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quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Papel dos Exus na Umbanda



Mesmo não conhecendo nada de Umbanda, provavelmente você já deve ter ouvido alguma história sobre a emblemática figura dos Exus. Tenho quase certeza que você já ouviu alguém assimilando sua imagem ao demônio, a feitiçaria ou a qualquer imagem negativa que possa existir. Se você conhece algum membro do movimento Neo-Pentecostal, em especial a IURD, a chance de você ter acreditado no “Demônio Exu” é ainda muito maior, fruto principalmente do trabalho de demonização orquestrado pelo seu líder, o EX-UMBANDISTA Edir Macedo.

Exu realmente é uma figura emblemática para que os desconhece. Até mesmo membros da própria Umbanda se confundem e acabam por perpetuar essa ideia negativa destes dedicados trabalhadores do Astral, seja através do uso daquelas estátuas grotescas, vermelhas e cheias de chifes e garras, que dizem representar seus guias, ou até mesmo pela falta de preparo em alguns terreiros, onde Kiumbas acabam se passando pelo papel de Exus e cometendo ações que em nada tem a ver com o trabalho destes gardiões.

Abaixo segue um texto psicografado por Pai Geró, dirigente do C.E.U Esperança, onde um destes trabalhadores da linha de Exu relata a verdadeira missão destes dedicados guardiões.

Onde se faz necessária a segurança e defesa contra energias negativas do Astral, lá está um destes guardiões pronto para ajudar.

Laróyè Exu!


Texto retirado do site Umbanda do Bem.

Muitos são os que gostam de colocar dentro de centros ou terreiros de Umbanda aquilo que suas mentes acham a respeito da figura de  Exu! E muitos são os que externam em suas manifestações mediúnicas aquilo que carregam dentro de si, atravessando na  maioria das vezes a vontade do espírito que se manifesta no intuito de fazer crer que realmente está incorporado. Tais práticas nos mostram diariamente em algumas manifestações “aberrações” não  permitindo que a figura do guardião se manifeste realmente como ele é.

Com o espetáculo de exagero que vemos em alguns médiuns a imagem da Umbanda cada vez mais se torna ofuscada perante aqueles que ainda não a conhecem em sua essência sagrada dando aberturas assim às diversas criticas que encontramos referenciando nossa imagem a demônios, bruxos, obsessores fazendo por responsabilidade de determinados médiuns desconhecida a real finalidade de nosso trabalho nos centros.

Exu de lei como assim tomo a liberdade para designar nossa classe de servidores, atuam não somente dentro de centros de Umbanda, mas também nas casas tidas como Kardecistas, repartições publicas, ruas, bairros, cidades, estados e em toda a parte que energeticamente se necessite manter a ordem e o equilíbrio (N.B.: inclusive, nas IGREJAS EVANGÉLICAS). Em um centro agimos como guardas que zelam pelo equilíbrio energético do mesmo, de seus médiuns e freqüentadores, impedindo espíritos desequilibrados de adentrarem o mesmo e criarem a desordem. Também atuamos na organização das caravanas que seguem nestas casas de espíritos em tratamento, tanto no horário de atendimento dos encarnados como quando as mesmas se encontram fechadas somente aos olhos humanos.

Nas ruas temos grupos divididos em responsabilidade orientada por um Guardião Maioral que comanda toda uma região e em cada posto aquele que assume de acordo com o seu grau de responsabilidade e preparo a guarda energética do mesmo. Ainda nos dividimos em grupos de resgates de espíritos e desequilíbrios diversos que se encontram não somente no plano de ação humano, mas também em campos de baixa vibração.

Compomos a guarda do astral e não nos vendemos ou impressionamos com bebidas, charutos e demais elementos que tem sua função concentradora de energia para determinados fins, vale lembrar que manuseamos estas mesmas energias no plano astral com ou sem o elemento e também muitas vezes os mesmos são utilizados para ”aqueles” que precisam ver para crer.

Nossa guarda se estende para hospitais, escolas, prisões e também aonde se usa a batina e a hóstia como culto ao Rabi da Galiléia. Muitos nos ignoram, julgam e outros até evitam falar de nós, mas o que todos se esquecem de é que sem guarda fica difícil manter o equilíbrio em certas situações.

É preciso conhecer para se respeitar!

É preciso abrir a mente e os olhos do espírito para ver o que esta acontecendo a sua volta, não estamos em um parque de diversões, estamos em um planeta em fase de evolução constante e competido por forças tanto da luz, quanto das trevas.

O preconceito e a falta de informação são um câncer que nos devora gradativamente, é preciso refletir e acima de tudo abrir sua mente.

Aos médiuns invigilantes, cada um a seu tempo colhe o que plantou.

Aos desinformados a oportunidade é vindoura!

Assim caminha a humanidade rumo a luz, e nós guardamos sempre  este caminhar!

Saudando as forças de todos! Saudando o Criador e todos os seus emissários do bem!

Na guarda da luz!

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.