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terça-feira, 2 de julho de 2013

Devemos Dar Comida para os Espíritos na Forma de Oferendas?




Os espíritos materializados e saudosistas das sensações de quando tinham um corpo físico, perambulam pela crosta terrena como se “vivos” estivessem e no mais das vezes se fazem passar por seres divinos, poderosos, explorando a crença baseada nos sistemas de troca com o além túmulo. Ao oferecer-lhes alimento na forma de comida, estas oferendas terão que ser ininterruptamente renovadas. Assim como o viciado que não fica sem a dose da droga, tais entidades podem se rebelar em violenta crise a qualquer momento se não forem devidamente saciadas. Outro enorme risco que os incautos que almejam agradar os espíritos para auferirem favores em troca de “comida” correm, é o de se tornarem eles os “repastos vivos” destes espíritos sorvedores de fluídos, ganhando para si um “escora”, literalmente o encosto que como intruso se abriga “grudando” no caramujo desocupado – vosso corpo físico.

Desde que a idéia de “repasto vivo” lembra refeição, é indubitável que estamos nos referindo às tristes condições de muitos encarnados que imprudentemente se transformam em verdadeiras refeições vivas para os desencarnados insaciáveis de sensações devassas e que, além de lhes exaurirem todas as energias vitais, enfraquecem-lhes a vontade e os tornam cada vez mais viciados aos desejos torpes do Além. Na ausência da comida pro “santo” ofertada, serve o alimento em digestão no estômago do encarnado ofertante, que pelas suas emanações etéreas será sorvido como se um aspirador de pó lhe grudasse no chacra umbilical e esplênico.

Aqueles que não se decidem a modificar sua conduta desregrada na vida humana não tardam em se transformar na abjeta condição de prolongamentos vivos da mórbida vontade dos espíritos pervertidos. Depois de perderem o controle de si mesmos e apresentarem estranhas enfermidades que provocam diagnósticos sentenciosos da medicina terrena, passam a viver excitados e aflitos, incessantemente acionados pelos seus “donos” do Além, que chegam a evitar-lhes qualquer aproximação amiga ou ensejo redentor. É de regra e técnica muito comum, entre os obsessores sabidos, do astral, cercarem os seus “repastos vivos” de cuidados especiais a fim de que se afastem de pessoas, ambientes, leituras, doutrinas, palestras ou filmes educativos que possam lhes despertar a consciência adormecida na hipnose maquiavélica e mostrar-lhes a sua escravidão ao vício. O processo sutilíssimo, que os espíritos das sombras desenvolvem felinamente em torno de suas vítimas, é muito difícil de ser percebido por aqueles que lhes caíram nas malhas sedutoras.

Por Ramatís / Atanagildo – A Vida Além da Sepultura.

Assista ao Vídeo abaixo:




"Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem regam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?"
Jesus - Mateus 6:26
 
Reiniciamos nossas atividades litúrgicas para o ano de 2013 (Triângulo da Fraternidade). Realizamos um rito para a reinserção de Axé -- fluído vital mantenedor -- na vibração de Oxóssi. Para tanto, oferendamos frutas e demais elementos deste Orixá na frente do congá, devidamente consagrados, constituindo-se um condensador energético liberador de prana vegetal que foi manipulado pelos Caboclos. Este Axé trabalhado pelos Guias é potencialmente movimentado em benefício de toda a nossa egrégora e dos presentes, enfim, da nossa comunidade terreiro. Para que fosse recebido todo o Axé deste Orixá durante os passes, se impôs que nos libertássemos de culpas e desculpas, abrindo nossos corações e mentes para o ser essencial, que todos nós somos independente do que temos. 

Conforme Jesus nos instrui:

"A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" 
Mateus 6:22-23

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.