T, você tem escolhas a fazer. Seguir seu caminho para qual lado? Direita ou esquerda? Dar meia-volta, pois em frente tem um muro e voltar em seu caminho, refazer seus passos para traz e tentar de novo ou arriscar o desconhecido para algum dos dois lados...

Em todos esses encontros estarei lá, com as chaves da encruzilhada em minhas mãos...

Não sou senhor dos caminhos, mas trabalho nos caminhos que se cruzam, onde se cruzam... Se hoje você está lendo isto é porque minhas poucas palavras deveriam se cruzar com você em uma das Sete Encruzilhadas em que trabalho...

Tenho por fim as duas últimas encruzilhadas onde trabalho, das quais talvez tu não irá gostar. É onde abro o caminho por quem ou pelo que foi junto aos seus, trabalho na encruzilhada da vida com a morte, do bem com o mal, duas encruzilhadas que revelam a verdade e o caminho ao qual trilhar...

Quando a vida se cruza com a morte e algumas respostas aparecem, o bem e o mal de seu coração, de suas atitudes, se cruzarão pela ultima vez nesta passagem, Eu, Exu das Sete Encruzilhadas estarei lá para lhe receber na encruzilhada que mostrará quem você foi cruzando para o lado de quem você será. Trabalhe pelos seus, busque o caminho correto através das encruzilhadas da vida...

Saravá a todos!!!

Senhor Exu das Sete Encruzilhadas.


Texto inspirado mediunicamente ao médium Vander Augusto Pereira

Um comentário:

  1. Texto portador de excelentes,sábios e significativos conteúdos,realmente! Eu,por vários textos fortes e fortíssimos,marcantes,de orientação,alerta e advertência,e também por trabalhos oratórios ao vivo,todos com imenso sucesso,eis que fui ritualisticamente sagrada/consagrada uma Guardiã da Palavra,orgulhando-me imensamente de meu dom erístico no trato com nossa monumental Língua Portuguesa.Graças a Deus,com perícia considerada imbatível,pude,sim,brandir a Espada Flamífera deste nosso pátrio idioma,não contra pessoas,mas sim e sempre,contra espurcícias do astral inferior,contra vilipêndios,mazelas,sortilégios e conspurcações,vilipêndios e deturpações,no tocante ao sentido superlativamente belo e superior de nossa Umbanda Sagrada.Cumpri indefectivelmente bem este papel,com trabalhos pelo mundo afora,inclusive,traduzidos,isso foi ótimo,e agora deixo minha Espada Flamífera muito bem guardada,até anuência superior para voltar a usá-la,com mais rigor ainda,se e quando necessário assomar-se-me. Sempre agindo dentro da risca da linha da Lei,empenho-me infatigavelmente no Bem e na Evolução. Aqui consigno meu preito de ABSOLUTA identificação etológica e psicológica para com os Senhores Exus e Bombogiras de Lei,com meu total apreço e respeito a toda essa preciosíssima patrulha hiperfísica.SALVE A UMBANDA SAGRADA,SACERDÓCIO PURO,UNIVERSAL,KÓSMICO!! SALVE,PATRULHA SUPERIOR HIPERFÍSICA E KOSMO-SIDERAL!! SALVE OS IMPÉRIOS DA LUZ - meu/nosso berço,minha/nossa destinação ultérrima....

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.