Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mitos e Realidades Pertinentes a Obsessão Espiritual



· Mito:
Minha banda cuida de mim.

Realidade:
É claro que a “sua banda” cuida de você. Mas e você “cuida” da sua língua? Você cuida da sua vida? Você cuida para que seja um bom instrumento de atuação do Astral Superior, ou se enche de vaidade por ser aparelho de tal ou qual guia?

Senhor(a) Médium, a vaidade é porta escancarada para a entrada de espíritos trevosos que visam nos desviar do caminho.

Toda atenção é pouca.

· Mito:
Eu faço caridade, participo das sessões, portanto estou livre disso.

Realidade:
Participar das sessões, dar passagem para as entidades, guias e protetores nunca foi “fazer caridade”, mas sim oportunidade de aprendizado e crescimento, pois que o maior beneficiado é o próprio médium.

Já tive o desprazer de ouvir médium dizendo que está doando o tempo dele, emprestando o corpo dele para o guia fazer caridade.

Quanta vaidade, empáfia e estupidez! Francamente!

Ainda bem que estou encarnada e sei que muito tenho que aprender ainda, pois se sou guia de trabalho desse médium mandava ele as favas!

Será que ele não vê nunca, não aprende nunca e não sente nunca? Será que está realmente com “guia na cabeça”?

Sinceramente acho que não, pois a bêncão que recebemos ao entrar em contato com nossos guias e protetores é insubstituível e se renova a cada gira. Esse médium não merece isso, mas principalmente o guia não merece um médium assim!


· Mito:
Se eu estou sofrendo ataque de obsessor é por culpa do terreiro, as defesas da Casa estão fracas.

Realidade:
Isso é passar atestado de incompetência para as suas próprias entidades que fazem parte da egrégora protetora da Casa em que atua como médium. Nós médiuns é que ficamos fracos ao ceder às nossas mazelas, ao ceder a nossa indolência.

Fácil isso, não?

Culpar o outro por uma fraqueza que é exclusivamente sua!

Os protetores e guias estão constantemente nos guardando e protegendo, mas a intensidade dessa energia protetora está diretamente ligada a nossa capacidade de nos mantermos vibracionalmente compatíveis à sua atuação.

· Mito:
Faço todos os preceitos direitinho. Em mim nada pega.

Realidade:
Olha a “onipotência mediúnica”. Médium que pensa assim, geralmente também não vê “nada demais” em atender em sua própria residência. Acha que meia dúzia de orações, pontos cantados e velas resolvem “qualquer parada”.

Ledo engano. Isso é vaidade, pura vaidade!

· Mito:
O meu terreiro é forte, resolve qualquer parada.

Realidade:
Olha a vaidade novamente!

Fácil também jogar para o terreiro e geralmente para o dirigente a responsabilidade total, não?

Além do mais não é função de terreiro nenhum “resolver qualquer parada”.

A força de um terreiro reside principalmente na qualidade dos médiuns que pertencem ao corpo mediúnico.
Isso explica o fato de muitos médiuns quererem fazer parte de um determinado terreiro, entrarem, mas não conseguirem continuar nele.

“Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos”.

Terreiro bom não é terreiro cheio de médiuns. Terreiro bom é terreiro que tenha bons médiuns, ou seja, médiuns compromissados verdadeiramente com o bem, com a caridade e que buscam constantemente ser um bom canal de comunicação com a espiritualidade superior.

Do livro: Umbanda, Mitos e Realidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.