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domingo, 6 de maio de 2012

Relacionamentos Amorosos?



Recebemos algumas solicitações de auxílio para a compreensão dos motivos que os relacionamentos amorosos não estão “dando certo”, ou porque a pessoa está sofrendo a atuação ou ataque de espíritos trevosos ou obsessores.

As pessoas ao fazerem a explanação dos seus problemas, invariavelmente dizem não entender o porquê das coisas, e ouvimos coisas do tipo:

· Há cerca de 2 anos conheci e comecei a namorar um homem, que se diz apaixonado por mim, embora ainda casado, eu adoooro ele e não tenho problemas pelo fato dele ter família...

· Não sou uma má pessoa, não quero fazer o mal pra ninguém...

· O que eu fiz pra merecer isto?

· Não consigo entender a implicância da minha mulher para que eu tome um chopp com meus amigos num barzinho... eu sempre fiz isso... desde minha época de solteiro... por que ela insiste em me mudar???

Como é fácil colocar a "culpa" no outro, não é verdade?

Como é fácil ver como “natural”, o que fazemos e como absurdo ou errado o que os outros fazem, não é mesmo?

E me pergunto: como será que as pessoas que se relacionam com alguém casado se sentiriam se estivessem no lugar do cônjuge traído? Como essas pessoas que saem de casa para “tomar um chopp com os amigos”, abandonando os compromissos assumidos, se sentiriam se o seu parceiro ou parceira fizesse a mesma coisa?

Sem dúvida, são todas pessoas “boas” que não “fazem mal a ninguém”, que só querem “viver em paz”, mas que também não fazem bem nenhum a ninguém. São apenas egoístas... e presunçosas. Egoístas pois só pensam em seu próprio prazer e satisfação e presunçosas porque tem opinião demasiado boa e lisonjeira sobre si mesmos, imodestas, vaidosas.

Será que elas acham que atitudes egoístas, presunçosas, interesseiras, escusas, envolvem apenas a si mesmas? Será que pensam que não atrairão companhias invisíveis que vibrem na mesma faixa de interesses? Será que pensam que fazerem apenas o que desejam e sentem vontade não magoará ou desrespeitará ninguém?

Obsessor só se aproxima de nós se houver algum tipo de afinidade. Não fazer o mal a ninguém não é garantia de mantermos espíritos trevosos longe de nós. Não é só ódio, revolta, raiva que atraem obsessor. Indolência, egoísmo, volúpia, desrespeito com o sentimento do próximo também atraem. E essas pessoas ainda perguntam o que fizeram para “merecer isto”... procuram os terreiros de Umbanda, considerando tudo uma grande injustiça; quando não afirmam categoricamente que a esposa esquecida em casa , ou a mulher do seu amante está fazendo macumba!!! Como se os terreiros de Umbanda fossem “Tendas de Milagres” e tivessem obrigação de resolver os problemas que elas mesmas criaram.

Aí ouvem um “sabão” da entidade que foram se consultar e ainda saem dizendo que o terreiro não presta... e coisas do tipo: “Vou lá naquele pai de santo que cobra “X” reais para desmanchar esse feitiço. Pago e me livro disto!! Essa lenga-lenga de “orai e vigiai” não é prá mim pois não estou fazendo nada demais... só quero ter uma vida normal, poxa!”

É meu amigo(a)... que pena que pense assim, pois o tal “pai de santo” vai certamente “resolver” o seu problema, atraindo mais desgraça para sua vida. Mas tudo bem, né? Afinal você só quer que a sua mulher cale a boca ou que o seu amante largue a mulher e família dele, não é mesmo?
Caso você mude de idéia ou perceba que tudo ao invés de melhorar e se resolver, piorou e queira melhorar-se e tentar aprender a respeitar a importância de um amor na vida de todos nós, o respeito ao próximo, melhorar-se para ser um(a) bom(a) marido/esposa e pai/mãe de família, melhorar-se para poder realmente ser feliz, seja em qualquer aspecto de sua vida, lembre-se daquele terreiro onde uma entidade tentou lhe mostrar isso através daquilo que considerou um “sabão”, mas que na realidade foi apenas um convite para receber um auxílio, para ser uma pessoa melhor, caridosa, atenciosa, amorosa e não egoísta e interesseira. Onde a entidade tentou mostrar a você que embora você fosse o principal causador da sua infelicidade, havia uma chance de tudo melhorar ... haveria um preço, é verdade, mas que não era um preço a ser pago em dinheiro, mas sim em empenho pessoal seu, em dedicação e em humildade para reconhecer-se imperfeito.

Lembre-se... você foi um dia a um Terreiro de Umbanda, cuja proposta sempre foi e será de nos auxiliar a aprender a sermos humildes e caridosos. Nos amparando nos momentos de dor, mas também nos lembrando constantemente que somente através do respeito, da caridade e do amor conseguiremos ser pessoas melhores e felizes, proporcionando-nos oportunidades únicas de fazermos o bem a quem quer que seja, inclusive aquele(a) que julgamos ser quem está nos “atrapalhando”.


Mãe Iassan - Dirigente do CECP

Um comentário:

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.